A Evolução do Espírito e sua Imortalidade
por WebMaster em AutoconhecimentoAtualizado em 22/09/2003 14:32:16
O homem caminha em seu destino universal trazendo para cada vida física, bagagens adquiridas ao longo de várias existências por que passou na Terra. Em algumas vidas ele transcende e consegue completar o entendimento sobre sua experiência e relação com o meio em que viveu, aceitando o que o envolve e o fez participar da vida física, cultural, emocional e psicológica, onde entende as ferramentas que o auxiliaram ao aprimoramento. Num contínuo exercício de primar por sua evolução, sente as fontes espirituais que acasalam seu espírito á matéria e ao fluxo de energias que correspondem ao seu desenvolvimento, dentro das esferas da própria vida material. Um entendimento que não seria possível se somente se compusesse pela racionalidade.
Aprende a integrar-se a partir do seu espírito eterno, à sua energia física e ao Universo Divino. Mas há também existências onde homem pode afundar, aumentando a distância entre seu ser integral e a vida de crescimento, pois perde-se em seus apegos ao mundo material. Deixa de sentir a conexão que existe entre ele e o mundo espiritual superior, o que acaba por resultar numa vida medíocre, envolto em confusões, depressões e desajustes a realidade.
Perde-se de si mesmo e passa a viver sob o comando do seu ego, que o leva a viver uma vida ausente de energias sutis e colaboradoras para a expansão de sua essência divina. Instala-se através de sua consciência um auto-comprometimento para outros tempos, outras vidas: buscar em si mesmo, sua inteireza, seu equilíbrio, sua união sem dissoluções. Seus quatro corpos, o mental, o emocional, o físico e o espiritual estarão acionados para reaver a experiência mal compreendida e portanto mal sucedida.
O cérebro é o navio, o pensamento é o comandante do navio! Ele pode ir a que direção for, levar o tempo que for, porém não perde seu objetivo nem o comando.
Todavia aquele que se observa e se sente em constante intercâmbio mental com as frustrações e fracassos, decerto carrega consigo, além das bagagens psico-sociais, cargas pesadas em suas estruturas psico-espirituais. Teias que se envolvem ao presente, fabricadas em uma ou mais vidas passadas. Marcas profundas e arraigadas que não puderam ser resgatadas sobre outro enfoque, o que não permite no presente, uma consciência cósmica mais aberta, madura e evoluída. Não sabendo como enfrentar as causas que o tornam dissociado, anda pela vida, dentro de condutas de pensamentos frágeis e inadequados. Não pode também relacionar sua compreensão às forças inteligentes, criadoras de resultados pacíficos e saudáveis com o fim de atingir o domínio da vida. Essa mente joga sua nave contra os rochedos!
Quando o homem começa a se observar, pode perceber a dinâmica de sustentação emocional, psíquica, física e espiritual que, como base, se fixa em propósitos harmoniosos nascidos em suas fontes internas, entendendo que tudo que rege sua vida, está ligado aos ditames de leis do universo. Que pode sentir-se bem dentro de toda a dinâmica inteligente e superior e dela fazer seu movimento e conquistas evolutivas na Terra. Pode aceitar com sabedoria os reveses da vida que acontecem a todos indistintamente.
Digamos que a vida é como um jogo de xadres: você joga, a natureza avança. Se você não jogar perde a vez! Só a natureza ganha! Quando se provoca o pensamento numa sintonia natural, um nível de consciência mais elevada ajusta a recepção da intuição em seus sentimentos, o que abre e encaminha o homem para um sentido claro, acertado e de profunda sabedoria. Torna-se seguro das fontes de instruções ditadas pela natureza interna, pelo seu destino escrito e enredado pelo seu próprio ser divino e pode passar pelo crivo, onde a compreensão lhe dirige para os campos férteis de sua própria senda.
Diz um autor desconhecido:
“No campo do mundo tu és um semeador. Não podes fugir às responsabilidades de semear. Não digas que o solo é áspero, que chove amiúde, que o sol queima ou que a semente não serve. Não é tua função julgar a terra e o tempo, tua missão é semear"!
Texto – Neide Fernandes - Parapsicóloga - [email protected]
Ilhabela-22/09/2003