Mudanças
por Elisabeth Cavalcante em AutoconhecimentoAtualizado em 08/04/2020 11:35:17
Toda vez que um novo ano se inicia, muitas pessoas fazem promessas a si mesmas, acerca de mudanças que pretendem realizar. Muitas mudanças são bastante difíceis de serem concretizadas e, por essa razão, ao chegar ao final do ano, há frustração, culpa e a sensação de fracasso.
O ideal é começar dando passos pequenos, pois não é fácil se libertar de uma vida inteira de condicionamentos. O ser humano tem a tendência a repetir mecanicamente hábitos que lhe foram impostos pela família e a sociedade.
Faz isso para ser plenamente aceito, amado, apreciado. Ir contra a corrente exige coragem, disciplina e determinação. O agente produtor da mecanização é a mente. Quando mais inconscientes do domínio que ela exerce sobre nós, mais difícil se torna a libertação.
O desejo de mudar, de levar uma vida mais consciente e totalmente presente, precisa nos acompanhar a cada dia. E podemos começar por atitudes aparentemente insignificantes, como por exemplo, andar mais a pé, para quem é totalmente dependente do automóvel, deixar o relógio em casa, aos que são obcecados pelo controle do tempo.
Quanto maior a disposição para alterar hábitos automáticos, menor será a chance de que a mente permaneça no comando. Ela detesta imprevistos e situações desconhecidas pois, essas circunstancias exigem de nós que façamos uso da intuição e da criatividade.
São estes dois canais através dos quais a presença do divino em nós se manifesta. Treinemos, então, uma forma de viver de modo mais relaxado, criativo e confiante.
Tente fazer algo novo a cada dia, e a mente terá menos controle sobre você. Mesmo que sejam pequenas mudanças em sua forma de andar, na forma de falar. A cada momento você se renova, renasce, a consciência nunca envelhece.
Você viveu de acordo com alguns padrões até agora. Você não deseja mudar?!
A mente é seu passado tentando constantemente controlar seu presente e seu futuro. É o passado morto, que permanece controlando o presente vivo. Fique alerta quanto a isso. Osho