Ciclo da Evolução - Nosso Brilho II
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 29/09/2006 11:50:55
Quando resolvi mudar, percebi que as pessoas à minha volta expressaram várias reações. Na média pude perceber que as análises em cima de minha decisão eram sempre comprometidas com as “perdas materiais”. Claro que a maioria das pessoas analisa e gosta de julgar os outros por sua quantidade de bens e pelo volume financeiro de suas poupanças. Enfim, pela aparência, pelo bolso. Ora, mas era exatamente isso que eu queria abandonar e deixar de lado. Para o futuro de minha vida estes valores não serviriam mais.
Assim, todos os julgamentos eram equivocados e comprometidos com o Ter. No texto passado já comentamos um pouco sobre isso: O Ter. Suas conseqüências e a forma como ele influencia a nossa vida.
Decidir Ser, buscar conteúdo na alma, é o começo da grande virada.
É obvio que esta decisão compromete o nosso futuro, pois justamente aquilo que não desejamos mais ser e viver, é, por paradoxal que possa parecer, o que mais se repete. Mas é fácil de entender. Se não quero mais ser o que era, praticamente tenho que abandonar tudo o que me cercava, ou pelo menos o que me sugava energia.
As pessoas não se dão conta que são produto de um meio. De hábitos e manias com as quais convivem. De pessoas que sugam a sua energia fazendo com que sejam o que elas querem. Se isso é bom o ruim para nós, pouco importa para elas. Estão habituadas com o nosso gesto servil.
Assim, o grito de independência não é tão simples quanto possa parecer. Ele, na realidade, é apenas o começo e nada mais. As dificuldades começam a aparecer depois. É exatamente aí que tudo começa a mudar. Somos forçados a realmente viver a nova vida.
O nosso corpo e a nossa vida são uma clara demonstração do estado de Ser de nossa alma.
Jamais seremos felizes levando a nossa infelicidade conosco.
Jamais teremos o corpo que pretendemos ter se somos infelizes.
Sei que nos veremos
Beijo na alma