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Mãe, um ser único!

por Rosemeire Zago em Corpo e Mente
Atualizado em 07/05/2021 10:42:37


Mãe! Quantos significados essa palavra faz emergir dentro de cada um. Para uns é sinônimo de amor, acalento, cuidado, proteção, amizade, dedicação, a quem sempre recorremos quando sentimos necessidade de colo e apoio, trazendo assim alegria, paz, tranqüilidade, segurança. Para outros isso tudo não passa de pura utopia, significando autoritarismo, castração, abandono, rejeição, insegurança, controle, trazendo mágoas e tristezas. E você, o que sente quando pronuncia a palavra mãe? Qual a maior lição que sua mãe lhe deixou? Qual a maior alegria? E a maior tristeza? É, mãe tem o dom de nos fazer sentir os mais diversos sentimentos, nos levando de um extremo ao outro.

Nem todos estão ao lado de sua mãe, pelos mais diversos motivos, alguns porque ela já faleceu, está em outro plano, mas nem por isso deixa de ser lembrada. Outros estão distantes por opção e outros ainda por imposição, seja o motivo que for com certeza a saudade existe. Geralmente sentimos falta daquilo que nos fizeram e não temos mais, mas principalmente por aquilo que nunca sequer recebemos, pelo que gostaríamos que fosse mas não foi, pois sempre esperamos mais e mais daquela a quem chamamos por mãe.

Não importa se gerou, se acertou, se errou, afinal ninguém é perfeito. Ainda assim, não podemos negar que o papel de mãe é único, pois simboliza aquela que nutre, ampara, protege, acolhe e acalma. Claro que infelizmente nem todos receberam estes cuidados, mas mãe é aquela que nos trouxe à vida, ao aprendizado, à evolução. E é através dela que hoje estamos todos aqui. Como diz o refrão da música ao fundo:

"mãe, que Deus colocou no meu mundo,
história de amor tão profunda,
nem sei como te agradecer,
viu mãe, você me mostrou o caminho e
quando me sinto sozinho,
me lembro ainda mais de você..."


Apesar de tudo, amor de mãe é algo mesmo muito profundo e que deveríamos sempre agradecer. Por mais erros que uma mãe, que além de tudo também é um ser humano, possa ter cometido, com certeza acertou muito mais. Você já imaginou como foi a infância e a vida de sua mãe? Que tal saber um pouco mais de quem sabe tanto de você? Pense sobre isso.

Para entender os conflitos que você vive no presente, talvez seja necessário buscar a origem no passado. Depois que você entender a infância de sua mãe, poderá quem sabe, entender melhor a sua. A maioria ainda busca aprovação e reconhecimento de suas mães, ainda que inconscientemente, e esse é um das origens de muitos conflitos. Sim, estamos sempre, mesmo que de forma inconsciente, buscando seu carinho, seu colo. Creio que seja o que todos no fundo desejam de sua mães, mas se não recebeu isso, lembre-se, tudo que foi feito, naquele momento, era o melhor que ela podia fazer. Temos o péssimo hábito de julgarmos todo um passado, seja nosso ou de outra pessoa, pelos valores do presente, o que distorce totalmente os fatos. Nossos valores mudam com o passar dos anos e conforme a experiência de vida que vivenciamos. Como então, julgar algo ou alguém? Por que sofrer com o que foi feito ou dito há anos atrás? Está certo que o passado está registrado em nossa memória e em nosso inconsciente, mas buscar culpados por dificuldades ou comportamentos atuais, de nada adiantará. É só uma maneira de manter um sofrimento que não faz crescer. Procure se colocar no lugar dela só por uns instantes. É, considere toda a situação da época em que ocorreu. Confrontar o passado, entender a história de vida e infância de sua mãe pode ajudar a compreendê-la e entender muitas dificuldades. Mas isso não quer dizer que temos, enquanto filhos, o direito de julgá-la ou condená-la, no máximo devemos entendê-la. Enfim, viver em paz com nossas mães é um dos caminhos para se estar em paz consigo mesmo.

Hoje, nós enquanto filhos agradecemos sim! Agradecemos suas noites em claro, suas preocupações, sua dedicação, sua paciência e compreensão. Reconhecemos também sua força, garra e coragem, que por tantas vezes se doou por nós. Te admiramos enquanto mulher, por vezes comparada a uma rosa, pela beleza, sensibilidade e fragilidade. Muitos podem ter dificuldades em se relacionar com suas mães quando adultos pela forma em que foram tratados durante a infância, mas ainda assim, todos nós devemos agradecer acima de tudo, pela dádiva da vida e lembrar que tudo que vivemos nesse mundo material fica muito pequeno diante do mundo espiritual.

Onde quer que estejam, filhos ou mães, devem se lembrar que estarão sempre unidos por um verdadeiro laço, por um sentimento maior chamado amor! Parabéns a todas as mães, afinal, se não fosse por vocês, cada um de nós não estaríamos aqui! E um especial obrigada a minha querida mãe e também a minha avó que já se foi, mas que por anos foi uma verdadeira mãe!



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zago
Rosemeire Zago é psicóloga clínica CRP 06/36.933-0, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Estudiosa de Alice Miller e Jung, aprofundou-se no ensaio: `A Psicologia do Arquétipo da Criança Interior´ - 1940.
A base de seu trabalho no atendimento individual de adultos é o resgate da autoestima e amor-próprio, com experiência no processo de reencontrar e cuidar da criança que foi vítima de abuso físico, psicológico e/ou sexual, e ainda hoje contamina a vida do adulto com suas dores.
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