Conversando com um Cavaleiro do Amor - Parte 2
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 08/04/2020 11:34:57
(Ponderações de um Mestre da Cura Espiritual)
Você me pergunta se sou feliz?
E eu lhe digo que sim.
Porque felicidade é um estado de consciência.
E eu continuo fazendo o que gosto...
Continuo no trabalho de cura que Jesus me orientou.
E, hoje, atendo aos doentes do coração, carentes de espírito.
E sigo o mesmo princípio: é o amor que cura.
E continuo recomendando o remédio adequado: a prece.
Para os casos do corpo, a Medicina dos homens tem sua grandeza.
Mas, para as dores do coração, causadas pelas emoções, o recurso é outro.
A arte da Taumaturgia faz o espírito ligar-se ao Poder de Cura Universal.
E, interligado à Fonte Imanente, suas energias se restauram consideravelmente.
No momento em que o Ser realiza a prece, a Luz Celeste desce sobre ele.
E, de maneira que só o Divino conhece, o Céu opera seus milagres no homem.
Há uma nutrição psíquica em seus centros vitais, e sua aura se fortalece.
No entanto, tal ação sutil só é eficaz se o Ser opera com humildade verdadeira.
Se os seus sentimentos são desprovidos de espírito, sua prece não terá força real.
E, se os seus pensamentos não forem justos, não haverá a ressonância adequada.
E eu lhe digo, meu amigo, os curadores sérios e dedicados não são arrogantes.
Porque eles sabem que são emissários da Luz Celeste, de onde vem o Poder Real.
E, também, porque, ao se ligarem ao Céu, eles curam suas próprias mazelas.
E eles sabem que Jesus é o Grande Curador. Por isso, eles oram e se realizam.
E ninguém de fora saberá o que se passa em seus corações...
E essa é a felicidade do taumaturgo: ser canal de cura mediante a arte da prece.
Por isso sou feliz, meu caro. Jesus me deu a chance de ser seu servidor.
E eu sou eternamente grato a Ele. Por ter me aceitado, mesmo com minhas mazelas.
Ele é o verdadeiro médico da alma. E eu sou o pequeno enfermeiro, a Seu Serviço.
E, quantas vezes, quando fui vítima de calúnias, Ele me cobriu com seu manto de luz.
Enquanto eu orava, uma coluna de luz descia sobre mim. E o meu coração sorria...
Porque eu via pairando sobre mim, e me protegendo, a figura de uma pomba dourada.
Então, eu pensava nos meus acusadores, e também orava por eles. E me realizava...
E, assim, sob a égide de Jesus, eu fui aprendendo a arte da Taumaturgia.
E eu lhe digo que sou feliz, por isso. Porque continuo nessa linda arte do espírito.
E ainda me emociono muito quando consigo ajudar alguém. Chego a chorar...
E, no meu tempo na Terra, poucos sabiam disso. Eu chorava no silêncio da prece.
Porque eu sentia Jesus, em espírito, no meu próprio espírito. E em minhas mãos.
E eu não aguentava tanto Amor em minhas células. Eu sentia o infinito em mim.
E os poros do meu corpo pareciam pequenas estrelas. E Ele, a Luz delas.
E eu chegava, às vezes, a ver o Seu semblante refletido no rosto dos doentes.
Assim como Ele estava em mim, também estava neles. E sua Luz se propagava...
E eu via o Seu semblante até mesmos nos espíritos perversos. E como Ele os amava.
E, também para mim, não havia diferenças: eu orava para os homens e os espíritos.
E tentei explicar para os meus contemporâneos que a grande magia é a do Amor.
E que o perdão transmuta as energias e alivia o coração. E que o Poder vem do Céu.
E se, hoje, você e seus companheiros se realizarem na prece, eu estarei junto.
E pedirei a Jesus que envie a pomba dourada sobre a egrégora* da reunião.
E que as luzes da cura se propaguem pelo mundo, a favor de todos...
Se Jesus assim permitir, eu estarei de mãos dadas com vocês, na força do espírito.
E, se você me vir, não estranhe se esse antigo cruzado estiver chorando.
Porque, outrora, eu empunhei espadas e manchei minhas mãos de sangue e dor.
Até Jesus me mostrar que a força não estava na violência, mas, no Amor.
E, desde então, minhas mãos se lavaram na Luz da Cura. Porque Ele me deu a chance.
E eu jamais me esquecerei disso. E sempre trabalharei em Seu Nome.
Por isso, não estranhe o choro desse velho cavaleiro, que hoje é enfermeiro, na Luz.
Sim, enfermeiro de Jesus, o médico da alma. Apenas um taumaturgo feliz.
Meu jovem, que a reunião de hoje seja auspiciosa, em Nome de Jesus.
Fique na Paz e na Glória d'Ele... E que assim seja!**
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)
- Notas:
* Egrégora - do grego "Egregorien", que significa "velar", "cuidar" - é a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente do somatório dos pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado para a produção de climas virtuosos no mundo.
É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos voltados para trabalhos e estudos baseados na LUZ. Pode-se dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da Virtude - independentemente de linha espiritual - forma uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, à qual se agregam várias outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um trabalho interconsciencial.
Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: "Onde houver dois ou mais em meu nome, aí eu estarei."
Muitos dizem que não se deve misturar egrégoras de trabalhos diferentes, porém, quando o Amor se manifesta, desaparece qualquer ideologia doutrinária, e só fica o que interessa: a LUZ.
No dia em que os homens despertarem para climas mais universalistas e cosmoéticos, com certeza esse mundo será melhor de viver.
Viva a LUZ, pouco importa o nome, o grupo ou a doutrina que fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos, independentemente de credo, raça ou cultura esposada.
** Da primeira vez, eu transcrevi o que ele me disse fora do corpo. Mas, dessa feita, ele apareceu aqui no meu apartamento e me concedeu esse segundo bate-papo espiritual. Então, eu escrevi o que ele me disse, para registrar os seus apontamentos conscienciais. E, depois, ele cumpriu o prometido e foi até a reunião do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB (que, atualmente, tem 140 participantes), deixando a todos nós com uma energia e contentamento fantásticos.
Esclareço, ainda, que não declino o seu nome aqui para evitar polêmicas desnecessárias com quem quer que seja. Acho que o conteúdo do que ele disse é o mais importante e sua qualidade consciencial está exposta no nível de suas informações.
De qualquer forma, reproduzo logo abaixo um texto - postado no ano de 2003 -, onde eu narro um encontro com um ocultista amigo dele. E, nas notas de rodapé do mesmo, eu explico mais sobre isso. E, aí, deixo a cargo da inteligência e sensibilidade do leitor a tarefa de deduzir quem é o cara. Mas, o importante é o conteúdo dos textos. E, acima de tudo, o Grande Autor de tudo é o Grande Arquiteto Do Universo, Senhor de todas as coisas e seres.