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Dilema Universal

por Eraldo Manfredi em Autoajuda
Atualizado em 16/01/2004 12:09:25


O maior dilema do ser humano é a incógnita que começa com o grande mistério da vida.
O que estou fazendo aqui? De onde vim e para onde vou?

A maioria sempre quer saber por que razão suas vidas são sempre tão marcadas por sofrimentos atrozes, que para muitos começam no nascimento persistindo durante toda vida, inclusive tendo que sofrer muito até para morrer. É o caso daqueles que vem ao mundo portando doenças congênitas.
Para outros o sofrimento vem de forma que suas vidas sempre serão marcadas por enormes dificuldades financeiras e por mais que lutem e adquiram nunca conseguem ter tranqüilidade, tendo a sensação que os bens conseguidos escorreguem pelas mãos como uma geleia de néctar precioso, não tendo inclusive nenhum pote para armazená-la.

Outra grande parte da humanidade vive em locais sempre envolvidos por uma das maiores calamidades que assolam a Humanidade que são as guerras, provocadas pelo egoísmo, por sede de poder e manipulações sutis, mas onde geralmente estão escondidos grandes interesses financeiros. Em outras a disputa é feita em nome de Deus, que até hoje, não sei que Deus é esse que deixa que seu povo viva eternamente sofrendo, pois não é possível que crianças, mulheres e idosos tenham de padecer tanto por causa da ignorância, fanatismo e loucura daqueles que conseguem convencê-los que tudo está acontecendo em nome de Deus.

Outros vivem em locais onde o solo não é nada fértil, onde não existe água, o que fará com que não tenham o que comer e beber e ainda gerem seres subnutridos que passarão pelas mesmas dificuldades.
Uma outra parte vive sendo continuamente vitima de assaltos, roubos ou sendo lesada por amigos, sócios, parentes e até por filhos ou pais... quando acham que está tudo bem, lá vem a “tempestade” que arrasa tudo, fazendo com que tenham de recomeçar novamente. Em alguns casos as derrotas já foram tantas que até desistem de recomeçar.

Quem de nós não conhece seres para os quais tudo dá certo, como se a vida fosse sempre um caminho florido e fértil, pessoas que começaram do nada e que cada vez mais terão prosperidade e abundância, com os negócios sempre crescendo, com filhos, pais, maridos, esposas se entendendo e em harmonia; enfim onde tudo é motivo para alegria.

(Estou cansado de ver pessoas bem sucedidas, principalmente no meio artístico, propagarem que vieram do nada e batalharam muito para chegar onde estão... mas como será que lavradores que trabalham de sol a sol para que todos tenhamos alimentos em nossas mesas - as quais muitas vezes são até enfeitadas com flores produzidas por eles - mal tem o que comer!!! Será que batalharam pouco?)

E aquelas domésticas e operárias que saem dos seus lares de madrugada, deixando os seus entes queridos sozinhos, que em muitos casos são pessoas doentes entrevadas em algum leito, não bastando tudo isso, no caminho ainda “depositam” seus filhos nas “creches da vida” onde sabe-se lá o que acontece... Será que batalharam pouco? O mesmo acontece com milhões de profissionais de todas as áreas, que chegarão ao final de suas vidas sem ter um lugar decente para morrer: Será que batalharam pouco?

Tem mais aqueles que nascem com biótipos diferentes dos padrões da sociedade e que ao longo de suas vidas sofrerão chacotas, discriminações e violências de toda espécie.
Se fossemos enumerar todas distorções que existem no planeta, talvez numa única existência não seria possível. Hipóteses, religiões, crenças, dogmas nunca nos deram uma resposta realmente convincente para tudo isso, pelo menos para mim.

Estudo de caso:
Jandira, professora universitária.


Ela é bastante conceituada no meio estudantil na cidade onde atua, pela sua maneira de ministrar suas aulas e veio me procurar somente para querer descobrir esse grande mistério da vida com suas tantas distorções e relatando também um sentimento de ódio muito forte por uma pessoa que nunca tinha lhe causado mal algum.
Sendo sensitiva e já tendo vivenciado muitas experiências extras corpóreas, me propôs realizar o atendimento para - quem sabe - nos trazer algumas elucidações com relação a este dilema que tanto atormenta a humanidade.

Após todo procedimento para que ela pudesse se projetar no astral consciente, ela diz não ter uma forma definida e nem tampouco massa, porém mantém plena consciência de ser ela, informando que ela era formada apenas de energia (o chamado espirito).
Solicitei que ela fosse onde eram criados os espíritos.

A explicação que ela me forneceu, eu exemplifico como se fosse uma desintegração nuclear, pois ela via as almas sendo processadas numa quantidade e velocidade indescritíveis.
Pedi que ela se projetasse no núcleo do que ela estava vendo, o que fez com que sua voz fosse ficando muito tênue, o que me obrigou a comandar que saísse de lá.
Quando sua voz voltou a ser audível, disse que por mais que penetrasse naquele núcleo não conseguia chegar ao que podemos chamar de matriz.

Na experiência seguinte resolvemos investigar sobre as distorções citadas acima.
Comandei-a para se encaminhar num estágio anterior ao da sua vida atual.
Ao entrar nesta fase ela se vê rodeada por todas as pessoas que fizeram e fazem parte da sua vida atual, familiares em geral, patrões, colegas de trabalho e muitos outros, incluindo até um mendigo que ela sempre ajudava.
Perguntei o porquê de tal encontro, e ela me informou que antes de qualquer vinda para uma nova encarnação é feito um combinado entre todos - sempre na presença de uma luz muito forte que ela sentia ser uma energia, tal como ela e todos os outros - mas que somente observava, não interferindo na escolha de cada um.
Segundo seu relato, as escolhas encarnatorias são feitas num processo de vivenciar novas experiências e também para resgatar algo provocado em outras existências, tudo para que nossas almas possam evoluir a um estado final de Amor Absoluto. Contou que muitos, depois do combinado neste estagio, ao reencarnarem resolvem não seguir o que trataram de comum acordo (usando o que chamamos de livre arbítrio) e que não há punição para tal ato, mas que é como estas pessoas ficassem na dependência de uma ou mais matérias na faculdade.
Também me informou que nesse estágio todos têm consciência de todas suas existências, inclusive as passadas nos Reinos mineral, vegetal e animal, mas que quando se processa o nascimento isso tudo é armazenado numa parte de nossa alma que nós não vamos utilizar durante a nossa vida (Somente algumas pessoas lembram), mas que quando passamos novamente pelo processo da morte toda essa consciência se manifesta novamente.

Por fim ela definiu todo esse mecanismo como um “moto contínuo”, onde não existe começo nem fim, e sim um processo de reciclagem e renovação do nosso espirito em cada experiência corpórea.

O meu propósito nesse relato não é provar nada e nem gerar polêmica, mas sim passar informações, as quais tive a felicidade de obter durante muitas sessões com a Jandira, a quem muito agradeço.
Acreditar ou não fica por conta de cada um.


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