Ao medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao AMOR
por Olibenice Urbaitis em Corpo e MenteAtualizado em 27/09/2001 15:22:18
Meus queridos!
Nestes tempos nos quais temos sido aterrorizados pela mídia, atividade tipicamente luciférica, e justamente por estarmos a vivenciar esta época, a qual foi denominada por Rudolf Steiner de Época Micaélica, cuja atuação é anular as tais forças luciféricas, que agem no pensar, quero propor a seguinte meditação, concebida por Steiner especialmente para esta Época!
Temos de erradicar da alma todo medo e terror que o futuro possa trazer ao homem.
Temos de adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.
Temos de olhar para a frente com absoluta equanimidade para com tudo o que possa vir. E temos que pensar somente que tudo o que vier, nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.
Isto é parte do que temos que aprender nesta era, a saber viver com pura confiança, sem qualquer segurança na existência, confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.
Em verdade nada terá valor se a coragem nos faltar.
Disciplinemos nossa vontade, e busquemos o despertar interior, todas as manhas e todas as noites,
Forjando a armadura!
Nego-me a submeter-me ao medo que me tira minha alegria de minha Liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro, e não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero faze-lo por amor, e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, só pelo medo de não sentir-me seguro no novo.
Não quero fazer-me importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
AO MEDO QUERO ARRANCAR O DOMÍNIO E DÁ-LO AO A M O R !!!!!
Rudolf Steiner