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Como vencer os medos de cor azul índigo

por Isabel Romanello em Espiritualidade
Atualizado em 04/03/2005 13:59:51


“A humildade é a virtude que gera o equilíbrio entre o homem inferior e a verdade superior”

Os medos de cor azul índigo nos assolam quando nos perdemos de nós mesmos! Quando não conseguimos reconhecer “quem somos” essencialmente, de verdade, lá no mais profundo de nosso ser! Quando é impossível evitar o desencontro com o nosso “EU”!

Se nos mantemos conectados com a realidade essencial que nos habita, podemos dirigir nossa expressão pela “intuição”! Isso porque, nesse momento, pelo contato com a fonte da sensibilidade em nosso interior, quando a intuição aflora, as reações e ações que efetivamos permitem-nos o exercício da inspiração criativa que atua como um gatilho em nosso Poder da Vontade.
NESSE MOMENTO INICIA-SE O PROCESSO DA CONSCIÊNCIA DO ÚNICO DEUS EM MIM! Ou da ação transcendente que mostra a parcela de Deus que se É! Que cada um de nós É.

Para vencer os medos de cor azul índigo é preciso, principalmente, manter a atenção em Si. No “EU DEUS” interior! No reconhecimento precioso dos valores essenciais que somos, que temos, que podemos expressar e que foram recebidos como nossa maior herança natural pela primordial identidade de Filhos Divinos!
Quando isso ocorre, as pessoas e seus relacionamentos passam a ser regidos pela vivência que exprime a única verdade essencial. No âmago de nosso ser, essa verdade demonstra que: O “EU DEUS” EM MIM VÊ, OUVE, SENTE E AMA O “EU DEUS” EM VOCÊ! Naturalmente! No mais pleno reconhecimento da Unidade pelo Amor que reconhece a Unicidade da Vida. No mais pleno exercício do Amor ao outro como a si mesmo! A partir do reconhecimento dessa Unidade e da União Essencial Maior!
Os relacionamentos, então, contaminados por um inevitável sentido de paz se protegem contra o sentido de invasão que o medo azul índigo provoca quando gera a comum sensação de ser sempre ou “impedido” ou “obrigado” pelo outro...

Quando crescemos ocupados em “estar sendo”, continuamente, aquilo que as outras pessoas esperam de nós, sejam essas pessoas importantes para nós ou não, mantemos nossa atenção em aspectos externos que nos impedem a expressão essencial. É inevitável, nesses momentos, que a vivência e as sensações de superioridade ou de inferioridade nos atinjam. Essa vivência bloqueia o contato com o “DEUS EM MIM” e a ausência do contato com os valores essenciais que d’Ele afloram. Esse é o maior fator da vivência da dor interior, aquela que deprime, que angustia, que nos provoca culpas, revoltas e sofrimentos infindos... Condição típica dos medos azuis índigo.
O primeiro movimento de “cura” para esse medo deve ser a libertação da sensibilidade. Ela deve ser liberada para que possamos “SENTIR” esse Deus interior. Sentir livremente é uma ordem para quem quer dominar um medo azul índigo. Toda a nossa condição essencial somente pode ser sentida e, quando assim ocorre, é tal realidade que promove aquela indescritível sensação da paz interior. É a sensibilidade que permite reconhecer, nutrir e manter a centralização necessária à contínua lembrança de quem se É.

Quando essa conexão se mantém contínua como a maior direcionante da vida, as consultas a esse “EU” possibilitam a obtenção de respostas precisas e efetivas nas buscas de nossos objetivos, pela força intuitiva. Mas, quando pelos conflitos e dificuldades da vida, numa tentativa de autoproteção, passamos a nos impedir o exercício da sensibilidade por acreditarmos que ao “NÃO SENTIR” é possível o “NÃO SOFRER”, engatilhamos o erro que nos afasta dessa nossa verdade interior.

Com tanta defesa e tentativa de proteção, se bloqueamos a sensibilidade para não sofrer, passamos ao exercício racionalizado de nossas decisões. Controlamos a racionalização no exato momento em que aceitamos o risco de: “ao sentir, sofrer”. Exata e unicamente nesse ato momentâneo é que se torna possível, pela conexão intuitiva, a compreensão imediata das soluções que minimizam o próprio sofrimento, compreende? Avalie bem isso! É como se fosse necessário agirmos “pelo avesso”...
Desenvolver a autoconfiança e pressentir a Si no outro, com a mesma natural confiança que se devota a quem se É. No natural reconhecimento de que cada outro também É. Nunca sentindo-se mais ou menos que qualquer outro alguém. Reconhecendo em todos o mesmo potencial evolutivo que somente exprime, nessa condição temporal, os diferentes estágios evolucionais em diferentes localidades espaciais! Ver o SER INTERIOR em si e em cada outro – enxergá-lo, independente da expressão de poder, da condição cultural, social, econômica, das medidas exteriores, enfim...
Essa condição ou predisposição é que amplia o amor em si e ao outro pela então natural e inevitável troca da energia desse mesmo amor.
E, assim é que se nutre a Fonte Primordial da Vida. Pelo direcionamento preciso da Essência que, a partir da Intuição, gerencia o Ser pelos caminhos da vida.

É preciso dominar as frustrações aceitando os próprios limites. É preciso agir com liberdade de preconceitos e libertar as ações alheias dos julgamentos preconceituosos também. É necessário liberar a sensibilidade para se positivar os objetivos pelo exercício da intuição. Essa postura promove a organização da vida em todos os aspectos pelos direcionamentos acessados por aqueles que sabem manter a conexão.

Uma participante do “Eu Equilíbrio”, um curso que desenvolve o equilíbrio essencial, era, em pessoa, um exemplo clássico do medo azul índigo. Passou sua vida sem saber quem era. Havia crescido, já estava com 56 anos e até então, ainda permanecia tentando ser o que seu pai, sua mãe, seus amigos, seus familiares e seus colegas de trabalho esperavam que ela fosse. Sua vontade e suas necessidades nunca eram respeitadas acima das “vontades” alheias que exigiam dela, em diversas situações, ações que iam muito além daquelas que ela era capaz de exercer. Negavam-lhe amor, reconhecimento e ela nunca se sentia suprida. Um vazio interior bloqueava sua capacidade até de dormir tranqüila. Era escrava da expectativa do reconhecimento alheio com tamanha inconsciência que todos abusavam dela, em diferentes momentos e de diferentes formas, mesmo, em alguns casos raros, sem a percepção clara de que faziam isso. Ela precisava ser tantas pessoas para satisfazer a tantos, que um cansaço sobre humano tomava conta de sua vida. E, até aquele momento, aos 56 nos, era incapaz de dizer quem ELA ERA de verdade. Não conseguia se reconhecer e vivia atormentada por crenças adotadas e assumidas que ditavam suas ações e deixavam claro o que todos queriam ou achavam dela... As pessoas dos medos azuis índigo são religiosas, ritualísticas e muito “crentes”. Grande parte das vezes, entretanto, sem a clareza necessária, pela falha intuitiva que vivenciam, de escolher acertadamente “em que” acreditar ou em como e quando confiar. Comumente, elas se envolvem em problemas por essa razão. Concretos ou emocionais. Culpas autopunitivas são comuns em suas vidas. Quando esse lado ocorre de forma desequilibrada, as pessoas desses medos se mostram inseguras e cheias das culpas que provém, principalmente, das idéias de pecado... Temem fortemente o castigo espiritual e lutam contra as dúvidas das forças sobrenaturais que lhe parecem muito poderosas frente a seus, ilusoriamente limitados, poderes – fruto, unicamente, da própria desconexão. E, no caso daquela mulher, essa sua religiosidade era utilizada intensamente por todos que “abusavam” de tanta boa vontade. Jogavam-lhe culpas que eram aceitas incondicionalmente. Ela, antes de tudo, precisava se libertar da necessidade de ser punida por aquelas culpas a partir da sensação de que não era o que deveria já que nunca se via aprovada, valorizada e reconhecida...

No medo azul índigo o “DEUS EM MIM” está fora por crenças adotadas previamente. Muitos até mesmo se culpam, por “tentar” sentir-se um FILHO DIVINO! O EU passa a maior parte do tempo substituído pela expressão dos personagens adotados no mundo concreto, na grande luta de nossas buscas para suprimentos de nossas necessidades instintivas, materiais, emocionais e de poder. É preciso desprover-se da necessidade de representar valor ou manter a exposição contínua daqueles valores que realmente já se têm. Sem culpa em sentir-se verdadeiramente importante. Libertando-se da necessidade de ser superior ou de sentir-se inferior a alguém.

Nos sintomas físicos são inevitáveis, e comuns aos casos, os problemas que atingem a face e a expressão sensorial, principalmente. Perda de equilíbrio, causada por problemas no labirinto, também é um dos frutos desses padrões provenientes de um medo azul índigo. Você já sabe que todos os processos sintomáticos têm, por trás, um padrão inadequado de consciência que vem sendo alimentado e é a primeira causa de qualquer desequilíbrio ou doença que se possa vivenciar.

Você tem um medo azul índigo? Como se defender? Existe uma única forma disso acontecer. É preciso, acima de tudo, SER quem você é, realmente, de verdade! Sabendo que no mais profundo de seu ser e da vida, tudo e todos têm em si o mesmo valor essencial e que podem e devem se desenvolver para alcançar o mesmo e único objetivo da vida: transcender as aparências para se tornar possível o reconhecimento do Deus Interior e, a partir d’Ele o desenvolvimento do verdadeiro Amor.


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Isabel Romanello é Co-fundadora da Equilíbrio Essencial com
J. Ervolino Neto, que atuam como coordenadores de cursos, eventos
e como Terapeutas em atendimentos individuais e na área empresarial.
Descubra a cor de seu medo, clicando aqui.

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