Jornadas felizes, na Terra e além...
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 23/05/2023 21:06:41
Reflexões para um grupo de estudantes espirituais.
Aqui estamos nós, reunidos para mais uma jornada de estudos espirituais...
Não queremos poderes ou fenômenos, o que nos interessa é o equilíbrio e a sabedoria.
Sabemos que, em meio ao materialismo exacerbado e às luzes ilusórias do mundo, há um grande vazio existencial, um verdadeiro deserto consciencial no coração dos homens.
Por isso, valorizamos os estudos espirituais, assim como os viajantes dos desertos valorizam um oásis em sua jornada.
Nós já sabemos que o importante não é entrar ou sair do corpo, mas sim o que podemos fazer em cada situação...
Estar na carne, ou fora dela, é circunstancial e depende dos momentos de atividade e repouso... O que importa é a paz de espírito, na Terra e além.
O que vale é o amor que se vê em cada jornada, terrestre ou astral...
Pois, sem lucidez e amor, as jornadas se tornam miseráveis e sem sentido; e aí, não importa em que plano a consciência se manifeste (será infeliz em qualquer lugar).
Vale mais rir e abraçar aos homens e aos espíritos pela felicidade do encontro sadio.
Entrar ou sair do corpo não significa muito, quando não se sabe viver com alegria.
Vale mais o materialista feliz do que o estudante espiritual que foge da vida.
O corpo físico e os corpos sutis não são bons nem ruins. É o que a consciência faz com eles que caracteriza a vivência sadia ou medíocre.
A motivação de cada um é que determina o padrão de suas energias...
Andar com o corpo denso ou voar com o corpo espiritual, tanto faz.
O que importa é qualidade da caminhada e do voo.
O que vale é a luz que se carrega no próprio coração... Porque a luz busca a luz!
E, se não for para ser feliz, de que adianta alguém estudar os temas conscienciais?
Em meio à aridez do deserto, ao vazio existencial, os estudos espirituais surgem como um oásis luminoso. Então, que isso refresque os nossos corações.
E que as estrelas iluminem nossas jornadas, humanas e espirituais.
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
