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Quanto tempo perdemos tentando ser o que não somos!

por Maria Isabel Carapinha em Autoconhecimento
Atualizado em 08/04/2020 11:35:13


O ser humano em geral tem uma capacidade enorme de se adaptar a situações e pessoas, o que não deixa de ser muito bom; no entanto, quando excede os seus limites e começa a lhe fazer mal, significa que você está usando máscaras.
Vestir uma máscara significa perder a sua identidade e passar a agir de acordo com a vontade do outro.
Significa atender os desejos dos outros e não os seus.

Sentimentos retidos em excesso formam uma pressão interna que um dia terá que se dissipar de alguma maneira e normalmente essa dissipação vem na forma de uma depressão ou de crises de pânico.
A depressão tem origem em um excesso de pensamentos situados no passado, onde o arrependimento faz parte do momento presente; já o pânico tem origem no excesso de pensamentos projetados no futuro e é a ansiedade a dominar o momento presente.

Você sentirá a sua vida fluir de maneira diferente à medida que observar com sinceridade o que lhe perturba internamente e desejar do fundo de seu coração mudar sua condição. Se você hoje se encontra em uma situação que lhe traz infelicidade, tenha absoluta certeza que ela não foi colocada em sua vida para que você finja que nada está acontecendo e, sim, para proporcionar seu crescimento pessoal.
O tempo de duração de uma situação que não lhe agrada é diretamente proporcional ao seu tempo de aprendizado.

Vestir uma máscara e suportar uma situação significa conviver eternamente com aquele problema. Se você hoje se sente mal com seu relacionamento ou por não ter nenhum relacionamento, se está desgostoso com seu emprego ou com sua família, esse é o momento para entender qual o sentimento que predomina.
Se for de raiva, viva intensamente essa raiva até que ela se dissipe e mostre o que há por trás; provavelmente, virá um enorme sentimento de abandono e rejeição.
Se for algo relativo à perseguição, pode ter certeza que há uma mágoa não resolvida por trás.

Seja qual for o sentimento secundário, é muito importante que seja feita sua identificação; então, através da Mesa Radiônica, o exato momento em que o bloqueio foi gerado será identificado e eliminado.
Chegamos desta forma à conclusão de que o pior caminho a ser trilhado é aquele em que se utiliza máscaras.

Atendi uma moça que se dizia muito infeliz com seu casamento e com o filho que havia sido adotado.
O marido a amava de uma forma verdadeira, intensa e fazia tudo que estava ao seu alcance para fazê-la feliz, mas mesmo assim, ela não se sentia bem. Ele não podia conceber filhos e no desejo de constituir uma família ao lado dela, propôs a adoção.
Ela, acreditando que seria um processo muito demorado, aceitou a proposta do marido somente para agradá-lo. Mas aconteceu exatamente o que não era esperado, a adoção se concretizou em menos de dois meses e aí, então, veio o processo de depressão mais profundo que ela já havia vivido.
O emprego que ela tinha não mais seria viável, pois o número de viagens que realizava seria completamente incompatível com a tarefa de ser mãe e largou também o emprego.
Sentia-se perdida, depressiva, e pior ficava, quando os que estavam à sua volta lhe diziam que ela tinha a vida que todos sonhavam.

Ela não conseguia amar aquele filho como deveria, não conseguia amar o marido como ele merecia e não se realizava profissionalmente no seu novo emprego, pois ele representava simplesmente uma forma de fugir ao seu triste dia a dia.
Iniciamos, assim, o atendimento com a Mesa Radiônica equilibrando suas frequências e a seguir localizando o sentimento secundário que havia por trás daquela depressão.
Identifiquei, então, a partir dos dois anos de idade, um sério problema de rejeição por parte de sua mãe. Sua mãe lhe batia quase todos os dias, com ou sem razão, e lhe dizia que a maltratava pelo simples fato dela existir.
Aquele sentimento de rejeição enorme fazia com que ela não se sentisse digna nem de amar nem de ser amada por ninguém.
Eliminei, dessa forma, tal bloqueio e, no decorrer do tratamento, ela foi verbalizando a importância que sentia do seu filho em sua vida e logo a seguir a estima para com seu marido.
O processo depressivo se dissipou dando espaço a uma vida de merecimento e realização.



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Maria Isabel Carapinha é colaboradora do site, radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância.
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