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Pânico: fui enterrado vivo!

por Eraldo Manfredi em Autoajuda
Atualizado em 25/02/2005 12:00:50


Não é somente em filmes de horror que determinados dramas acontecem e este relato retrata algo que antigamente acontecia com relativa freqüência, mas que ainda nos dias de hoje está, em menor escala, se passando com alguns desafortunados.
Relatamos aqui o caso do Marcelo, atendido à distancia neste mês de fevereiro de 2.005

A queixa.

Bem, o que me levou a procurá-lo foi a sua abordagem relacionada a problemas de depressão e pânico.
Comecei a ter problemas com ataques de pânico em 1996 e isso se prolongou até meados de 2000. Nessa ocasião morei em SP e me senti muito só, sem família e tendo que trabalhar, o que me dificultou bastante uma recuperação. Apenas um senhor que conheci, e que foi como um pai, me ajudava com palavras de força e carinho.
Tenho uma vivência no meio espírita, portanto sempre busquei uma solução pelas vias da fé. Não quis e ainda não desejo tratamentos com antidepressivos ou ansiolíticos, por não acreditar que eles possam promover a cura.
Voltando ao Rio de Janeiro, tornei a me envolver com música (sou músico). Sem nenhuma psicoterapia, me senti mais equilibrado, envolvido com um trabalho que me dava prazer, por exercitar a minha criatividade.
As crises foram se tornando cada vez mais raras, até que se tornaram apenas um fantasma. Ou seja, deixaram de existir, mas o problema como um todo permanecia, como um limitador da minha vida, quer dizer, sempre com muitos sintomas físicos, inseguranças, etc.
No ano de 2004, as circunstâncias me levaram a paralisar o meu trabalho mais direto com a música. Conheci uma mulher, com a qual me casei, e vivemos juntos com o filho de 6 anos, do seu primeiro casamento. Hoje, trabalhamos juntos no nosso selo/gravadora, a Delira Música. Neste fim de 2004, voltei a me sentir fora de controle. Meus medos ganharam força e têm me paralisado. Minha principal queixa física é uma intensa (sensibilidade excessiva à luz; prurido, depósito de cistina na conjuntiva, córnea e retinopatia periférica) fotofobia(*), que não sei definir se é uma enxaqueca, dor de cabeça, mas é uma pressão na região da vista que por vezes me deixa desorientado. Talvez seja desnecessário dizer que sinto outros sintomas físicos, mas de menor incômodo.
Tenho feito tratamento com homeopatia e florais há 1 mês com uma médica que conheci e que tenho gostado muito. Além disso, nessa semana que passou fiz a primeira de 10 sessões de acupuntura. Fui ao oftalmologista, que não identificou nenhum problema. Fui a um ortopedista, que identificou uma calcificação na 6ª vértebra da minha cervical, que talvez me cause algum desconforto. Fui a um cardiologista - em momento de nervosismo intenso – mas este nada identificou, apesar da minha pressão arterial estar um pouco acima do normal (14/9). Na verdade, tive alguns problemas de picos de pressão no passado, em episódios de pânico.
Estou me sentindo assim: os sintomas físicos me incomodam e não sei colocá-los em seu lugar, ou seja, qualquer sintoma que sinto significa, por mais irracional que possa parecer, que estou morrendo ou tendo um problema gravíssimo de saúde. Não estou conseguindo sair de casa sozinho, pois acho que vou morrer e meu coração logo dispara ou tenho palpitações.
Meu sofrimento tem sido bastante grande durante todos esses anos. Senti uma forte afinidade com os textos que li no site Somos Todos Um, assinados por você e fui tomado por uma grande esperança de que possa me recuperar disso tudo. Espero que possa me ajudar. Entenderei se isso não for possível. Acredito que sou saudável, mas não consigo viver isso.
Abraços, Marcelo.


O atendimento à distância

Acesso nos registros do Marcelo uma existência em que encontro o seguinte:

Tem um homem num campo cavando um buraco, porém depois de me fixar melhor no evento vejo que é um cemitério e ele está abrindo uma cova, que pelo tamanho deduzo que é para sepultar algum corpo de criança.
De fato ao lado se encontra um pequeno caixão.
Feito o sepultamento, pega sua enxada e pá colocando-as sobre o ombro e se dirige para sua moradia, onde sua esposa já o espera com o jantar na mesa.
Durante o jantar ele e a esposa conversam sobre a peste que está assolando o pequeno povoado e ela lhe pergunta:
- Você tem aberto os caixões para averiguar se os mortos estão realmente mortos?
Ao que ele responde:
“Tu achas que vou abrir todos os caixões para ver se os mortos estão realmente mortos, se o meu trabalho é enterrá-los? Além do mais, quem tem de ver isso é o médico e não eu”.
- Eu sei que é o médico, porém se alguém for enterrado vivo, seu espirito vai vir te atormentar pedindo socorro, pois no seu entender vai achar que você é o responsável por ele ter sido enterrado vivo.
“Lá vem você com essa conversa das almas virem perturbar a gente, coisa que eu não acredito, pois, quando a gente morre acaba tudo”.
- Não é bem assim, pois quando a gente morre existe uma outra dimensão de vida e depois essa peste que está havendo aqui na vila pega nas pessoas e muitas que a gente acha que estão mortas, não estão não.
“Tá bem, você fica com suas crenças que eu fico com as minhas, e não sei por quê insiste nessa conversa se já estou cansado de falar que não acredito em nada disso”.

Como já é muito tarde ambos vão para o quarto descansar para enfrentar a lida do dia seguinte. Nessa noite durante o sono, o coveiro começa a ter um pesadelo em que um menino se debate dentro de um caixão com todas as forças pedindo socorro.
Após muito se debater tudo fica quieto e silencia.
Acorda sobressaltado com esse pesadelo que foi muito nítido, pega suas ferramentas e vai correndo até a cova do garoto que havia enterrado naquele dia e começa a cavar para desenterrar o caixão.
Qual não é seu espanto ao abrir o caixão ver que o menino está virado de bruços e assim que o desvira vê que seus olhos estão esbugalhados.
Homem acostumado com os sepultamentos mais variados tem agora certeza que o garoto estava vivo quando foi enterrado.
Coloca o corpo na posição normal, baixa suas pálpebras e o enterra novamente.

Desse dia em diante, apesar das divergências com a esposa, passa a examinar cuidadosamente todos os mortos antes de enterrá-los, porém sua vida nunca mais seria a mesma, pois toda noite tem pesadelos com o garoto pedindo socorro e, como desconhece o que poderia fazer para ajudar o espirito desse menino, que não readquiriu a consciência de que tudo isso tinha terminado, também acaba, depois de sua própria morte, preso no dramático evento, junto ao menino, ansiando por ajudá-lo.

Os que estão familiarizados com minha técnica sabem que, após a captação dos registros dos acontecimentos geradores trabalho os mesmos – por telefone – pelo poder do perdão, pela desagregação/agregação de energias e resgate das almas. Perdão para esse coveiro do passado que me sepultou vivo.

Peço perdão a esse coveiro do passado por tudo que me causou quando me sepultou vivo; também o perdôo por tudo e peço perdão por tudo que causei a ele.
Neste momento elimino todo e qualquer registro entre nós que possa estar me prejudicando, principalmente elos de pânico, impotência e culpa - para viver minha vida atual com alegria, saúde, paz, sem medos e com muito amor.
Aproveito para devolver a ele uma energia dele que está em mim. 1...2....3....jáaaaaaaaaaaaa.

Perdão para essa peste do passado.

Peço perdão a essa peste do passado por tudo que me causou na vida em fui sepultado vivo, também a perdôo por tudo e peço perdão por tudo que causei a ela.
Neste momento elimino todo e qualquer registro entre eu e essa peste que possa estar me prejudicando, principalmente elos de medo, impotência e abandono. - para viver minha vida atual com alegria, saúde, paz, sem medos e muito amor.
Aproveito para devolver a ela sua energia que está em mim.
1...2....3....jáaaaaaaaaaaaa.

Solicitação do resgate das almas dessa vida passada.

Pedi aos Mestres do Marcelo e desse coveiro que viessem fazer o resgate das suas almas para que fossem enviadas ao seu todo limpas, sadias e conscientes de que isso tudo acabou e não irá mais se repetir e também que não existem nem algozes e nem vitimas, pois isso foi combinado entre eles para vivenciarem uma nova experiência ou resgatarem algo de outra existência, mas que nesse momento estavam ambos livres.

Além dessas providencias foram trabalhados com perdões, agregação e desagregação de energias, fatos da vida atual nas seguintes faixas etárias:
Aos 25 anos, aos 7 anos e na hora do nascimento.
Também foram trabalhados alguns assuntos não tão relevantes.

Agradecimento depois do atendimento

“Olá Eraldo,
Senti uma mudança profunda já no dia de hoje. Não me recordo do dia em que saí de casa sozinho, sem nenhuma preocupação, angústia ou ansiedade, fora do normal de quem vive numa grande cidade. Hoje, pude respirar profundamente, sem que o ar me faltasse ou que eu sentisse medo. Ainda ontem, perguntando a minha mãe sobre meu nascimento, ela me disse que meu trabalho de parto durou 12 horas e que, por fim, o médico teve que forçar com uma toalha para que eu nascesse. Isso me parece bastante significativo com relação ao meu caso e ao perdão pelo evento do nascimento.
Agradeço mais uma vez e grande abraço,
Marcelo.


Autorização

Oi Eraldo,
Minha felicidade é muito grande em saber que, de alguma forma, estou colaborando para que você continue esse trabalho. Peço que sinta-se à vontade para divulgar o meu caso, da maneira que achar necessário. O importante é que o seu trabalho tenha continuidade. Apesar de estar envolvido com estudos espiritualistas há muitos anos, não sou uma pessoa de crença fácil, porém funciono muito na intuição. O fato é que nenhuma doutrina espiritualista havia promovido a minha cura, apesar de ter sido ajudado inúmeras vezes. O seu nome me despertou muita esperança, muita luz, o que me deu a confiança para procurá-lo. Bem, mais uma vez quero lhe deixar à vontade e que você tenha sempre essa luz para poder ajudar outros necessitados como fez comigo.
Um grande abraço,
Marcelo.

Marcelo Aguiar Pera - [email protected]
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro (RJ) - Brasil




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