Consciências serenas, o silêncio que ama...
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 05/06/2001 10:40:36
Há a linguagem comum dos homens, expressão de seus pensamentos e sentimentos verbalizados, que viaja sonoramente pelo ar. Mas, há também a linguagem do silêncio, pura sintonia entre as consciências, em que o amor revela harmonias ocultas aos meros sentidos.
Nas ondas interdimensionais superiores, comunicam-se muitos seres irmanados pelos mesmos propósitos da criatividade e da expansão das consciências.
Suas emanações viajam no silêncio que tanto canta e inspira nas vias invisíveis dos corações sintonizados à paz incondicional.
Há uma viagem silenciosa dentro dos corações.
Há uma canção sutil tocando as consciências sintonizadas aos ritmos do infinito.
Há uma dança multicolorida e silenciosa, que baila nos corações sorrindo e ativando os potenciais conscienciais.
O silêncio canta, encanta e espera a ressonância criativa manifestar-se perenemente.
O infinito comunica-se no silêncio da generosidade de quem trabalha sem alarde.
A mente e seus anseios é muito barulhenta, por isso o silêncio só toca no coração e só canta no amor que inspira e ajuda a todos.
Há miríades de seres avançados cantando, encantando, sorrindo e bailando nos salões dos corações bem-aventurados.
Quem se encantará com seus ensinamentos sutis?
Quem sorrirá com suas brincadeiras celestiais?
Quem bailará pela existência inspirado pelo silêncio do infinito?
As maiores assistências espirituais são feitas em silêncio e os seres avançados que patrocinam essas atividades são anônimos.
São consciências serenas, verdadeiras colunas conscienciais abraçando a humanidade em silêncio operante.
Eles não doutrinam e nem especulam sobre teorias complicadas, apenas amam no silêncio.
Eles são a calmaria no meio da tormenta e seus toques sutis transformam muitos seres em várias dimensões.
Eles estão no mundo sem serem do mundo!
O brilho de seus olhos revela tudo! E quando eles abraçam alguém na sintonia, o coração derrete de amor e aí, só o silêncio e as lágrimas conseguem expressar-se.
Os homens não os percebem, pois suas mentes estão barulhentas e agitadas.
Mesmo assim, são abraçados no silêncio da compaixão.
Ah, essas consciências serenas...
Viajam espiritualmente sem se deslocarem e brincam com o tempo. Estão à direita, à esquerda, à frente, atrás, acima, abaixo, e só se vê os seus olhos brilhando de amor.
Como velhos, mulheres, crianças, homens, animais, bolas de luz, eles manifestam-se como querem, sempre em silêncio e comunicando milhões de ensinamentos no silêncio.
Ah, essas consciências serenas, quando elas abraçam, só há o silêncio e as
lágrimas rolando e lavando as dores da alma.
Eles amam e bailam com o divino no silêncio, no silêncio, no silêncio...
forever.
- Wagner D. Borges -
São Paulo, 30 de março de 2001 às 20:15h