Aprender, sempre
por Graziella Marraccini em AstrologiaAtualizado em 18/02/2010 12:44:47
Esta é a razão de nossa encarnação: aprendizado, nada mais do que aprendizado. Percebo isso no dia-a-dia cada vez que algum acontecimento chama minha atenção e me leva a fazer uma reflexão interior, algo que se tornou rotineiro. Nada é por acaso. A vida se torna mais rica a cada dia e eu percebo estar trilhando um caminho de sabedoria com essa reflexão, coisa que se reflete nos meus atos e nas minhas atitudes. Na semana passada, aproveitei alguns dias de férias e fui visitar uma amiga, numa cidade praiana. Aproveitei o sol do verão para descansar e recuperar as energias em contato com o mar, meu elemento natural, já que nasci pisciana! O banho de mar é muito útil para limpar as energias negativas, por isso não devemos dispensá-lo. É claro que, se não pudermos ir até o mar, um bom banho de sal grosso (sal marinho) também serve para limpar o nosso corpo astral. (façam o download gratuito do meu livro A Magia que vem dos Astros).
No entanto, apesar destes serem dias de descanso, quando aposentei o salto alto que uso normalmente para dançar, reapareceu uma dor no pé direito, dor essa que já me havia incomodado em dezembro e janeiro por causa dos repetidos ensaios de coreografias de dança. Não dei importância. Fiz várias vezes a EFT*, aliviando a dor. Porém a dor ia e voltava. Insisti na EFT* (nunca devemos desistir, não é mesmo?), e como ia pular ondas e andava muito na praia, eu achava que aquela dorzinha que incomodava era em função dos excessos que eu estava fazendo. Não. Não era isso. Na realidade, a dor ‘reapareceu’ num dia específico: no dia do aniversário de minha irmã. Na manhã do aniversário dela, liguei para lhe dar os parabéns, e lá veio a bomba: minha sobrinha estava levando-a ao pronto-socorro para verificar uma dor insistente na barriga, dor essa que durava há alguns dias e não cedia aos anestésicos. Bastou esta preocupação para que minha dor voltasse! Graças a Deus, após ‘virarem ela do avesso’ como sempre fazem nos pronto- socorro dos grandes hospitais, nada foi constatado de grave. Ela foi liberada à noite, porém, eu havia passado um dia inteiro de angústia e preocupação.
Então, naquela noite (não por acaso, pois o acaso não existe) caiu-me na mão um artigo sobre reflexologia, que é aquela terapia de massagem nos pés que os chineses fazem, estimulando os pontos na planta dos pés que correspondem aos nossos órgãos principais. Naquele artigo, dizia-se que as pessoas que sofrem de dores no joanete se preocupam demais com os outros, em detrimento de si próprias! Será que eu estaria, então, preocupando-me demais com a saúde de minha irmã? Refleti. Creio que sim. Tenho como hábito me preocupar demais com as outras pessoas! Eu sofri de dores no joanete durante meses até que algumas seções insistentes de EFT* eliminaram a dor e melhoraram a aparência de meu joanete. Teria, assim, a dor migrado para os dois dedos médios? Para me dar qual recado? Continuaria a existir uma ‘tensão relacional’ como explica muito bem Michael Odoul (em seu livro: Diga-me onde dói e lhe direi por que)? Refleti que a minha dor havia piorado no avião, a caminho de casa. Ontem, meu pé estava dolorido e inchado. Peguei o livro de Michael Odoul, onde ele explica que o segundo dedo do pé (ou indicador do pé), é relacionado com o meridiano do estômago. Ou seja, é aquele dedo que corresponde ao órgão usado em nossa relação com a matéria, a nossa ‘digestão’ da matéria e, portanto, os traumatismos neste dedo indicariam uma dificuldade em gerenciar certas situações materiais difíceis. Lembrei-me, então, de um outro problema que ocupava meus pensamentos e desta vez ele era relacionado com um compromisso financeiro que eu assumi para ajudar uma amiga em dificuldades. Seria este também outro aprendizado? Estaria me preocupando demais com esse problema material? Reflexão sobre o assunto.
Continuando minha pesquisa, procurei compreender o ‘recado’ do outro dedo, o dedo ‘médio’ do pé. Este dedo não tem nenhum meridiano orgânico diretamente ligado, mas possui uma relação ‘indireta’ com o Triplo Aquecedor. Este é o dedo do pé central, aquele do equilíbrio e da coerência de nossas atitudes relacionais. Os males neste dedo significam, segundo Odoul, que temos dificuldades para equilibrar nossas relações, especialmente no que diz respeito ao nosso futuro. Seriam, então, minhas preocupações em relação ao futuro a me causar as tensões? E as dores? Provavelmente.
Lá vou eu a fazer EFT* e, é claro, a tomar Arnica Montana, pois sempre faço uso da homeopatia como auxiliar de cura. Enquanto isso, meu aprendizado continua. Meu espírito percebe que estou aprendendo com minhas dores, e me ajuda nesta caminhada. Sinto-me muito gratificada a cada nova experiência vivenciada. E mais forte também. Sinto estar ‘compreendendo o recado’!
Como todo começo de ano, também faço projetos para que meu trabalho se torne cada vez mais completo e abrangente, e invisto sempre -e muito-, em conhecimento. Tenho planos de levar as palestras sobre a técnica de EFT* para várias cidades do Brasil e espero receber convites e contatos de maneira a poder preparar minha agenda. Minha vontade de compartilhar experiências é enorme e percebo que cada novo projeto me estimula e requer uma enorme força de vontade para ser levado adiante. O conhecimento da Astromedicina, as leituras e os estudos me abrem a cada dia um horizonte mais vasto onde percebo que muito ainda pode ser descoberto e compartilhado.
Afinal, estamos todos conectados neste TODO, não é mesmo?
Agradeço aos leitores que puderem me enviar contatos de Espaços Holísticos em suas cidades, onde poder ministrar workshops e palestras sobre Astromedicina e EFT*. Assistam aos vídeos e escrevam para o e-mail abaixo indicado para saber mais! Compartilhem comigo suas experiências, ficarei feliz em responder.
Desejo a todos uma semana de Luz e Harmonia!
São Paulo, 17 de fevereiro de 2010
