Homem Unipaz
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 19/04/2001 16:30:51
Texto 265
Ele estava sentado no jardim da paz meditando.
As flores exalavam um aroma de compaixão e os raios de sol beijavam a grama verdinha enquanto o yin e o Yang da natureza se mesclavam naquela dança multicolorida do Chi expressando pura vida.
Ele abriu os olhos e sorriu ao me ver, logo disse: "Chegou o viajante espiritual. Já sei! Vem cheio de piadas novas! Conta aquela do Buda."
Então, contei-lhe daquele ensinamento budista que diz o seguinte:
- Se durante a meditação você ver o Buda, mate-o!
Esse ensinamento significa que a mente deseja ver o Buda e por isso cria o apego sensorial e só aumenta o ego.
Daí, fiz uma ligeira adaptação e contei para ele:
- Se durante a meditação você ver o Buda, conte-lhe uma piada. Se ele rir, ótimo. Em caso contrário, desapareça com ele e ria sozinho da piada.
Depois, contei-lhe umas outras mais picantes, como sempre.
Já é de praxe rirmos juntos de muitas piadas. Enquanto ele ria, notei uma luz rosa emanando de seu peito. Era a luz da paz brilhando no homem-unipaz.
Ao vê-la, soube que um Buda estava sentado em seu coração. Não o vi, mas meu coração escutou a sua canção pacífica, e o melhor: eu sabia que o Buda estava sorrindo junto.
O homem-unipaz sente a dor do mundo em si mesmo e muitas vezes chora em silêncio, mas suas lágrimas são búdicas. São inspiradas pela compaixão e o lavam internamente. Mas, quando encontra o viajante espiritual, ele ri como menino.
E em seu coração o Buda ri e canta:
OM MANI PADME HUM! OM MANI PADME HUM! OM MANI PADME HUM!
Então, o rosa do amor invade tudo e nós nos abraçamos.
Ele sabe que quando um coração pacífico encontra outro, o resultado é uma fusão de luz rosa e a compaixão emanando por todas as dimensões para todos os seres sencientes.
O homem-unipaz, eu e o Buda invisível do coração éramos ali apenas meninos pacíficos rindo e cantando o OM MANI PADME HUM!
E a compaixão era uma linda menina sutil que guiava nossos corações nas artes da paz imperecível.
(Esses escritos são dedicados ao amigo unipaz Pierre Weill).
- Wagner D. Borges -
Salvador, 31 de janeiro de 2000 às 19:35h.
OM NAMAH SHIVAYA*
(Texto extraído do livro “Viagem Espiritual III” do prof. Wagner Borges)
Leitor (a) amigo (a),
Viva com simpatia e serenidade, firmeza e amor, sorriso e confiança.
Apesar das complicações do relacionamento humano, TODOS SÃO IRMÃOS!
Quando se defrontar com alguém perturbado, lembre-se de que ele é SEU IRMÃO de caminhada terrestre e que precisa de sua compreensão, mas não de sua acidez e crítica.
Pense na paciência que os protetores espirituais têm com você e com seus erros, e procure desenvolver a paciência no trato com todos os seres.
Renove seus passos na vida e honre seus compromissos espirituais e humanos. O caminho do sábio é pacífico. Portanto, desenvolva a paz, o amor, a alegria, a energia e a lucidez o máximo possível.
Proponho-lhe a seguinte prática espiritual:
Todos os dias, durante alguns minutos (no momento que melhor lhe convier), concentre-se com firmeza e suavidade no mantra “OM NAMAH SHIVAYA”, vibrando nos chacras frontal, cardíaco e sacro (baixo ventre).
Faça isso com amor, confiança e vontade de evoluir.
Mude a rota dos pensamentos obtusos e abra a consciência ao perpétuo movimento de renovação do Universo.
O mantra do Sr. Shiva evoca o Amor Divino que rompe os bloqueios espirituais e faz a energia circular em alta freqüência, tanto no corpo quanto na alma.
Trabalhe nisso todos os dias e espere o resultado surgir com paciência.
Seus olhos brilharão mais, sua alegria aumentará, seu amor se expandirá e sua lucidez sintonizará o fluxo de sua vida às dimensões superiores onde O AMOR MAIOR QUE GOVERNA A EXISTÊNCIA o espera, após o término de sua missão na Terra.
Vença o medo e siga em frente.
“OM NAMAH SHIVAYA”
PAZ E LUZ!
- Ramatís e Os Iniciados -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges)
* OM NAMAH SHIVAYA (do sânscrito): mantra de evocação de Shiva. É um dos mantras mais populares da Índia.