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Trocar pneus... Deus me livre!

por Eraldo Manfredi em Autoajuda
Atualizado em 17/09/2004 12:07:16


Um pneu furado nunca é uma tarefa agradável para todos aqueles que possuem um veiculo executar, principalmente num dia chuvoso, numa estrada deserta e de chão batido... mas se quiser continuar a viagem, só existem alguns caminhos, como trocar o dito cujo, solicitar ajuda a alguma alma bondosa que esporadicamente esteja passando no local naquele momento e outras formas mais ou menos criativas e caras de solucionar o problema; e em ultimo caso seguir viagem a pé ou de carona.
Até aí tudo bem, mas quando você nem chega perto do referido pneu, quanto mais trocá-lo, por sentir um pânico inexplicável com esse contratempo e ainda por cima não conseguir de jeito nenhum entrar numa borracharia para fazer o conserto.

Estudo de casos

Germano, 36 anos, faixa preta de judô, profissional liberal da aérea odontológica, acostumado com situações conflitantes em seu consultório que sempre o obrigou a ter muita calma e sangue frio para cuidar dos seus pacientes, veio me procurar com a seguinte queixa:
- Já fiz vários anos de terapia, Yoga, exercícios de relaxamento, mentalizações, já fui em varias benzedeiras, já fiz promessa para São Cristóvão e tudo foi em vão, pois nada consegui para eliminar esse meu problema que é não conseguir chegar perto de um pneu e nem de uma borracharia, quanto mais trocá-lo quando fura.
Esse mal estar é tão grande que tenho sempre de solicitar a alguém que o troque e depois solicitar a outra pessoa para levá-lo ao borracheiro para que seja executado o referido conserto.
Entro num estado de pânico terrível que me paralisa totalmente e que torna minha vida um verdadeiro inferno, pois, além do terror diante daquele monstro que é um simples pneu, ainda sou alvo de chacotas e humilhações que às vezes chegam a ferir minha masculinidade, pois me chamam de “mulherzinha”.

Bom, em virtude de praticar judô e yoga, Germano é uma pessoa com sua consciência expandida e grande facilidade para acessar registros de outras vidas.
Num primeiro comando para regredir, ele vai parar numa batalha na arena da Roma antiga, quando era um gladiador. Durante uma luta em que estava no comando de uma biga romana, sofreu o ataque de um inimigo e foi jogado à distancia no chão; impossibilitado pelos ferimentos recebidos, fica imobilizado e não consegue escapar da enxurrada de bigas que participavam do combate.
Acaba sendo esmagado e morto pelas rodas de varias carruagens que passaram sobre seu corpo.

Como sempre ‘desagreguei’ as energias do acidente, orientei para que ele fizesse os perdões e solicitasse ao seu Mestre o resgate dessa sua alma, limpa, desimpregnada e conscientizada que tudo aquilo havia terminado e não iria acontecer novamente, que fora realmente uma encarnação para vivenciar uma nova experiência ou resgatar algo pendente em um passado remoto.

Dei um novo comando para que retornasse ao presente e o convidei a ir até seu automóvel para um “encontro” com seu arquiinimigo – o pneu.
Nesse contato Germano notou que houve uma boa melhora, mas ainda não conseguia tocá-lo, reação que mostrava claramente que ainda não tínhamos chegado à causa raiz do problema. Voltamos ao consultório e minha intuição me guiou sinalizando que parte do problema tinha sido provocada durante a gestação dele.
Foi então que lhe orientei um exercício para “refazer” seu processo da atual encarnação desde a fecundação até a hora do nascimento.
Ele consegue manifestar que “entra” pelo pai e começa a tomar posse do corpo que inicia seu processo de crescimento no momento em que o espermatozóide perfura o óvulo.
Durante este processo ele vai vivenciando hora após hora, dia após dia, mês após mês até que, ao chegar no quinto mês, sente um grande susto, seguido dos mesmos sintomas de pânico que sofria quando tinha que lidar com pneus.
Peço então que se projete para fora do corpo da mãe e assista o que aconteceu na ocasião como mero expectador.
A cena que lhe aparece é de sua mãe entrando numa borracharia para consertar um pneu que havia furado, no exato momento em que o borracheiro estava terminando a montagem de um pneu de caminhão. Ao injetar o ar para enchê-lo, um aro de ferro usado nos pneus de caminhões se rompe e escapa da roda, voando de encontro ao teto e causando um enorme estrondo, provocando na sua mãe um grande susto que automaticamente foi repassado para ele dentro do útero...

Tínhamos encontrado a causa raiz do problema e após fazer mais desagregação das energias envolvidas, mais perdões e “refazer” o seu nascimento, Germano pôde finalmente realizar essa tarefa tão indesejada, mas também inofensiva, que é a de trocar um simples pneu furado.


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O querido colaborador e amigo Eraldo Manfredi nos deixou no dia 16 de agosto 2006, após longa e corajosa luta contra doença. A contribuição e a dedicação de Eraldo foram de inestimável valor para o stum e para muitos usuários e sua ausência - somente física - deixa em todos nós uma saudade imensa.
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