Compreendendo os Símbolos Astrológicos
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Autor Graziella Marraccini
Assunto AstrologiaAtualizado em 30/01/2004 16:40:58
Uma internauta que enviou uma pergunta ao nosso portal me estimulou a escrever sobre os símbolos astrológicos. Talvez, compreendendo melhor como eles foram se formando ao longo dos milênios, possamos compreender também seu significado profundo na nossa mente coletiva.
Os símbolos não são criações arbitrárias de uma ou de poucas pessoas. Eles são inerentes à própria consciência coletiva da alma humana e estão enraizados em nosso subconsciente naquilo que Jung considerava sendo os Arquétipos. C. G. Jung afirma que o inconsciente humano se encontra, de alguma forma, estratificado em diversas zonas. As mais superficiais, mas nem tanto superficiais assim, correspondem ao inconsciente individual e as mais profundas correspondem ao inconsciente coletivo.
Em minha opinião, o Inconsciente Coletivo é como um enorme banco de dados, um disco rígido onde ficam todas as impressões da humanidade, desde o início dos tempos. Assim, podemos consultar esse banco de dado à medida que pesquisamos em profundidade um determinado assunto. Nos sonhos, visões, êxtases e devaneios espirituais, podemos ter acesso aos cantos mais profundos do banco de dados desse HD.
A humanidade usou partes desses arquétipos para elaborar as imagens que usamos, por exemplo, nos Arcanos Maiores do Tarô. Os Deuses egípcios, gregos, romanos, etc. também são baseados nesses arquétipos. Exemplo: todos esses povos usam símbolos como um Deus Pai, uma Deusa Mãe, um Deus Filho, uma Deusa sedutora, etc. Não importando o nome, seu significado pode ser facilmente compreendido por todos. Faz parte do saber comum.
Os arquétipos impessoais ou mandálicos (como os círculos ou outras formas geometricas) representam um fato psíquico autônomo, conhecido por manifestações que tendem a se repetir de forma idêntica em qualquer lugar do planeta. Essa simbologia é uma ‘patente realidade interior ‘ (segundo Rudolf Steiner) e constitui um processo fundamental da mente humana, pois se encontra em todas as manifestações psíquicas.
Assim, os fatores celestes podem ser interpretados de um modo simbólico: o micro refletindo o macro. Podemos deduzir facilmente que o uso do circulo para representar o Sol, a autoridade, o pai, o marido ou o patrão, tem sua simbologia no nosso astro rei, centro e patrão do nosso sistema solar. E aquele ponto que é colocado no centro? O ponto é o Princípio de Tudo, o N.º 1 da Cabala, Keter, do qual tudo se origina. É o Espírito do Éter, o Shin, descendo à matéria. O símbolo da matéria sendo uma cruz. É a crucificação do espírito na encarnação evolutiva. Então vamos analisar:
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Os signos do zodíaco também respondem a essas mesmas interpretações arquetípicas que podemos explicar assim. A observação da dinâmica da energia da água nos mostra que três fatores são característicos dessa ação e possuem propriedades particulares:
1- A pressão normal da quantidade do fluxo líquido;
2- A pressão, no caso da aceleração, face aos declives da corrente;
3- A pressão violenta como conseqüência da formação de rodamoinhos.
Então podemos pensar nos Signos como um fluxo de energia fluida, como um rio que corre para o mar:
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É dessa forma que o sábio da antigüidade sintetizou no curso d’ água as doze modificações da energia universal. Podemos assim afirmar que a simbologia astrológica nos indica do ponto de vista histórico-evolutivo a própria evolução do mundo matemático-físico. Em nossa personalidade, esses cursos d’água são as próprias emoções e energias que motivam nossas ações e reações.
O astrólogo, ao interpretar os significados dos signos e dos planetas, e sua interação, não está fazendo nada mais do que ‘interpretando símbolos arquetípicos’, usando as leis universais ensinadas pela própria observação.
Quanta sabedoria existe nessa simbologia, não é? Cada um de nós pode tentar compreender a sua própria natureza interior na simbologia de seu signo e de seu planeta regente e descobrir assim de que forma pode contribuir para a evolução energético/espiritual de toda a humanidade. Afinal é para isso que serve a Astrologia, não é?