Eliminei 100% das fibras de minha alimentação

Autor Rodolfo Fonseca
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 25/04/2025 23:52:16
Desde sempre lutei contra o intestino preso. Tentei de tudo: fibras, muita água, chá de hortelã, suplementos e até massagens abdominais. Nada funcionava de verdade. Foi quando me deparei com relatos de médicos e nutricionistas, como a Lua Ferrari, que eliminaram toda a fibra da dieta e viram suas vidas mudarem. No começo, foi um choque: como retirar algo que toda "educação nutricional" diz ser sagrado?
Ao cortar cereais, leguminosas, frutas e vegetais em favor de carnes, ovos e gorduras naturais, os primeiros dias foram estranhos. Meu corpo reclamou, deu uns contratempos, mas logo:
- A distensão abdominal sumiu;
- O desconforto após cada refeição desapareceu;
E, finalmente, meu intestino voltou a funcionar diariamente, sem esforço.
Foi nesse processo que entendi: nem sempre o que nos empurram como "saudável" realmente funciona para o nosso corpo. E mais: cada um é único.
Lembro das propagandas em caixas de cereais e iogurtes, dizendo que "a fibra limpa o intestino". Só não contam que essa fibra, ao chegar ao cólon, fermenta e gera gases, inchaço e até dor. Assim como um anúncio do século passado dizia que ovo aumentava o colesterol (hoje derrubado pela ciência), agora descobrimos que o vilão da vez é a fibra e suas benesses podem ser apenas mais um mito alimentado por quem lucra com sua venda.
O mesmo vale para óleos de soja, canola e girassol, promovidos como "saudáveis": ao oxidarem no corpo, podem gerar inflamação. Troquei-os por banha, manteiga e azeite extra-virgem e estou percebendo mais vitalidade e menos mal-estar.
Ao eliminar fibras, aprendi algo fundamental sobre mim:
Escutar meu corpo em vez de seguir orientações genéricas, passei a me perguntar: "Como isso me faz sentir?"
Experimentação consciente com testes graduais... uma semana sem pão, depois sem feijão, até zerar de vez.
Descobri que sou o melhor especialista em mim mesmo. Se algo não me serve, posso descartar, sem culpa.
Isso me levou a refletir: o sofrimento (dor, desconforto, inchaço) é um sinal vívido de que algo não está certo, e a forma mais honesta de agir é buscar a própria solução, não esperar remédios milagrosos ou dietas da moda. Foi aí que entendi a máxima estoica de Marco Aurélio: "Os obstáculos são o caminho".
Cada episódio de constipação me ensinou a investigar, questionar e agir.
Hoje, após 2 meses e dieta carnívora e sem fibra voltei a acordar com disposição, recuperei a confiança em meu corpo e, principalmente, me sinto mais leve...
Essa jornada íntima de autoconhecimento me mostrou que a maior autoridade sobre nossa saúde está em nossos próprios sentidos. A "grande verdade" por trás da fibra, do ovo e dos óleos industriais não é só uma questão de nutrição: é a evidência de que quem ignora seu próprio corpo será escravo de mitos.
Um convite à reflexão:
Se você também sofre com o intestino preso ou com desconfortos repetitivos, convido-o a se questionar: será que o que me indicam é verdade para mim? e testar experimentando reduzir ou eliminar alimentos que V. acha que podem ser problemáticos...
Mas claro, consulte sempre seu médico, isso é apenas uma sugestão de quem já testou muitas coisas diferentes para fazer seu intestino funcionar direito... ;-)
Ah, e registre seus sintomas antes e depois!
Descobri que a saúde plena, nasce do corpo que fala e da mente que aceita ouvi-lo!
A verdadeira revolução no autoconhecimento começa quando deixamos de seguir cegamente e passamos a escutar. A internet está sim cheia de porcarias e perda de tempo, mas também tem coisas maravilhosas!