Autoaceitação 2
por Elisabeth Cavalcante em AutoajudaAtualizado em 08/04/2020 11:35:11
Um elemento imprescindível para a felicidade do ser humano é a autoaceitação. Isto pressupõe que você não renega a si mesmo, ainda que reconheça em si alguma imperfeição.
Pessoas excessivamente cobradas na infância, cujos pais exigentes os comparavam a outros, sempre procurando demonstrar que eram inferiores, seguirão ao longo da vida com o sentimento de inadequação e de insuficiência.
A cobrança exagerada os leva a exigir de si próprios a obrigação de fazer sempre mais, para alcançar o reconhecimento do mundo.
Enquanto não formos capazes de aceitar que dificilmente poderemos ter sucesso o tempo todo e agradar a todos ao mesmo tempo, a ideia de inferioridade nos perseguirá como uma sombra.
É essencial que possamos reconhecer nossas limitações e queiramos superá-las. Mas, ao mesmo tempo, é importante entender que algumas delas são impossíveis de serem vencidas, simplesmente porque são parte integrante de nossa natureza.
Cada ser humano nasce dotado de talentos e habilidades para determinadas ações e isto difere enormemente de uma pessoa para outra. O que não significa ser necessariamente superior ou inferior.
Comparar-se é o que de pior se pode fazer. Pois, na comparação, deixamos de levar em conta que cada um constitui uma expressão única do divino. Aceitar nossa natureza essencial e ser capaz de reconhecer, tranquilamente, nossos pontos fortes, bem como as nossas debilidades, é a melhor maneira de nos ajustarmos ao mundo, sem depender de ser aplaudido por ele, o tempo todo.
"...O eu idealizado é um tirano cruel que não admite erros. Você tem que ser o melhor entre os melhores, a pedra mais preciosa. Então, você se coloca em um movimento compulsivo de fazer, e está sempre se cobrando, se punindo e exigindo de si mesmo. Isso não permite que você relaxe para perceber que você já é um diamante - você já é a pedra mais preciosa, e é justamente essa compulsão de provar algo para o mundo que o impede de manifestar seu brilho". Sri Prem Baba.