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Dançando fora do corpo na chuva

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 02/04/2009 16:18:28


(E Rindo com os Espíritos, Por Aí...)

Chove nas ruas de minha cidade.
Chuva forte, que lava mais do que o chão.
E eu danço na noite...
E é dança forte, como a chuva.
Danço pensando na luz.
Olho a chuva e penso no amor.
E meus pés ganham asas...
Já não sou mais um menino.
Mas, o meu coração é criança.
Olho além da noite, e vejo a luz.
E minha dança me leva além das ruas...
E eu vejo outros, também dançando na chuva.
Eles deslizam, por entre os planos da vida.
E me pedem para falar da dança deles.
E eu esfrego os meus olhos, enquanto a chuva cai...
Eles riem e atravessam os carros e a chuva.
E me dizem que sua dança exonera das dores.
Eu danço com eles, mas ninguém vê.
Varo a noite rodopiando com os espíritos.
Só a chuva é nossa testemunha.
E como eles dançam! E que alegria!
Rindo, eles me falam das estrelas.
E que a morte não mata ninguém.
Ah, eles estão mais vivos do que nunca.
Vieram com a chuva, para lavar meu espírito.
Rindo, junto com eles, eu agradeço a chuva.
Então, eles seguem dançando no meio da noite...
Para partir as correntes de outros espíritos.
E eu danço de volta para o meu corpo.
A chuva que cai é nossa testemunha.
E a dança da vida continua, aqui e além...

P.S.:
Enquanto a chuva cai lá fora, os espíritos dançam.
E eu fico aqui, pensando no amor e na luz.
Pois eu sei que tem muita gente dançando nas pistas do infinito...
Enquanto correntes se quebram invisivelmente nas ruas da Terra.
Sim, e a chuva lava e leva antigos males, na dança da natureza.
Chove, chuva... Segue lavando a noite dos homens tristes e sem fé!
Eu sei que, acima das nuvens escuras, brilham as estrelas.
E, além, os espíritos dançam, vivem, riem, amam, e seguem...

Paz e Luz.

- Wagner Borges – sujeito sem jeito, que, na Terra, não dança nada; mas que, no Astral, dança como nunca, junto com um grupo de espíritos cheios de alegria, música e amor, sempre em nome da Luz.
São Paulo, 25 de março de 2009.

- Nota: Não tenho como provar as coisas do espírito para outros. Apenas escrevo e compartilho o que O Grande Arquiteto Do Universo me deixa ver no imenso concerto da vida universal. E só isso já me deixa muito contente. Não tenho verdades absolutas nem sei explicar mistérios universais. Mas, o pouco do infinito que já percebo em meu coração, me deixa cheio daquela alegria e amor que não se explica, só se sente...
Sim, não posso provar nada; mas, que tem vida além da morte, ah, tem sim!
E os espíritos dançam, sim, pois estão bem vivos. E que legal poder escrever sobre isso, e dançar junto, pelas pistas do Eterno, e por aquelas outras, que estão dentro do próprio coração espiritual.
Como diz o Pai Joaquim de Aruanda, sábio mentor extrafísico das lides da Umbanda, “cada um de nós é como uma gotinha; os mentores espirituais são copos de água; os grandes mestres são galões cheios de água; e o Papai do Céu é o oceano de todos.”
Concluo esses escritos com duas palavras fortes, cheias de valor:

NA FÉ! NA LUZ!

ALGUNS TOQUES SOBRE FIRMEZA, AMOR E HONRA NA JORNADA
(Postado Originalmente na Lista Interna do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB)

Pessoal, os escritos abaixo são muito importantes para reflexão consciencial.
E eu me sinto honrado pelos amparadores extrafísicos me passarem esses ensinamentos tão caros ao coração espiritual.
As orientações deles vieram no silêncio da meditação, de coração a coração.
Essas palavras de luz chegaram de mansinho, como toques serenos do Alto.
E os seus apontamentos são úteis para todos, incluindo a mim mesmo, naturalmente.
Quando sou intermediário de algo assim, sou o primeiro a ver e aprender.
Não tenho nenhuma pretensão de doutrinar ninguém; nem tenho saco para isso.
E, lembrem-se: não sou mestre de coisa alguma. Mal dou conta de mim mesmo.
No entanto, capto ensinamentos dignos da Luz e tenho a honra de repassá-los.
Os motivos disso, só a Luz é que sabe; os meus motivos, só eu é que sei.
E, com gratidão e lágrimas cristalinas, eu apenas entrego ao mundo o que desce aqui.
E, se alguém melhora com isso, o mérito é do Alto, sempre. Eu sou só servidor...
E isso já basta para iluminar e honrar minha jornada, na Terra e além...
E, por isso, já sofri, desde sabotagens e traições, até ofensas e ataques gratuitos.
Felizmente, tirei lições disso e sempre escorei-me na Luz; assim, fiquei na senda...
Vi muitos renegarem a Luz, e até alguns que se voltaram para as trevas e o mal.
Em lugar de lamentar-me por eles, resolvi trabalhar mais, para não cair também.
E, graças a Deus, mesmo com meus defeitos, e sob pressão, jamais reneguei a Luz.
E hoje, ao receber e ler esses escritos luminosos, mais uma vez, digo a vocês:
FOCO NA LUZ! E HONRA NA SENDA!

Um abraço a todos.
São Paulo, 23 de março de 2009.



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Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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