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Ciclo da Evolução XI - Colheita

por Saul Brandalise Jr. em Espiritualidade
Atualizado em 13/04/2006 13:44:52


Iolanda é seu nome. Encontramo-nos ocasionalmente em um almoço, no extremo oeste de SC. Sua energia estava muito ruim. Era visível seu desconforto pessoal quanto à sua situação de vida.
Eu havia acabado de proferir uma palestra naquela cidade. Depois nos comunicamos por e-mail e finalmente ela decidiu vir até Florianópolis para realinharmos seus chakras. Quem busca soluções para si vai a qualquer lugar...
Quando realizei o trabalho em Iolanda e lhe entreguei de volta a “chave de sua vida” ela era pouco mais do que nada. Só respirava. Estava doente e praticava aquilo que todos queriam que ela fizesse, menos o que em essência ela clamava por fazer.

Dos seus sete principais chakras cinco vibravam negativamente e dois estavam zerados. É impossível viver assim. Primeiro vem a depressão, depois efetivamente as doenças físicas. Somos únicos e não podemos ser o que os outros querem que sejamos.
Aqui principia o maior mal da humanidade. A confusão entre educar e adestrar... Educar é dar princípios, adestrar é dar comando. Educar é dar conhecimento, adestrar é fazer por fazer. Mais de cinqüenta por cento dos eleitores, nas últimas eleições foram adestrados. Hoje pagam o preço de suas atitudes...

Realinhar os chakras é simples. O difícil é mantê-los assim, pois isso depende da pessoa. Foi ela quem os desalinhou com suas ações, emoções e pensamentos. Cabe exclusivamente a ela conservar o novo alinhamento. Como?
Mudando de atitudes e se reposicionando frente a si mesma. Controlando suas emoções e sua “bondade”.
Hoje já são 90 dias e ela mudou. Claro que foi difícil mudar. Iolanda trancou a matricula na faculdade de direito. Começou nova vida de solteira. Curou-se sem tomar remédios e hoje irradia felicidade. Não faz mais nada para agradar os outros. Vigia os seus pensamentos, suas palavras e atitudes. É uma nova pessoa.
Como agora trabalha com comunicação, hoje tem consciência que as pessoas “sentem” a sua energia que sua voz passa através das ondas do rádio. Sua auto-estima mudou. Hoje ela é feliz. Sabem por quê?
Porque, como me referi na semana passada, ela deixou de se equivocar.... deixou de pensar no julgamento dos outros. Isso estava acabando com sua saúde. Ser o que os outros querem que sejamos custa caro. Ficamos doentes. A doença é a primeira demonstração de que estamos errados.
Primeiro danificamos os nossos três corpos - emocional, mental e espiritual - eles é que adoecem. Finalmente o físico demonstra e materializa a doença.

Somos iguais a uma horta, ninguém vai colher cenouras, alfaces, pepinos, se deixar a erva daninha tomar conta do terreno. Se danificarmos nosso cérebro com maus pensamentos, criamos ervas daninhas em nossa horta mental.

Assim são nossos pensamentos e nossos relacionamentos. Se forem ruins, contaminamos conseqüentemente todas as nossas atitudes e nossa vida.
Há o ditado: O PLANTIO É OPCIONAL, MAS A COLHEITA É OBRIGATORIA... é efetivamente o que acontece. Como é simples, damos pouca ou nenhuma atenção a esta frase. Procuramos buscar as verdades em coisas complexas e esquecemos de que a vida é simplesmente isso. Evolução através do: fez... vai colher.
É assim que aprendemos. Quanto mais nos revoltamos pior é. Esta atitude bloqueia o sexto chakra e não conseguimos mais “ver” o caminho.
Curei minha labirintite e pressão alta; não foi tomando remédios, foi tomando atitudes. A labirintite é a maior demonstração que nos estamos fora de prumo... fora de foco com o que queremos ser...
Mandei muita gente pra frente de Canoa Quebrada (Praia do Ceará)... Se você não entendeu, isso quer dizer: suma-se.
Selecionei meus amigos. Eliminei noventa e nove por cento dos eventos sociais de minha agenda. Na maioria deles as pessoas vão para comentar maldosamente sobre aqueles que se dizem amigos. Falar das roupas, das atitudes. Verdadeiros juizes, como se eles fossem infalíveis.

Iolanda fez o mesmo consigo. Primeiro selecionou o que não mais queria para si, depois tomou atitudes. Obviamente que não foi fácil, mas nada é fácil.
Todos querem melhorar, mas, se possível, nenhum esforço deve ser despendido. Queremos mudar, rezando, continuando em nossa zona de conforto e fazendo exatamente as mesmas coisas que fazíamos... onde está a mudança nestas atitudes?
É preciso o desapego dos bens matérias e até mesmo dos sentimentos. Mudar exige mudança.

Comecei a minha faxina no dia 08 de outubro. Fiz uma relação do que não queria mais para mim e fui à luta. Já consegui solucionar 95% de minhas coisas. Acabei com sociedades, vendi bens, fiz partilhas, diminui meu patrimônio em troca de minha felicidade.

Sua felicidade tem preço?
A minha não tem. Claro que algumas pessoas ainda estão me julgando. Um dia, espero que não seja tarde para eles, vão perceber que o que se toca passa, mas o que se sente fica...

Sei que nos veremos.
Beijo na alma


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saul
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
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