O experimento
por Acid em AutoconhecimentoAtualizado em 14/08/2023 07:37:04
E se eu lhes disser que somos apenas um experimento de longuíssimo prazo, monitorado remotamente por drones e ocasionalmente por visitantes curiosos e indiferentes?
E se toda a nossa evolução e grandes invenções fossem resultado direto e indireto desse experimento, através de interações sutis, como as de Nikola Tesla, ou mais diretas, como os antigos indianos nos relataram em seus textos históricos? E se as nossas religiões forem só um meio de controle social, de separar "grupos de controle" genéticos e direcionar experimentos pra certas castas?
Essa é uma idéia com a qual estou flertando recentemente, e que pode englobar espíritos, assombrações e vários aspectos da loucura.
JIMMY CARTER
Existe uma história de que o ex-presidente Jimmy Carter foi visto chorando depois de ser informado sobre informações secretas sobre OVNIs. Carter de fato viu um OVNI em 1969. Diz-se que o avistamento teve um impacto pessoal nele e durante sua campanha eleitoral para presidente em 1976, ele disse aos repórteres:
"Uma coisa é certa, nunca vou tirar sarro de pessoas que dizem ter visto objetos não identificados no céu. Se eu me tornar presidente, colocarei todas as informações que este país tiver sobre avistamentos de OVNIs disponíveis ao público e aos cientistas."
Jimmy Carter
Mas, apesar de sua promessa, uma vez eleito, Carter não procedeu à divulgação, citando "implicações de defesa" por detrás de sua decisão.
De acordo com o que li, os presidentes dos EUA recebem apenas uma visão superficial do assunto. Aparentemente, a CIA administra o programa, e apenas fornece informações ao presidente com base na necessidade de saber e não considera a curiosidade presidencial como necessidade suficiente de saber. Isso foi implementado depois de Kennedy, e todos os presidentes depois dele receberam apenas briefings resumidos (alguns presidentes, por razões desconhecidas, receberam mais do que outros). Quando a CIA teve "a conversa" com Carter, um homem muito religioso, foi relatado que ele afundou a cabeça nas mãos e não apenas começou a soluçar profundamente, mas ficou visivelmente perturbado por várias semanas. Ainda segundo a história, o que foi dito pela CIA foi que as principais religiões, incluindo o cristianismo, eram programas criados por extraterrestres para impedir que nós nos destruíssemos enquanto eles realizavam seus experimentos conosco - e que eles nos criaram. Nesse momento, ficou claro para Carter que tal informação poderia causar uma tremenda reviravolta econômica e social.
JACQUES VALLÉE
Quem também acredita na teoria do experimento é o ex-astrofísico Jacques Vallée, um importante pesquisador do fenômeno OVNI ainda no seu início, junto com o Dr. J. Allen Hynek. Vallée, que é francês, inspirou o personagem Claude Lacombe, interpretado por François Truffaut no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
"Minha suposição é de que existe um nível de controle da sociedade que é um regulador do desenvolvimento humano. Eu também sou levado a suposição de que a ação dos OVNIs opera nesse nível.
O que isso explica? Primeiro explica porque não há contato genuíno direto. Isso arruinaria o experimento."
Jacques Vallée
Nessa entrevista, ele diz que "estamos lidando com algo que é ao mesmo tempo, tecnológico e psíquico, e parece possuir a capacidade de manipular outras dimensões":
"O que eu disse não é pensamento irreal nem especulação pessoal, da minha parte. É a conclusão de entrevistas feitas com testemunhas muito críticas, escutando o que elas tinham a me dizer. E o que tinham a dizer não era que haviam visto uma nave espacial descendo dos céus e depois retornando a ele. Na maioria das vezes reportavam que haviam visto algo aparecer instantaneamente, tomar uma forma física, às vezes trocando a forma e desaparecer, algumas vezes mais depressa do que num piscar de olhos. Em uma ocasião, este algo desapareceu num local fechado, começando a ficar transparente e depois desvanecendo ou se concentrando apenas em um ponto. Um exemplo comum quando me relatam estes fatos é o efeito de quem desliga a TV e a imagem dá um zoom transformando-se num simples ponto.
Não tenho uma resposta plausível para a questão de porque a tecnologia parece acontecer e usar a forma de imagens que se encontram no nosso próprio inconsciente. Estaria brincando se dissesse que compreendo. Há casos de observações repetidas onde o fenômeno se inicia amorfo e depois começa a preencher as expectativas das testemunhas. Há duas maneiras de se interagir intelectualmente com isto. Uma delas é dizer que este é um fenômeno cerebral, é muito bom reconhecer imagens em coisas amorfas como nuvens e manchas de tinta. Portanto, as testemunhas talvez, estejam sendo usadas por este fenômeno e estão começando a ler coisas dentro dele. Esta não é a explicação. Pode ser que o fenômeno esteja usando as nossas reações a ele, de forma a se tornar em alguma coisa esperada ou compreendida por nós. Nós podemos estar carregando a matriz das imagens e algo as retira de nós. Um bom exemplo é o de Fátima. As aparições testemunhadas em Fátima não se iniciaram em 1917. Começaram a surgir dois anos antes. Algumas daquelas crianças envolvidas no evento de Fátima, pois havia outras crianças, de início viram um globo de luz com um tipo de ser dentro. Então, começaram a chamar o ser de Anjo, e o Anjo dialogou com elas e lhes forneceu uma prece. O caso se desenvolveu em estágios e culminou em 1917, mas até mesmo a Virgem Maria não foi vista por nenhum dos presentes ao evento.
Nos casos contemporâneos de UFOS, você tem também objetos que são vistos por parte da multidão, mas a outra parte não os percebe. Estava em um programa de rádio, cerca de um ano atrás, e alguém me telefonou de Sacramento e me forneceu, exatamente, este tipo de reportagem. A pessoa estava à beira de um lago com a sua família e testemunhou um objeto que se dirigia para o lago e as pessoas que estavam com ela também o viram. Haviam pessoas junto ao lago também, mas estas pessoas não viram coisa alguma. O que estaria lidando com este evento é um fenômeno interessante que possui dois aspectos: um psíquico e um físico."
Jacques Vallée
Uns 15 anos atrás uma amiga me confessou que tinha experiências com Greys que se materializavam em volta dela, seja na rua ou no quarto, e só ela via. Apareciam como uma fumacinha que se materializava nos cabeçudos. Eu confesso que não sabia o que fazer com essa informação, pois nunca tinha lido nada a respeito na ufologia. Eis que existia, e até mesmo um leitor do blog descreveu uma experiência similar ano passado.
A TEORIA DE TUDO
Eu confesso que meu cérebro buga pra interpretar essa interpolação entre físico, metafísico e psíquico. É muito fácil dizer que um OVNI "desapareceu" à noite: basta apenas ele apagar a luz e pronto, ninguém vai ver. Mas o fato é que eles desaparecem de dia (como eu mesmo vi algumas vezes) e desaparecem inclusive pra radares. Então eles podem estar entrando e saindo de nossa "dimensão", e nós temos muitas décadas de filme de ficção científica pra assimilar isso, mas como explicar a "invasão" de nossos sonhos e sua interação com o plano espiritual? Bem, é aí que entra a teoria que estou matutando, de que tudo isso (físico, metafísico e psíquico) estão interligados por uma "teia" que é a Simulação e como tudo o que eu vivi de estranho e tudo o que eu escrevi e juntei aqui no blog está apontando pra como esses aspectos se interrelacionam.
Vallée e sua esposa vieram ao Brasil, especificamente em Colares e regiões próximas, para checar estórias de pessoas que haviam sido feridas pela exposição às luzes dos UFOS (caso que ficou conhecido como "Operação Prato"):
"Ficamos por lá, cerca de duas semanas, indo de uma cidadezinha a outra e conversando com o povo. Não atingimos nada mais do que a superfície, mas em dez dias, falamos com umas cinqüenta pessoas que foram feridas por estes raios e algumas delas haviam visto estes objetos, apenas, uma semana antes de nossa chegada. Havia uma variedade de objetos, mas os que emitem estes raios são clássicos, em termos de modelo. São objetos semelhantes a uma caixa retangular que não fazem barulho ou apenas um hummm, como o barulho de um refrigerador. Eles chegam à noite e o raio é uma luz que não só queima como alfineta. Quando perguntávamos aos brasileiros sobre o fenômeno, descobríamos que eles não o vêem como uma coisa de um outro planeta, mas algo que vem de um plano espiritual. Esta é a sua colocação, mas não oferecem maiores e mais profundas explicações. Havia um rapaz, um amigo, que era cego e havia desenvolvido poderes paranormais, tentei faze-lo falar. Perguntei-lhe qual a espécie de espíritos que ele havia encontrado, mas ele era muito humilde e franco. Disse-me que ele podia invocar os deuses da sua tradição, mas aquelas coisas eram alguma outra coisa. Algo semelhante a: - Sim, estas coisas existem, mas estão além do meu alcance."
Jacques Vallée
Nós nos preocupamos tanto com os detalhes, com a aparência deles, o tipo de nave, a propulsão, "como chegaram até aqui?" que não paramos pra apreciar que eles podem ser os administradores da simulação, usando hacks, MODs e skins pra dar uma mexida no jogo. Como em The Sims. E nós os interpretamos de acordo com nosso conhecimento objetivo. Anjos, deuses, demônios ou greys. E sim, eles são "reais". Assim como nós. Mas, o quanto somos "reais"?
Para Vallée, a realidade é como um banco de dados de computador na qual uma palavra de busca correta (ou "encantamento") pode ocasionar que pedaços de informação - um OVNI , um fantasma ou outra anomalia - se materializem:
"Se você pensar (a realidade) como o software para o universo, tudo que alguém precisa fazer é alterar uma vírgula no programa e a cadeira que você está sentado não será mais uma cadeira de forma alguma. O maior beneficio deste modelo é que ele manuseia anomalias muito bem. Coincidências serão de uma expectativa normal. Se você endereçar um banco de dados com uma questão sobre a palavra 'piscina' você obterá complementos como óculos de sol, loções de bronzeamento, bolas e um ou dois prospectos de investimento. Em parapsicologia sujeitos premiados podem estar forçando coincidências similares entre locais ou mentes separadas. Um modo de testar a teoria é criar anomalias maciças de informação e ver o que acontece quando elas entram em colapso."
Jacques Vallée
Talvez eu tenha chegado o mais perto da "Verdade" através dessa metáfora com o cinema, que eu amo. Assim como no cinema, o limite entre real e imaginário fica borrado, entramos numa espécie de transe e nos deixamos transportar por 2, 3 horas para um outro mundo, ou vivemos outras realidades. Mas, qual seria o objetivo disso tudo? Se eu fosse dar um palpite, eu lembraria a vocês do Caso Villas Boas, onde um fazendeiro é levado à força para uma nave e teve relações sexuais com uma tripulante. O grande "experimento" pode ser o desenvolvimento (por séculos) do cérebro humano para melhor navegar pelas outras realidades da simulação. Um desenvolvimento lento, já bastante difundido e com várias "versões" "rodando" por aí, mas trazendo às vezes sofrimento e inadaptação para quem vê e sente o mundo de forma diferente.