Ciclo da Evolução VIII - Equivoco
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 31/03/2006 11:04:12
É um engano acharmos que o Governo deve nos subsidiar ou mesmo nos sustentar. Mais que um engano é um grande equivoco. Quem se engana pode estar iludido, mas quem se equivoca tem grandes probabilidades de estar errado.
Quando fazemos esta confusão, entre a real função do que é Governar um país e a mamata que esperamos dele, esquecemos de ser competentes, produtivos e realizadores. Complicamos o nosso futuro esquecendo a nossa efetiva capacidade de realizarmos tudo com nossa energia e transformarmos matéria prima em produto final. Ganharmos mercado somente porque somos eficazes e eficientes.
Ninguém faz isso dormindo em uma rede.
Somos um país continental, é verdade, mas a maioria dos nossos desacertos tem origem na maneira de nos colocarmos frente ao governo e a nos mesmos e esperarmos que ele, governo, resolva os nossos problemas. Imaginem, só por um minuto, se isso não fosse verdade e nós efetivamente “brigássemos” pelos nossos valores éticos, de competência profissional e exigindo penalidades reais em cima de desajustes sociais ou criminais... Pagar mesmo pelos erros cometidos, não importando a idade. Certamente nos tornaríamos em breve uma potencia mundial, afinal temos a mesma idade que os EUA, mas com uma grande diferença: eles foram colonizados por etnias de produção e competência e nós por bandidos e latinos aventureiros que só vieram aqui buscar os nossos recursos.
Não me diz respeito falarmos da origem deste problema, mas sim de como o solucionar. É a mesma confusão mental que manifestamos quando queremos ser ajudados em nossos desconfortos mentais, esperamos que algum milagre aconteça e nenhuma atitude é tomada. O governo é incapaz de solucionar o nosso problema. Ele só consegue dar paliativos, porque a solução de qualquer coisa que nos afeta depende de nosso exclusivo esforço. Precisamos aprender a votar e a não nos deixarmos enganar por promessas.
Não adianta acharmos divertido fazermos carnaval o ano inteiro, ficarmos na praia esperando pelo sol. Almejarmos que o tempo voe para a chegada do grande feriadão e assim “descansarmos”. O importante é realizarmos produtividade com nosso esforço de transformação. Criarmos mercado, produzirmos novas realidades e usarmos das máximas do Vanderlei Peretti: Enquanto uns choram, outros vendem lenços... ou então: Nunca desanime, pois até um pé na bunda te faz andar pra frente.
Efetivamente é igualmente um equivoco acreditarmos que nossa religião é o que nos “salva”. Ela, quando muito, pode indicar um caminho a ser trilhado. Ninguém salva ninguém, o que efetivamente salva são as nossas atitudes. É lamentável querermos nos amparar em quem quer que seja por este pretenso “salvamento”.
Sua religião crê nisso... que é ela que te salva: Mentira. Não se iluda, não se equivoque. Você é seu leme, sua bússola e seu norte. Suas atitudes é que criam os desvios.
V. ama... ou julga, sente ciúmes e perde. Perdoa... ou sente mágoa e adoece. Sua religião faz isso por você? Você evolui, caminha com sua fé e sua compaixão. Exerce seu perdão, perdoando e buscando ser perdoado. Ama sem querer adestrar a pessoa amada para que ela seja a sua “cara metade”. Assim nós crescemos. É a ‘formula evolução’ do crescimento de nossa essência.
Nossos filhos precisam ser educados e não adestrados. Esta diferença é a grande causa de drogas e rebeldias. O adestrado quando precisa tomar decisões por si não sabe discernir o certo do errado. O educado tem princípios. O adestrado tem regras. As regras mudam e ele se perde... É um equivoco adestrar.
Ninguém é metade de ninguém. Todos querem ser valorizados e buscar a total e suprema unidade. Somos inteiros, vivemos inteiros e queremos respeito por isso. Portanto é fundamental respeitar os outros.
A vida é nada mais, nada menos, que Causa e Efeito.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma