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Cromoterapia e Ciência

por WebMaster em Autoconhecimento
Atualizado em 13/06/2003 12:35:08


Até onde pude observar, as pessoas que recorrem às terapias alternativas (TA’s), de um modo geral, não estão preocupadas com a comprovação científica das mesmas. Isto é, se a ciência reconhece-as como terapias válidas, se aceita-as como meios de cura ou, ainda, se credencia-as como sistemas metodológicos de conhecimento.

Pelo que tenho visto até agora, essas pessoas poderiam ser classificadas, grosso modo, em duas categorias de usuários:

a) aquelas que se encontram em situação de desengano e, portanto, recorrem a toda e qualquer forma de “tratamento” como recurso extremo para o mal que as aflige; e
b) aquelas que, por alguma razão ancestral, reconhecem nas TA’s alguma coisa que encontra eco em seu interior, que lhes transmite a sensação do “déjà vu” e, portanto, sentem-se como que retornando a elas, refazendo um caminho já conhecido ou, pelo menos, pressentido.

De qualquer forma, o fato é que grande parte das TA’s não tem o aval da comunidade científica quanto a possíveis resultados em sua aplicação. O assunto é extenso e o debate, apaixonante.

Ora, é preciso, antes de mais nada, lembrar que a própria ciência (astronomia, medicina, farmacologia etc.), não faz muito tempo, era considerada bruxaria, feitiçaria; era uma prática marginal, criminosa, e, muitos dos então cientistas pagaram com a vida por sua curiosidade, por suas atividades de cura ou outras, também, ditas científicas.

Naquele momento da história da humanidade, a ciência nem sempre, ou quase nunca, seguia uma metodologia de pesquisa, tal qual a conhecemos hoje, até porque muitas conclusões eram intuitivas e só foram cientificamente explicadas tempos depois. Mas, mesmo assim, a persistência daqueles primeiros curiosos, que agora são classificados de cientistas, em seguir adiante experimentando, muitas vezes perdendo, outras ganhando, muitas vidas ao longo da estrada do conhecimento, essa persistência, repito, permitiu que a chamada “ciência oficial” chegasse onde está atualmente e avançando sempre.

Bem, a academia científica, de uma certa forma, resiste ainda a algumas dessas ex-alternativas como a homeopatia e a acupuntura, por exemplo. Muitos doutores ainda classificam-nas como inócuas, placebo ou coisa do gênero. Muitos profissionais que trabalham com essas “ex”, com certeza devem ter ouvido algumas vezes comentários desagradáveis sobre sua especialidade.

Apesar disso, é preciso compreender que se faz necessário ordenar a prática das TA’s de modo a evitar os abusos e a exploração da boa fé dos que recorrem aos terapeutas holístico. Mas, é preciso lembrar que as TA’s têm sido - neste momento de angústia pelo qual o mundo passa - importante coadjuvante na recuperação e reabilitação da autoconfiança, da auto-estima, da alegria de estar vivo e, em muitos casos, da saúde física e mental dos seus usuários e adeptos.

A cromoterapia, vem conquistando, passo a passo, um lugar de destaque dentre as TA’s conhecidas e praticadas atualmente, pois é bastante abrangente, podendo ser ministrada sob diferentes técnicas, desde as que se aplicam diretamente sobre o corpo através de lâmpadas coloridas e/ou cristais, até aquelas que são meditativas e/ou visualizadas, com resultados considerados satisfatórios. O campo é bastante fértil.

Se a cromoterapia, ainda não é “oficialmente” reconhecida pela ciência, só não o é porque ainda não houve a oportunidade de encontrar um cientista disposto a orientar um Cromoterapeuta em uma pesquisa formal e acadêmica e uma universidade que estivesse disposta e interessada a financiar tal pesquisa, embora se estude e pesquise a cor (e a luz, pois uma e outra se confundem), em diversos níveis como a cromobiologia, a fotologia, a psico-dinâmica das cores, para citar só alguns.

Como Cromoterapeuta, coloco-me sempre na expectativa e na esperança de chegar a poder participar de alguma pesquisa oficial. Enquanto isso, vou observando, desenvolvendo minhas próprias e modestas pesquisas no meu dia-a-dia, anotando os resultados para consolidar minha certeza de que as cores desempenham um papel importantíssimo na cura de seres vivos e na higienização de ambientes energeticamente contaminados.

Cor é luz e vida!

Lígia Jacobsen Alvares
Salvador - BA
e-mail: [email protected]


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