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Haiti, São Paulo, Machu Picchu

por Sergio Scabia em Espiritualidade
Atualizado em 05/02/2010 13:15:30


A Água falou forte e claro

A água sempre me fascinou profundamente. Nunca a temi, nunca me incomodou ou assustou em toda minha vida. Desde sempre. Lembro como fosse hoje a surpresa, a alegria que tomou conta de mim quando, ainda pequeno, me ensinaram o seu ciclo perene, sua infinita capacidade de mudar de estado, tornando-se invisível quando vapor pela ação da temperatura, majestosa e inspiradora nuvem quando se condensa lá em cima no céu azul, portadora e mantenedora da vida quando finalmente retorna entre nós de formas distintas, de acordo com as condições metereológicas, mas sempre encantadora, ora na forma de gotas, de flocos de neve de infinitas texturas ou de poderoso granizo.
Parte dela evapora novamente, outra é consumida na superfície e grande quantidade se embrenha pelas frestas, pelos caminhos misteriosos do subsolo, descendo nas profundezas do reino mineral, sendo filtrada, enriquecida, sabiamente beneficiada com uma infinita gama de componentes químicos que a acompanham novamente à superfície, pelas fontes naturais ou pelos poços cavados pelo homem, única em sua composição, em seu código genético. Verdadeiramente o Universo em ação.

A água tem consciência
Se a água é o principal elemento no ciclo da vida, é claro que ela também deve ser um organismo vivo... Ela é, portanto, parte e ferramenta de uma inteligência superior, e deve atuar em seus ciclos também de acordo com as leis naturais, obedecendo, portanto, à lei do carma, que reza:
Toda Causa tem seu Efeito; todo o Efeito tem sua Causa; todas as coisas acontecem de acordo com a Lei: o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida. Existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei.

Masaru Emoto, o Missionário da água
Entrei em contato em 2002 com a obra de inestimável valor deste ser humano que entrou a fundo nas propriedades da água, que conseguiu nos trazer as incríveis imagens dos seus cristais, que podem assumir as mais variadas, as mais belas formas, quando colocadas em ambientes de oração, de meditação, ou na presença de crianças dando as mãos, ou exposta às mágicas vibrações das músicas dos grandes e imortais compositores clássicos... (para saber mais sobre o assunto, clique no link ao final do artigo)
Desde então, lembrando sempre que em meu corpo tenho cerca de 65 litros deste precioso líquido, procuro cuidar bem dele, pois sei que minhas emoções, minhas respostas, minha saúde física e mental, bem como os predicados da água que bebo, irão fazer uma enorme diferença em minha qualidade de vida.

A água e a unidade
Uma simples questão de raciocínio me permite dizer que as moléculas deste elemento sagrado que hoje estão em meu organismo, com certeza já fizeram parte de plantas, frutas, animais e outros seres humanos de todos os continentes, desde os primórdios, desde os tempos dos organismos unicelulares. Eu, Você, pela ação sutil da consciência da água que nos permeia, somos a síntese, a soma, o resultado final atualizado de tudo que existe.
E o próprio ar que respiramos, composto de vapor de água em concentrações que variam -até virar espessa neblina quando saturado-, nos une de forma absoluta, nos faz trocar informações, inspirações e intuições de forma completa, imperceptível e profunda. Em nossas células, por obra também desta simbiose, temos os registros, as memórias todas da Criação. É preciso, portanto, aprender a desenvolver mais a nossa latente capacidade mental, chegando finalmente a acessar de forma direta e clara a Verdade. A que liberta a todos definitivamente.

Sobre a catástrofe do Haiti
Masaru Emoto especula agora que a água pode também estar na origem dos terremotos, com sua forte e contínua ação subterrânea nas falhas geológicas, nas placas tectônicas do subsolo; a água retém informações, que, em sua maioria, provêm da mente humana... Emoto sugere que o estado energético desta água estaria refletindo, como um espelho, a mente das pessoas que vivem na superfície.
Assim, a disparidade energética das águas desses locais, em contraste com a água pura que se desloca incessantemente nos lençóis freáticos do solo, faz com que “quanto maior for a disparidade, menor o nível da energia sócio-econômica que se reflete nas pessoas, e mais forte o terremoto pode se tornar”. Isso aconteceu recentemente na Indonésia, no Irã, nas Filipinas e hoje no Haiti.
Creio que este seja um chamado a todos os seres da Terra, um pedido de transformação, de ajuda imediata para provar que a humanidade ainda tem compaixão, amor ao próximo, coragem de atuar coletiva e profundamente.

São Paulo machucada
Quem mora em São Paulo sabe o quanto a cidade está golpeada pelas chuvas que ininterruptamente, há 45 dias, a devastam. Muitos os mortos, os feridos, os desabrigados e os que perderam tudo aqui também. Fora os danos materiais, as árvores derrubadas, os bairros que estão ainda sem energia elétrica e os que permanecem alagados. Caos terrível no trânsito, funcionários que não chegam ao serviço; a Rodovia Dutra quase interrompida, com um trecho de pista que sumiu, pois foi literalmente “carregado” pela incrível força da água.
Será que o nível energético em nossa cidade é bom? Será que o aspecto sócio-econômico aqui está harmonioso, em equilíbrio? Ou será que algo precisa ser feito, com urgência, pelas autoridades, pelos cidadãos, pelos que podem dar o exemplo, fazendo efetivamente algo na direção correta? Ou podemos continuar a carregar o fardo de tanta disparidade como se nada fosse? É justo deixar a cidade sufocar, estrangulada pelas obras, pelo já caótico sistema de transporte, pela infindável saturação e especulação imobiliária?

Machu Picchu
Quando eu soube do desastre que assolou a região sagrada deste santuário Inka, no Peru, faz duas semanas, deixando além disso centenas de brasileiros ao relento e passando fome, obrigando nosso governo a providenciar resgates de emergência, veio como um raio, fortíssimo, em minha mente, o que pode ter provocado o desastre: o descaso, a agressão ao habitat natural provocada pelo turismo selvagem, com os inúmeros e por vezes desrespeitosos grupos de seres humanos descompromissados com as questões espirituais a perturbar com sua baixa energia este templo da natureza, este refúgio outrora indevassável -inclusive aos colonizadores espanhóis-, e que agora pode ser alcançado até de helicóptero por pessoas de grandes recursos, mas de pequena compreensão energética, ou virar palco de burlescos reality shows.
Há também os auto-intitulados xamãs que levam caravanas de adeptos para lá realizar rituais por vezes absurdos... em nome do lucro, obviamente.
O que V. acha? O que podemos fazer
Enviar nossas orações e pensamentos de amor e gratidão para as pessoas e para a água no Haiti; orar, mesmo que de longe, para eles, para que tal manifestação destrutiva não volte a ocorrer e para que a água local tenha uma rápida recuperação em suas belas formas cristalinas, muito em breve. De que forma podemos fazer isso para o Haiti, São Paulo e todas as localidades onde a situação seja de calamidade?
Simples, vamos realizar um ritual sugerido pelo “missionário da água”; visto que tudo está interconectado... vamos passar, através desse precioso líquido, nossos desejos, intenções de amor e gratidão para a água do local escolhido, como pode ser visto pela imagem que acompanha o texto.
Se V. puder, de manhã e ao deitar envie de seu coração sua vibração de amor e luz para a água engarrafada, que será muito bem recebida. Poderá usar mais garrafas, para outros lugares...
O amor é infinito, não tem limites.
Estará ajudando a todos, tenha certeza. Estamos penetrando em uma dimensão na qual distância e tempo nada significam e onde somente o amor reina.

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sergio
Sergio Scabia é co-fundador do Site Somos Todos UM
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