Como saber se é amor?!?
por Rosana Braga em Almas GêmeasAtualizado em 06/08/2004 12:40:10
Muitas vezes, quando começamos a nos relacionar, ou mesmo quando já estamos com uma pessoa há bastante tempo, nos pegamos com uma dúvida que parece colocar em “cheque-mate” toda a nossa disponibilidade interna de continuar esta relação. A grande dúvida é: será que é amor? Como saber?
Em primeiro lugar, creio que “saber” não seja o mais importante. Saber só nos serve para nomear os sentimentos, para tentar explicá-los... e nem sempre isso realmente acrescenta algo significativo para nós mesmos ou para o outro. Portanto, mais importante do que saber é sentir e agir. Ou seja, talvez você não saiba exatamente o que sente, mas sente e age de tal forma que fica satisfeito e satisfaz a pessoa que está com você. Pronto, isso basta!
Mas supondo que você não esteja satisfeito ou que seja importante para você ou para o seu companheiro compreender melhor o que você sente, então voltamos às questões: será que é amor? Como saber?
Não há uma fórmula pronta, onde você encaixa seus dados e chega a uma resposta conclusiva, do tipo “sim” ou “não”. Até porque, como sempre defendi, acredito no amor como um caminho para a evolução. Cada um de nós está num grau diferente de consciência e de percepção de si mesmo.
Se considerarmos que uma pessoa bastante evoluída ama sem possessividade, sem egoísmo, sem defesas, com compaixão, serenidade e maturidade, então, podemos tentar nos analisar antes de buscar a resposta “definitiva” sobre ser ou não ser amor o que estamos sentindo.
Um bom começo para esta análise é um autoquestionamento que passe pelas seguintes ordens: se você colocasse “ao lado” o amor que acha que sente, quanto você encontraria em si mesmo de carência, de solidão, de medo de não conseguir se relacionar com outra pessoa, de apego? Quanto existe em você de “preguiça” de começar de novo, de comodidade? Enfim, quanto existe de motivação para alimentar o que você sente?
Ou então, tente perceber o quanto tem investido nesta relação com o melhor que existe em você... Muitas pessoas ficam reservando o seu melhor para um momento mais apropriado ou para alguém que pareça merecer mais... Entretanto, dar o seu melhor deveria ser condição primária para viver qualquer relação, porque só assim os encontros podem valer a pena e podem fazer com que você se torne cada vez mais evoluído, mais disposto e disponível para o comprometimento que o amor pede.
Sugiro que você se ocupe mais em sentir e agir do que em saber se o que você sente é amor ou não. E se, por acaso, perceber que não sente e que, portanto, não tem agido, não tem dado o seu melhor, posicione-se. Fique ou vá embora, mas seja lá qual for a sua escolha, que você a faça com consciência.
Não importa o quão definitiva seja a sua decisão, porque “nada é para sempre”. Decida-se por hoje e você terá decidido pelo único momento que realmente existe e importa. E assim sucessivamente, lembre-se que a vida é uma constante escolha, a todo instante. Se você vai embora ou se você fica, que seja sempre por amor, tanto por si mesmo quanto pelo outro.
Consulte o Oráculo do amor