Corra mais riscos
por Rosana Braga em Almas GêmeasAtualizado em 08/07/2002 11:16:17
É realmente muito comum deixarmos de fazer coisas importantes durante as nossas vidas porque temos medo de errar, medo de sofrer... mas o que é a vida senão uma aventura maravilhosa que inclui sim os pesares, mas também quantas delícias e surpresas nos reserva?!
Hoje, não tenho a intenção de sugerir atitudes, afinal, cada um sabe melhor que ninguém dos segredos de seu próprio coração. Mas gostaria sim que você refletisse sobre o texto abaixo. Selecionei-o como que para mim mesma, lembrando-me sobre as tantas vezes que tenho medo de arriscar.
Portanto, como tenho me sentido um pouco desanimada nos últimos dias, este texto é, antes de mais nada, um desejo por sua felicidade, um desejo pela minha felicidade... uma demonstração de que todos nós estamos num mesmo barco; alguns dias, somos nós a dar força àqueles que necessitam; outros dias, são os outros a nos dar ânimo e coragem para continuarmos, apesar das dificuldades.
Aproveito a oportunidade para dizer que, aconteça o que acontecer, o importante é o que você vive de bom agora, o que você pode levar na lembrança como a certeza de que um dia, independente do depois, você teve a coragem e o privilégio de arriscar... porque ainda que existam tristezas, a capacidade de tentar sempre nos deixa muitas chances de acertar e ser feliz!
Texto de Leo Buscaglia (meu autor preferido). Retirado do livro Vivendo, Amando e Aprendendo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão aos outros é arriscar-se a se envolver.
Mostrar os seus sentimentos é expor a sua humanidade.
Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar a sua perda.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Tentar é arriscar-se ao fracasso.
Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada.
Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir,
mudar, crescer, viver ou amar.
Acorrentado por suas certezas e vícios, é um escravo.
Sacrificou o seu maior predicado, que é a sua liberdade individual.
Só a pessoa que arrisca é livre.”