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Escolhas que deixamos por conta da vida

por Maria Isabel Carapinha em Espiritualidade
Atualizado em 26/05/2003 12:00:56


Estar consciente e alerta representa acima de tudo o crescimento que alcançamos até o presente momento. Quantas vezes nos pegamos questionando fatos de nossa vida, que até pouco tempo atrás com certeza teriam um desfecho diferente? A maturidade nos leva a deixarmos muita coisa para lá, a sermos somente observadores e nos ocuparmos realmente daquilo que nos fará felizes.

Permitimos muitas vezes que a vida ou as pessoas nos escolham somente pelo que elas vêem. Será que somos o que realmente mostramos para os outros?

A escolha muitas vezes nos leva a questionamentos, pois somente somos capazes de escolher algo para vivermos se realmente nos conhecemos bem.

As pessoas e as circunstâncias passam por nossa vida com um tempo determinado para nos trazer algo, ou simplesmente levar de nós algo que poderíamos doar... e quando este tempo termina, as pessoas ou as circunstâncias deixam de fazer parte de nosso dia-a- dia.

O amor é um tema que sempre nos leva ao questionamento: será que escolhemos ou somos escolhidos? Escolher alguém não significa selecionar umas pessoas, significa se conhecer muito bem, ser a mais autêntica possível com o mundo, expressar sempre a sua verdade mais absoluta e, somente assim, será possível escolher alguém que o complete, na transparência do seu ser.

Quando começamos a lembrar o que já vivemos em relacionamentos, podemos prestar atenção no quanto deixamos de ser nós mesmos, até talvez para sermos aceitos pelos demais.

Pense com carinho na seguinte história:
Havia uma moça que era completamente apaixonada pelo seu marido, fazia realmente tudo que ele queria desde o tempo de namoro. Cortava o cabelo da forma como ele queria, pintava o cabelo como ele gostava, usava as roupas de acordo com o gosto dele. Fazia do seu dia-a-dia uma dedicação completa ao outro. Após um período de tempo aconteceu o inevitável: a separação. Questionamentos posteriores levaram a tal moça à seguinte conclusão:
Tudo terminou porque eu nunca cheguei a existir, estava ajoelhada aos pés dele e ele simplesmente nunca me enxergou nesta forma.

Deixando de ser nós mesmos, nos colocamos nesta postura de inexistência perante qualquer situação de nossa vida, seja nos relacionamentos, em nossa vida pessoal, em nossa vida profissional.

Mudar o comportamento perante a vida é o maior sinal de crescimento e maturidade que podemos conseguir. Seja sempre você em cada minuto de sua vida. Você somente poderá ser amada, querida, considerada e desejada se for autêntica, pois ninguém consegue dedicar amor ao que não existe.

Liberte-se do que você criou em você para agradar os outros, escolha em primeiro lugar você e seja feliz.



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Maria Isabel Carapinha é colaboradora do site, radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância.
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