Emoções
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 30/04/2009 15:25:45
São elas, nossas emoções, as responsáveis pelas colheitas em nossas vidas. Obviamente que antes delas estão posicionados os nossos valores. Nossas crenças e tudo aquilo que entendemos ser importante para uma vida terrena. Crenças adequadas ou não... Não importa, são elas que nos guiam.
Nas empresas, é comum o conceito de que não se deve tomar uma decisão no corredor ou mesmo na ”porta do elevador”. Normalmente estas decisões são impensadas e desprovidas de conteúdo, a pressão do momento e a pressa ajudam a cometer erros.
Na vida de um ser humano as emoções são o grande vilão. Não importa como elas estão posicionadas no momento, se para o lado amoroso ou para o vetor da raiva, da decepção, da amargura ou até mesmo do ódio.
Perceberam que para o lado bom é só o amor e que no outro lado existem várias outras “famílias” de sentimentos e, consequentemente, de emoções? Pois é, se de um lado temos o amor, soberano, do outro temos uma cadeia enorme de possibilidades que nos arrastam para o lado negativo de nossas vidas. Não é o capeta que faz isso. São nossas atitudes incorretas... e depois colhemos os resultados.
Esta situação não se enquadra na dualidade explorada pelas religiões. Aqui temos um lado bom, positivo e correto, chamado de sentimento amoroso e do outro, no negativo, uma gama enorme de possibilidades.
Para o lado emocional ficar mais claro, é preciso que se aceite e entenda que nos acompanham, em uma encarnação, cinco corpos.
O Corpo Astral que é o que realmente somos. Seres divinos em processo de aprendizado e formação.
O Corpo Emocional que vem logo a seguir e que é responsável pela conduta de nossas emoções. Logo depois dele temos o Corpo Mental onde estão armazenadas as nossas condutas e verdades, desta e de vidas passadas. Este é o nosso arquivo. Certamente você já se deparou com situações em que sabia como fazer sem nunca ter executado, nesta vida, coisa semelhante. Isso é o seu arquivo de vidas passadas, sua memória adormecida.
Em seguida temos o Corpo Etérico, nosso “filtro” antes de chegarmos ao corpo que vemos, sentimos e tocamos. O nosso Corpo Físico.
Sem nos atermos muito a este tema, precisamos entender que existe uma cadeia de relacionamento que começa no Corpo Astral para se chegar ao Corpo Físico.
É vital, portanto, entendermos que o Corpo Emocional tem um desempenho fortíssimo em nossas atitudes.
É com ele que atingimos os demais estágios de nossa existência. É verdadeiro afirmar que dominar as emoções significa termos uma vida saudável, regrada e feliz.
Depois -e só depois de nossas emoções-, é que temos acesso aos nossos arquivos, que estão contidos no nosso corpo Mental. Obviamente, a conexão se dá em milésimos de segundos; portanto, é preciso cuidar do emocional para que as colheitas sejam profícuas e de acordo com o que se pretende realizar.
Se a emoção estiver alterada, é prudente não decidir. Com isso eliminamos a possibilidade de cometermos equívocos e até mesmo de errarmos.
Muitas doenças instaladas no corpo físico não são curadas porque os médicos se esquecem de analisar o emocional da pessoa. A medicina ainda não despertou 100% para esta verdade. Uma doença, antes de ser física, é ou foi emocional. É comum nos estados de depressão a pessoa ir ao médico, se submeter a uma enorme bateria de exames e nada ser encontrado.
Claro, a doença ainda não está instalada no corpo físico da pessoa.
Ser feliz, portanto, passa pelo correto cuidado de nossas emoções, de nosso centramento, de meditarmos (me+dita+ação).
Quem medita, faz yoga, dificilmente perde o controle emocional e, portanto, raramente toma decisões de maneira incorreta.
Quem medita, faz yoga e recita o Mantra: NAM-MYOHÓ-RENGUE-KYÓ tende rapidamente a se tornar uma pessoa centrada.
Não são as religiões que salvam. São nossas atitudes bem posicionadas frente às nossas emoções.
Sei que nos veremos
Beijo na alma