O medo é antagonico à evolução
por Saul Brandalise Jr. em AutoajudaAtualizado em 29/11/2023 07:45:30
O Medo nunca vem por um acaso. Ele, de alguma forma, foi instalado por alguém, em nossos valores mentais... E, uma vez feito isso, ele, o medo, começa a fazer parte de nossa vida.
Eu tinha Medo de falar em público até descobrir que isso acontecia porque me preocupava muito com o que os outros iriam achar do meu conteúdo.
Eu tinha Medo de altura. Não conseguia ficar firme em local alto. Isso até descobrir que eu me achava pequeno frente aos meus problemas. Altura é superação.
Eu tinha Medo do escuro até descobrir que ele fazia parte de minha ignorância.
Eu tinha Medo de filmes de terror até descobrir que eles se confundiam com a realidade de minhas palavras. Gostava muito de amedrontar as pessoas. Parei e este tipo de Medo sumiu.
Eu tinha medo, mais que insegurança, de enfrentar situações que desconhecia. Mais tarde descobri que isso me foi colocado na minha mente por algumas pessoas e credos teológicos.
Eu tinha Medo de ter medo. Descobri finalmente que ele nada mais é do que a manifestação da minha profunda insegurança. Aquela que todos temos, vinda de adestramentos, mas que insistimos em negar a sua existência.
Assim, analisando minha mente com calma, consegui combater o mal que o Medo cria em nossa vida quando comecei a olhar para dentro de mim e fazer uma análise das causas e efeitos que ele acaba criando na nossa existência. O Medo aborta muitas coisas que podem nos deixar felizes antes mesmo de tentarmos.
O Medo é o "cupim" de nossa Essência. O lodo de nossa base. A goteira de nosso teto e o odor de nossa pele.
Para nós podermos identificar as causas e origens de nossos medos, precisamos analisar, de maneira atenta e sem "dogmas", quatro situações:
1. As verdades de nossos familiares. - Você, eu, qualquer um de nós escolheu a família em que vive, portanto, as dificuldades fazem parte do aprendizado. Saber superar tudo isso é um ato de grandeza. A forma como somos educados, com mais, menos ou isenção de Medo depende de nossos educadores ou adestradores.
2. As verdades de nossos amigos/professores. - Elas acabam fazendo parte de nossos valores quando as apreciamos. Portanto, temos que admitir que somos um pouco (muito) parecidos com o meio em que vivemos.
3. As verdades da empresa em que trabalhamos. - Por conforto, necessidade ou MEDO de desafiar normas e condutas ultrapassadas, nós nos adaptamos às muitas coisas que precisamos combater, alterar e mudar.
4. As verdades de nossa religião. Elas podem estar equivocadas para nós e temos que ter a coragem de experimentar o novo. A religião e a teologia nela inserida, com seus medos e dogmas, querem o controle de nossa mente. A vida, para ser prazerosa, tem que ser aceita e entendida. Muito mais do que isso, desfrutada como um grande aprendizado evolutivo. Em outras palavras e falando francamente, precisamos DESTRUIR para CONSTRUIR. Temos que desafiar a mesmice de nossas vidas para podermos criar uma nova ação e fazer que esta atitude nos traga mais conhecimento...
Ele, o MEDO, é quem nos destrói a iniciativa, nos faz estacionar e nos coloca em decréscimo de colheitas.
Nada é tão nefasto para nossas futuras colheitas do que o sentimento de MEDO. Mas, fiquemos atentos, ele nunca é instalado por nós, mas sempre é Livre-Arbítrio deixar ele morando entre nossos valores internos, ou o descartando definitivamente de nossa vida. Em outras palavras: ele é consequência do despreparo, ou MÁ INTENÇÃO de nossos educadores, mas não são eles que conseguem eliminá-lo da nossa vida. Como a maioria de nossas doenças têm origem em nossas emoções, é verdadeiro afirmar que o MEDO é o começo da maioria delas.
Quando conseguimos parar o relógio automático, de nossas atitudes, analisando causa e efeito, e buscarmos entender o mal do MEDO em nossas vidas, começamos efetivamente, ha alterar o processo de felicidade em nossas encarnações.
Ter MEDO de tomar atitudes significa estagnar o aprendizado de uma evolução. Pior que tudo isso é ter MEDO de eliminar o MEDO em nossa atual encarnação.
Sei que nos veremos, cuide-se