Como reconquistar um amor perdido!
por Rosana Braga em Almas GêmeasAtualizado em 12/01/2023 11:07:30
Seu relacionamento terminou e você não se conforma? Talvez tenha cometido algum erro e o outro não a perdoou? Ou talvez tenha sido o outro mesmo a errar e ir embora, mas ainda assim você quer mais uma chance?
Tem a impressão de que nunca mais vai amar alguém como amou essa pessoa que foi embora? Quer reconquistá-la? Quer começar de novo e, desta vez, fazer diferente, fazer melhor? Sua sensação é de que esta história não acabou?
Em primeiro lugar, procure se dar conta de que uma relação não acaba da noite para o dia. Certamente, vários pequenos (ou até grandes) sinais mostravam que algo não ia bem. E vocês foram levando, disfarçando, adiando decisões, pulando conversas e apostando que a história se resolveria sozinha.
Quando acordaram, estavam assim: separados. O outro não quer mais e foi embora. Tudo terminado. E daí, bateu o desespero, o medo, o vazio. Talvez algum arrependimento ou, pior, aquela sensação de realmente não entender por que tinha de ser assim, tão radical, já que você ainda ama. Ou pensa que ama.
Enfim, mergulhado na mais terrível e insana dor --a do abandono-- você perde a noção da realidade. Em vez de respirar, procurar um amigo, desabafar, dar tempo ao tempo e confiar na sabedoria do Universo, você enlouquece na tentativa de fazer o outro rever sua decisão e voltar. Quer retomar de onde pararam ou refazer a história, custe o que custar. Só que não percebe que essa dinâmica pode lhe custar muito mais caro do que você imagina ou pode pagar.
Então, sugiro que você observe alguns importantes detalhes deste cenário de dor. Reflita sobre eles e, com mais clareza e consciência, descubra o que fazer, como fazer, por que fazer e, sobretudo, se vale mesmo a pena fazer.
Em seguida, inclusive pra conseguir enxergar melhor tudo o que aconteceu até agora, pegue uma folha de papel e uma caneta e comece a desenhar um mapa desse relacionamento, independentemente do tempo que ele durou.
Se aconteceu algo específico para que se desse a ruptura, divida o papel em "AA" e "DA", ou seja, antes do tal acontecimento que sucumbiu na separação de vocês e depois do acontecimento. E escreva como era a relação. Você também pode dividir o antes e o depois em duas partes: de um lado, escreva o que era bom e do outro, escreva o que te deixava insatisfeito nas duas fases.
Tente ser o mais fiel e equilibrado possível na descrição. Lembre-se de que o fato de estar sofrendo pela perda dessa pessoa, faz com que você tenda a aumentar as lembranças boas e esquecer ou diminuir as ruins. Não engane a si mesmo. Não jogue fora a chance que a vida está lhe dando de aprender com tudo isso e poder fazer uma escolha que realmente tem a ver com o que você deseja para sua vida.
Ao final, reveja o que escreveu, faça os ajustes necessários e guarde o papel por três noites seguidas. Durante esses dias, não tente uma reaproximação. Não mande mensagens, nem telefone. É o seu tempo. Tempo de despertar para a sua verdade. Na manhã do quarto dia, releia tudo o que escreveu com muita calma, num lugar tranquilo, e tome a sua decisão!
Sabendo que não existem relações e nem pessoas perfeitas, e considerando que a medida certa é aquela que vai de encontro com os seus desejos mais profundos e com os seus valores sobre o que seja respeito, confiança e admiração, responda para si mesmo: vale a pena lutar por esse amor? É esse tipo de relacionamento que quero ter? É com uma pessoa assim, com esse caráter e essa personalidade, que quero passar os próximos anos de minha vida?
Se a resposta for sim, encha-se de amor próprio e consciência e faça o seu melhor! Mostre a ela por que acredita que merecem mais uma chance e conte sobre tudo o que está disposto a fazer para que vocês se entendam e esteja certo de que se ainda houver amor, dará certo. Se não der, é porque realmente não tinha de ser. Pelo menos não agora!
Mas se a resposta for não, então, aprenda o que tiver de aprender e siga em frente. A vida não pára até que seu coração esteja pronto pra recomeçar. Até porque é no exercício de viver que ele se refaz. Abra-se para o novo e, quando menos esperar, descobrirá que o melhor estava por vir.
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