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Deixando de criar sofrimento

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 15/12/2006 11:25:24


Um dos comportamentos mais comuns do ser humano é a mania de criar sofrimentos desnecessários. A vida já apresenta desafios suficientes para que nos dediquemos a criar ainda mais dificuldades.

Em todas as situações de vida devemos observar nossos sentimentos e humores, para que possamos avaliar de maneira clara e objetiva nossas reações emocionais.

Perceber até que ponto reagimos de acordo com nossos próprios anseios ou influenciados pelo que o mundo nos impôs como verdade, é o passo essencial para que vivamos de modo consciente.

O estado de inconsciência e adormecimento em que a maioria da humanidade se encontra é o resultado de uma vida de condicionamento a padrões mentais determinados pelo mundo exterior.

Por exemplo, quando deixamos de amar alguém precisamos exprimir essa verdade de forma clara e sincera, mesmo sabendo que o outro vai sofrer. Quanto a isso não há nada que possamos fazer, e superar o sofrimento é parte do processo de crescimento daquela pessoa.
Mas, se permanecemos com ela, ainda que infelizes, por medo de magoá-la, estaremos traindo não apenas nossa própria verdade, como também o outro, visto que ele continuará vitima da ilusão de ser amado por nós.

E, ao assumirmos a verdade de nossos sentimentos, devemos fazê-lo de forma total, sem ficar ruminando culpas, pois esta não é uma postura egoísta, mas apenas a tentativa de sermos totalmente fiéis à nossa essência.

Muitas pessoas ameaçam suicidar-se quando o outro quer ir embora, e apelam para uma chantagem emocional que leva o parceiro a recuar por medo da culpa, caso elas cumpram a ameaça.

Quem age dessa forma o faz por viver de maneira totalmente inconsciente, sob completo domínio do ego e da mente limitada, por isso acredita que viver sem aquela pessoa seja impossível. Entretanto, ninguém pode ser responsável pela escolha do outro, ainda que esta escolha seja dar fim à própria vida.

Libertar-se de atitudes que geram sofrimento exige uma observação constante de nosso próprio interior. Somente este exercício permanente nos permitirá detectar os momentos em que estivermos entrando no velho padrão de comportamento e agir de modo diferente, de forma a criar uma nova consciência, aquela que nos levará a atuar sempre em consonância com nosso verdadeiro Ser.

A vida é uma busca constante, uma busca desesperada... uma busca por algo que ninguém sabe o que é. Frustração parece ser a sina da humanidade, porque seja o que for que você consiga, isso se torna sem sentido justamente no momento em que consegue.
Então você recomeça a busca.
A menos que tenha procurado o buscador, toda a sua busca é sem sentido. A menos que descubra quem você é, toda a sua busca é fútil, porque você não conhece o buscador.
Se você se acostumar a olhar no seu interior perceberá aí uma grande luz. Aos poucos, quando já tiver se ajustado à luz interior você verá que você é a própria fonte. O buscador é o procurado. Você verá então que o tesouro está dentro de você, sempre aí, com você. Você estava procurando numa direção errada. Só isso.

Osho



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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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