Encontro dos dons - O canto da Alma
por Rubia A. Dantés em EspiritualidadeAtualizado em 06/01/2003 11:39:19
Encontro dos dons - O canto da Alma
Quando comecei a escrever o texto dessa semana, foi uma das poucas vezes que eu já sabia o que ia escrever, mas... o Universo mudou um pouquinho os meus planos...
É que eu ia falar sobre o encontro dos meus dons com a música do maestro Marcos Menezes, que compõe e canta músicas muito lindas que nos tocam profundamente a alma e que também largou o que fazia pra viver o seu Dom. Então... comecei a escrever contando que fiquei muito feliz quando o Marcos me telefonou porque eu já...
O telefone tocou, parei de escrever aqui, e era o Marcos...
Achei incrível a sincronicidade e contei a ele que estava escrevendo justamente sobre como os nossos dons se encontraram.
Como sei que nada acontece por acaso, pedi que ele mesmo contasse um pouco sobre essa história.
"Os dons humanos são como pétalas de uma linda flor ou partes de uma mandala planetária chamada humanidade. Cada ser se encaixa perfeitamente nesta mandala desde que esteja em contato com o seu dom pessoal. Entretanto a grande chave para encontrar o dom se encontra na palavra DOAÇÃO. O nosso dom não nos pertence mas sim é um presente dos olhos bondosos e do coração misericordioso de Deus. Assim não podemos encontrar nosso dom em uma perspectiva egoísta, mas apenas se estivermos vibrando no Amor.
Foi assim que encontrei o meu dom, percebendo que não era para dar aulas de música ou para reger orquestras que havia nascido, mas sim para cantar o amor aos corações. Loucura? Sim... Largar um emprego, botar umas canções debaixo do braço e sair cantando o amor pareceu loucura para muitos de meus amigos e parentes. Mas eu sabia que não era loucura para Deus! Afinal, estava certo que tinha sido para isso que ele me colocara aqui.
Assim, hoje sou feliz e vivo de cantar o amor. E encontrei outros que também o fazem, cada um à sua maneira. Quando encontramos pessoas vivendo verdadeiramente o seu dom, dentro do amor e da doação sentimos imediatamente como se fossemos irmãos. E realmente somos.
Quando vi pela primeira vez as mandalas da Rubia percebi que elas eram como minhas canções, só que desenhadas no papel. Imediatamente liguei para ela e propus que juntássemos nossos dons em um trabalho conjunto.
E assim seguimos caminhando...
Creio que todos nós temos uma parte na grande mandala cósmica e precisamos saber qual o nosso papel. A uns cabe cantar, a outros pintar, a outros construir, a outros decorar, a outros dançar, a outros criar os jardins, a outros projetar edifícios, etc.
Quando todos fazem o que fazem dentro do amor e da doação surge a harmonia e manifesta-se o amor e a paz".
Marcos Menezes
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(continua)