Quanto você pensa antes de agir?
por Rosana Braga em Almas GêmeasAtualizado em 29/05/2024 12:16:39
Embora muita gente acredite que exista quem não pense antes de agir, isso é um engano. Todo mundo pensa antes de agir, a menos que tenha algum distúrbio cognitivo. Mas, claro, há quem pense quase nada e há quem pense por muito, muito tempo!
Os primeiros são chamados de impulsivos. São os famosos ansiosos. Diante de uma situação que desperte neles emoções com as quais não sabem lidar, agem quase sem pensar. Suas conclusões imediatistas, em geral, são parciais e até distorcidas. E é por isso que, muitas vezes, terminam se arrependendo do que fazem.
Já os segundos são chamados de procrastinadores. Pensam, pensam, pensam e não agem. Não conseguem sair do lugar, tomar uma atitude, fazer uma escolha. E assim, vão deixando a vida passar sem "entrar em campo", sem tomar parte da construção de sua história do jeito que realmente gostariam.
Fácil perceber que nem o primeiro e nem o segundo grupo estão em vantagem, não é? Pensar quase nada e pensar demais apontam para extremos que só servem para bagunçar a nossa vida e enfraquecer nossos resultados. A ansiedade atropela as pessoas e os acontecimentos e deixa uma sensação de angústia e decepção. E a demora exagerada faz com que as oportunidades sejam perdidas e deixa uma sensação de incompetência e vazio.
Quando a gente entra numa dessas dinâmicas, o que fica claro é que estamos vivendo no piloto automático, inconscientes e dominados pela raiva ou pelo medo. E isso significa que têm sido nossos pensamentos e sentimentos os comandantes do nosso destino, e não nós mesmos!
Se você vive assim, como se não tivesse condições de decidir entre esperar mais um pouco ou parar de esperar e entrar em ação, está na hora de assumir a cabine da sua vida e traçar a rota do destino que você quer percorrer. Porque, de verdade, você não só pode como é a única pessoa realmente autorizada e capaz de fazer isso!
Pra tomar a decisão mais certeira, seguida de uma atitude segura, você só precisa se fazer as perguntas certas! E as suas respostas precisam estar alinhadas com os seus valores, o seu coração, a sua verdade e com o que você deseja viver aqui e agora. Ainda que isso não seja garantia de que você nunca vá errar, é garantia de que vai acertar muito mais vezes!
As 3 perguntas que você deve se fazer, refletir e então agir!
O que eu realmente quero?
Respire fundo antes de responder. Não pense apenas. Sinta também. Esteja conectado com todo o seu ser e não só com o sentimento que grita dentro de você neste instante. Não se deixe dominar pelo medo, pela raiva, pelo desejo, pela paixão. Vá além deles e questione-se: o que eu realmente quero pra mim, pra minha vida, pra minha história? Será que eu gostaria de contar aos meus netos, daqui alguns bons anos, sobre esse momento, sobre a minha decisão?
Quem mais, além de mim, vai pagar o preço por esta minha atitude?
Não quero dizer que é sua responsabilidade evitar o sofrimento de todas as pessoas. Às vezes, sofrer é inevitável e até importante. Sem contar que nem sempre as pessoas que você mais ama irão concordar com as suas decisões e tá tudo bem! De todo modo, vale observar se você não está realmente machucando alguém sem necessidade ou sendo egoísta e mesquinho. Do mesmo modo que não precisa tentar agradar sempre, também não precisa desagradar o tempo todo e nem se importar com isso!
O que estou pronto para perder?
Certa vez, ouvi uma frase da qual nunca mais me esqueci: "Não devemos colocar em risco de perder algo que não estamos prontos para viver sem". Pense nisso! Suas atitudes vão fazer você correr o risco de perder o que? Amizades, amores, objetos, dinheiro? E do que você está disposto a abrir mão para seguir em frente?
É isso! A vida é sua e é bom que você faça algo para que ela valha a pena! Mas se puder fazer isso de um jeito mais maduro, certamente se sentirá muito mais feliz consigo mesmo. Por fim, lembre-se de que todas as suas ações geram reações e consequências. Eis o preço do livre arbítrio! Eis o maior presente da vida: aprender todos os dias!