O Sacrifício do cãozinho, uma missão de luz
por Wilson Francisco em AutoconhecimentoAtualizado em 28/07/2006 12:02:38
M. é uma menina de luz, tem um Pet Shop com o apoio dos pais e da irmã. Há tempos, através da sua mãe realizo para ela e para a sua atividade um processo de apoio e inspiração no Projeto Mutação. Tive a oportunidade, dia desses, de estar com ela no Instituto Alvorecer, acompanhando a mãe. Pedi a ela que entrasse e participasse do processo. Aceitou.
Contou chorando sobre uma experiência dolorosa. Fazia quinze dias, um cachorrinho seu (ela tem oito), sem mais nem menos, morrera. Estava com saúde perfeita. Consultou a veterinária que atende junto ao Pet Shop e ela abriu o cãozinho para verificar seus órgãos: tudo perfeito, só o coração apresentava hematomas causados pelo colapso cardíaco fulminante.
Entrei em sintonia com o animal, na dimensão a que pertence e ele estava lá, radiante e feliz, com uma fitinha azul na cabeça (eu não sabia disso, ela me confirmou que costumava colocar uma fita azul em sua cabeça, para deixá-lo mais lindo). Transmiti para ela essa percepção e pedi que liberasse a emoção que estava contida em seu peito. Chorou bastante e pedi que soltasse também a raiva por ele ter morrido.
Na verdade, ele estava destinado a realizar essa missão e viver um curto período aqui na Terra. Realizara um sacrifício (sacro-ofício/ofício sagrado), em prol do Pet Shop e de sua tutora, pois o espaço e a mocinha atravessavam um período de dificuldades, com acúmulo de energias negativas causadas principalmente por inveja e concorrência desleal.
Esse processo de animais sacrificados em prol do Bem e da Paz é muito comum, embora a maioria desconheça. Uma vez, atendendo um rapaz, tive uma experiência desse tipo. Ele chegou para o processo envolto em nuvens negras; sua vida estava tumultuada, vivia cercado por forças negativas que obstruíam seus projetos e sonhos. Fiz o processo e enquanto o realizava, no quintal do espaço em que eu atuava, uma pombinha surgiu sobrevoando o jardim e num dado momento ela caiu como que fulminada. Minha esposa me avisou sobre o fato, mas nada mencionei para o rapaz, para não impressioná-lo. Quando foi embora, fizemos o “funeral” da pomba, agradecendo àquele ser espiritual/ave, pelo êxito em sua missão. Ela realizara um sagrado ofício, se imolando em prol daquela criatura. Toda nuvem negra que pairava na atmosfera do moço fora transferida para a ave e ela deixou o corpo.
Não estranhem, não. Na sua casa e em todos os lugares muitas criaturas estão sendo sacrificadas para o seu bem estar ou para sua alimentação: frangos e bois, porcos e peixes... E ainda há aqueles que se transformam em malas, roupas, etc. Na atual estrutura do Planeta Azul esse procedimento é tido como necessário.
Nos terreiros de Candomblé também existe o sacrifício, visto que algumas atividades deles envolvem seres ainda dominados pelo instinto animal.
A menina sorriu feliz ao entender que seu cachorrinho fora brilhante em sua missão. Expliquei mais para ela: num Pet Shop o processo energético é muito intenso e delicado. Os animais, principalmente os domésticos (cão e gato), servem como instrumentos de catarse, de transformação da energia ambiente (a casa onde moram) e do estado emotivo de seus donos. As pessoas, envolvidas pela carência afetiva, solidão, amarguras e perdas, transferem todo este universo de sentimentos para o animal. Quando eles vão para o Pet Shop, para a tosa ou banho, levam toda essa gama de energias. Então, a cuidadora do animal lava e tosa o corpo e junto desfaz os campos de energia que estão impregnados nele. É um processo de limpeza em todos os sentidos.
Sei disso por experiências e pesquisas. Uma antiga integrante do Projeto Mutação - veterinária - viveu uma experiência desse tipo. Um belo cão de uma dama da alta sociedade vivia doente e ela não conseguia descobrir a doença. Desanimada, um dia comentou comigo, pedindo desculpas, por estar falando de animais. Pedi para ela fazer conexão mental com a dona e com o seu cão. Observei uma ação ampla nas energias que envolviam a mulher e, por conseqüência, o animal. Realizamos um processo (perdão, em essência, mas não posso detalhar o processo, pois só tenho permissão para realizá-lo com a pessoa presente) e conseguimos “limpar” o cachorrinho e a proprietária dele, com a permissão dela própria, do animal e de Deus, como sempre faço em meus processos (entro em conexão mental e peço permissão para realizar o processo). Na semana seguinte ela me ligou feliz. A mulher levou o cachorrinho na clinica. Ele estava curado.