Algumas Palavras com O Rabi
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 17/12/2004 11:23:28
(Mestre) Rabi(*) querido,
Nesse momento estou preparando mais um texto para enviar pela Internet.
O mesmo é sobre você, e muitas pessoas irão lê-lo daqui a pouco, algumas em casa, outras no escritório, e outras mais, à noite ou no fim de semana, quando houver tempo para isso.
Eu sei que você sabe disso, mas é que enquanto passo a limpo essas linhas, fico a pensar nas vibrações sutis que acompanham o texto e nos corações sensíveis à paz que irão sintonizá-las. Penso que você irá abraçá-las enquanto elas lerem o texto.
Sabe, só de preparar esse envio de texto entrei num estado alterado de consciência, e meu coração se encheu de amor e agradecimento. Esse é o motivo pelo qual as lágrimas rolam pelo rosto enquanto digito aqui no notebook.
Às vezes, fico pensando se o meu coração agüenta tanto amor chegando, esse amor que não se explica, só se sente. Esse amor que derrete o coração...
Vejo o ambiente do meu apartamento todo claro, permeado por energias superiores, e até mesmo o som da música que está rolando parece-me dotado de vibrações sutis.
O sol brilha lá fora, Rabi. E aqui em casa brilham as luzes espirituais que você enviou. Essas mesmas luzes que irão junto com esses escritos iluminarão a outros corações por esse mundão de Deus.
PS.: Rabi, aprendi que sem amor ninguém segue...
E é você que está nessas linhas!
Oxalá, que os leitores possam encontrá-lo,
E que os olhos deles também fiquem iguais a dois pequenos sóis,
Irradiando o amor que você conduz,
Amigo Jesus.
São Paulo, 14 de dezembro de 2004, às 16h49min
NA COLUNA DE LUZ COM O RABI (Para melhor compreensão dos leitores, segue-se na seqüência a primeira parte desse texto postada pelo site como texto 404, em fevereiro de 2003) II(*)
Querido Rabi,
Hoje acordei lembrando-me de Você.
Inicialmente, achei que isso era uma vaga reminiscência de alguma vivência extrafísica ocorrida durante o sono do corpo.
Contudo, ainda agora percebi uma imensa coluna cor de vinho sobre a cidade de São Paulo. Ela se locomovia girando sobre si mesma, como uma espécie de tornado energético dentro dela, na parte central.
Por diversas experiências anteriores, sei que essa manifestação espiritual é coordenada pelos devas em conjunto com várias equipes extrafísicas ligadas à sua egrégora de pura compaixão.
Só de ver aquele colosso energético rodopiando por sobre vários bairros da cidade, entrei num estado alterado da consciência, e fui interpenetrado por uma atmosfera de contentamento sereno. Pensei nos espíritos doentes resgatados por dentro da coluna e interpenetrados pela luz que cura e compreende a todos.
Por meio daquela varredura energética, a coluna succionava os sofredores extrafísicos apegados aos níveis densos concomitantes ao plano físico. Além disso, mudava o padrão espiritual dos lugares e das pessoas, e tudo isso sem que alguém percebesse algo no físico.
Fiquei olhando, admirado, a manifestação de um trabalho de assistência espiritual de tal grandeza. Na parte de baixo da coluna, os amparadores soltavam os espíritos apegados dos ambientes humanos e conduziam os mesmos para dentro da energia cor de vinho. Acima deles, no nível médio da coluna, vários devas causavam o turbilhão que se manifestava no centro. Pareciam anjos (mas sem asas) pairando sobre os ambientes. E na parte alta da coluna, eu vi os seus olhos, Rabi.
Então, entendi o motivo de ter despertado lembrando de você. É que eu já estava ligado a essas vibrações de assistência extrafísica desde o período projetado fora do corpo, durante o sono normal, apenas não tinha registrado isso de forma consciente no cérebro, ao retornar para o plano denso.
E agora, Rabi, não sei mais o que dizer. Só sei que sinto os seus olhos interpenetrando os meus olhos e percebo, no silêncio interdimensional, as suas ondas de compaixão abraçando incondicionalmente todos os seres.
E compreendo, agora, mais do que nunca, o toque que um dos queridos amparadores extrafísicos me passou há tempos:
"Quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer"!
Rabi, querido, muito obrigado, por tudo.
Om Jesus!
PS.: O amor jamais julga, só ama!
Ele é forte porque é incondicional.
Ele nada quer, não tem segundas intenções, nem é proselitista.
Ele trabalha em silêncio nas dobras do tempo e do espaço, mas transcende a ambos.
É eterno e suave.
O amor é tudo!
E quem compreende em silêncio, o compreende!
Quem sente esse amor no coração, mesmo sem vê-lo, sabe, e viaja quietinho em suas ondas de regeneração, por todos os planos e consciências.
Mesmo sem ouvir, escuta sua canção.
Mesmo sendo humano, sente-se divino.
O amor é o amor!
E só ele é que sabe tudo o que é!
Quem o compreende, compreende...
NA COLUNA DE LUZ COM O RABI I
Em certa ocasião, Jesus subiu no alto de uma montanha para apreciar um lindo pôr-do-sol. Ele gostava de ver a luz solar brilhando na linha do horizonte. Nesses momentos, ele respirava a energia suave do entardecer e vislumbrava os ((Do sânscrito): Anjos; Divindades; Seres celestiais) devas(*) trabalhando na atmosfera.
Inspirado, ele fechou os olhos e agradeceu ao Senhor de todas as coisas a beleza da luz solar tingindo de vermelho-alaranjado a linha do horizonte distante. Pensou no infinito poder que gerava luzes como aquelas na imensidão sideral. O mesmo poder que iluminava o coração dos homens.
Quietinho, ele orou ao Pai Celestial pelo bem da humanidade.
Do céu, uma coluna de luz desceu sobre ele. Energias emanadas pelo Alto entraram em seu (Chacra da coroa; Chacra coronário. É o centro de força mais elevado no conjunto dos sete chacras principais. É o centro da consciência pura, sempre apontando para o Céu) chacra(*) do alto da cabeça e desceram ao centro de seu (Chacra cardíaco. É o centro de força que expressa os sentimentos e abre a alma ao influxo das luzes do amor divino ) chacra(*) peitoral. Dali elas fluíam por todo o seu corpo e irradiavam para fora, tornando-o um centro de expansão luminosa.
Poderosas ondas de amor-luz se expandiam dele e se propagavam silenciosamente para todos os homens. Silenciosamente, o meigo Rabi abraçava luminosamente a sofrida alma da humanidade.
Aquelas energias chegavam até mesmo nos planos densos do Astral e iluminavam incontáveis espíritos atormentados em suas covas trevosas.
O Rabi abraçava os homens encarnados e desencarnados... Ele os amava tanto!
Ele permaneceu no alto da montanha até o anoitecer.Quando ele desceu, alguns dos discípulos o esperavam no sopé da montanha. Eles lhe perguntaram:
- "Mestre, que luz era aquela"?
Jesus fitou-os serenamente, e lhes disse:
- "Bem-aventurados aqueles que servem aos desígnios superiores do Pai Celestial! Quando quiserem orar, pensem numa coluna de luz enviada pelo Alto. Sintam-se inundados de agradecimento e amor ao Pai. E abracem o mundo secretamente".
Então, olhando a lua cheia que já despontava no firmamento, ele arrematou:
- "Quando eu partir do plano físico, arrebatarei comigo uma multidão de espíritos que ainda estão acorrentados a magias antigas e os levarei a Casa do Pai. Quando orarem, lembrem-se disso.
Pensem nos homens encarnados e desencarnados que povoam esse orbe terrestre em seus vários planos de manifestação.
Abracem o mundo com amor.
Na longa fieira das reencarnações sucessivas vocês viverão entre os homens disseminando as verdades espirituais. Não os reconhecerão, pois vocês estarão vestindo outros corpos adequados às condições de suas tarefas no seio do mundo. Mas eu estarei com vocês nas luzes do coração.
As inspirações beneficentes descerão em vocês pela coluna de luz e os transformarão em centros irradiantes de amor-luz.
E os devas e espíritos luminosos os acompanharão invisivelmente nas jornadas de esclarecimento e ajuda espiritual entre os homens. No momento certo eu os arrebatarei definitivamente à Casa do Pai celestial, onde o quinhão de luz do Senhor aguarda a chegada dos justos. Até lá, vocês permanecerão entre a Terra e o Céu, servindo aos desígnios superiores.
Bem-aventurados aqueles que trabalham em nome do Senhor da vida"!
E ali, no sopé da montanha, o meigo Rabi abraçou os discípulos e dotou-lhes de particular benção secreta a ser compartilhada entre os homens ao longo dos séculos.
* * *
Hoje, mais do que nunca, em época de turbação coletiva e de intensa violência em vários setores da vida humana, é necessário erguer os pensamentos ao Pai Celestial e abrir o coração com humildade e discernimento, para que a coluna de amor-luz possa descer sobre todos nós e nos tornar trabalhadores dignos da seara espiritual que guia nossa existência.
Olhando a imensa teia tecida por ((do sânscrito): Ilusão) Maya(*) para aprisionar o coração dos homens na violência e no desânimo coletivo, penso no Rabi sentado no alto da montanha orando e com uma coluna de luz sobre ele.
E sei que de alguma forma invisível ao mundo, um abraço silencioso e toques espirituais são derramados na alma da humanidade. De alguma forma, o Rabi toca a todos nós. E uma coluna secreta inunda o coração de amor-luz.
Que no "sopé da montanha de nós mesmos", no cadinho secreto de nossos corações, possamos ser justos e dignos do abraço do Rabi.
Enquanto passava a limpo esses escritos, lembrei-me de uma prece luminosa ensinada pelo inspirado antroposofista alemão Rudolf Steiner:
Ó LUZ!
"Ó Luz!
Que reanima
Os corações dos pobres pastores.
Ó Luz!
Que ilumina
As sábias fontes dos reis.
Ó Luz divina!
Sol de Cristo,
Reanima os nossos corações.
Ilumina
As nossas frontes,
A fim de que justos sejam os atos
Inspirados pelos nossos corações;
E justas as metas que
As nossas cabeças querem atingir!
Ó Luz"!
- Rudolf Steiner