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Na vastidão do `tenepes´ amoroso

por Wagner Borges em Espiritualidade
Atualizado em 15/01/2007 16:30:01


Olá, amigos!
São 00h29min. São as primeiras horas de terça-feira.
Ainda há pouco, sentei-me em meu quarto para fazer um trabalho de irradiação energética para a humanidade e também para harmonizar minhas próprias energias.
Um exercício que faço para sintonizar-me com os (Amparador - Entidade extrafísica e positiva que ajuda o projetor nas suas experiências extracorpóreas; mentor extrafísico; mestre extrafísico; companheiro espiritual; protetor astral; auxiliar invisível; guardião astral; guia espiritual) amparadores extrafísicos(*) é juntar as mãos em frente ao peito e projetar um facho de luz branca pela parte alta posterior da cabeça (alguns centímetros atrás do (Chacras (do sânscrito) – são os centros de força situados no corpo energético e que tem como função principal a absorção de energia (prana, chi) do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
- Chacra Coronário é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra da coroa. Em sânscrito o seu nome é “sahashara”, o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.
Obs.: a pineal é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentro dela. Devido a essa ligação sutil, a pineal (também chamada de “epífise”) é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico) chacra coronário(*), na região da cabeça onde surge aquela careca típica dos frades) na direção do infinito. Ao mesmo tempo, converso mentalmente com eles e sempre me lembro de Jesus, Krishna, Bábaji, Kwan-Yin e Buda. Peço a todos eles que inspirem e direcionem as energias para onde for mais necessário.
Nunca peço nada para mim mesmo, pois já aprendi bem sobre as leis de causa e efeito e sei que o amor é o grande lance.
Nessas horas, lembro-me de uma expressão que criei para servir de ligação espiritual em minha mente: "O AMOR QUE GERA A VIDA".

Enquanto estava ali com as mãos postadas junto ao peito, lembrei-me de uma prática iogue bem antiga, mas bastante eficaz: imaginar o som de pequenos sinos tocando dentro do (Chacra cardíaco - é o chacra responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chacra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Está ligado à glândula timo) chacra cardíaco(*).
Repentinamente, fui surpreendido pela entrada de vários espíritos no quarto.
Um deles tocou minha mão esquerda e fez um gesto de saudação.
Eles entraram pela porta do quarto e uma espécie de vento repentino começou a soprar por todo o apartamento (todas as janelas estavam fechadas e não havia vento algum lá fora).
Vários deles sentaram-se em frente a mim por todo o quarto. Eram hindus e tibetanos.
Vi-os nitidamente, apenas não ouvia o que eles conversavam.
Os tibetanos estavam vestidos à moda dos monges budistas daquele país. Tinham a cabeça raspada. Eles emanavam uma energia cor de vinho, bem característica da manifestação da compaixão espiritual.
Os hindus estavam vestidos de branco e permaneciam em pé em silêncio. Emanavam uma energia azulada e estavam de mãos postadas em frente ao peito, igual a minha posição no sofá.
Levei a atenção para o peito e concentrei-me na luz ali dentro.
Visualizei a cor azulada dos hindus envolvendo toda a área peitoral, como uma espécie de aura ou atmosfera azulada cheia de paz.
Pensei no amor sendo irradiado para todos os seres e percebi os monges entoando o mantra (Om Mani Padme Hum (do sânscrito) - sua tradução literal é: `Salve a jóia no lótus´. Esse é um mantra de evocação do bodhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses. Om é a vibração do TODO. Mani é a `Jóia espiritual que mora no coração´, ou seja, é o próprio espírito, a essência divina. Lótus é o chacra cardíaco que envolve energeticamente essa jóia sutil. Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz pelo chacra cardíaco a favor de todos os seres) OM MANI PADME HUM(*)
O que vem a seguir não tenho como descrever direito: vi uma bola de energia formar-se dentro do meu chacra cardíaco. Dentro dela, o planeta Terra.
Um dos tibetanos disse-me mentalmente: "Esse é o planeta-coração. Interpenetre-o com amor e humildade. Pense nas pessoas que lhe são caras e visualize cada uma delas, uma por uma, dentro desse planeta-coração. Pense que cada uma delas receberá as energias de um amor incomensurável transmutado em seu próprio peito".
Imediatamente, comecei a pensar em parentes e amigos e projetei mentalmente a imagem deles dentro do planeta-coração.
Manifestei para eles, um de cada vez, o melhor possível.
Lembrei-me de tantas pessoas!
Em dado momento, ocorreu algo digno de nota: para cada um que eu pensava e projetava dentro do meu peito, surgia ao lado a imagem de diversas pessoas complicadas que conheço. Elas também estavam recebendo uma onda de amor.
Aproveitando o lance que era espontâneo (ou melhor, causado pelos amparadores ali presentes), embarquei naquela irradiação espiritual e manifestei tudo de bom para eles também.
E o melhor disso: naquela onda de compaixão eu não sentia diferenças entre os meus entes queridos e as pessoas complicadas.
Estava tudo certo e em paz.

Não pude furtar-me do pensamento de que a maioria das pessoas visualizadas não perceberia o auxílio espiritual chegando para elas invisivelmente. Mas, isso não tinha a menor importância. O importante era estar pegando uma super-carona naquela vibração pacífica e intangível e viajando junto.
Depois de algum tempo, o mesmo tibetano pediu-me para visualizar no planeta-coração a humanidade inteira, encarnados, projetados e desencarnados. Fiz isso e mais: pensei nas muitas humanidades espalhadas por esse imenso universo e também nos extraterrestres de várias procedências, encarnados, projetados e desencarnados. A seguir, um dos hindus sugeriu-me mentalmente:
"Imprima em sua consciência a noção de que o amor de (Brahman (do sânscrito) - O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos) Brahman(*) cura tudo!
Pense na vastidão do amor sem fronteiras ou ideologias. Pense na vastidão do amor de Brahman preenchendo as estrelas e os seres. Sinta isso em seu planeta-coração”!
Ao pensar nisso, fui invadido por uma sensação que não tenho como descrever.
A expressão exata seria: um vento de amor soprou por todo o apartamento. Dentro do quarto a sensação era de que todos os objetos (estantes cheias de livros, CDs, plantas, paredes, sofá, chão, teto, tudo) eram interpenetrados por energias superiores.
Quanto mais eu me concentrava na expressão "a vastidão do amor de Brahman", mais a sensação de que todo o apartamento estava sendo interpenetrado por energias incomensuráveis.
Aproveitei e pensei tudo de bom para a humanidade dentro do planeta-coração.
Olhei para os tibetanos e vi um grande contentamento em suas expressões.
Os hindus continuavam quietinhos, bem concentrados e com expressão serena.
Um deles olhou-me nos olhos com tanto carinho, que nessa hora não aguentei e comecei a chorar.
Como passar para o papel o olhar azulado desse amparador hindu e o carinho emanado em silêncio?
Um choro calmo e pacífico brotou espontaneamente, sem dramas ou misérias emocionais.
Senti que todo aquele trabalho já estava montado há horas e que minha participação era apenas para ceder energias densas no plano físico e servir de conversor interdimensional para diversos tipos de assistência espiritual em andamento.
Pensei em registrar o amor desse momento.
Quem sabe alguém leia e sinta-se bem só de ler.
Talvez essas energias sutis tenham a capacidade de interpenetrar corações e consciências irmanados na mesma sintonia e inspirados pelos mesmos escritos, independentemente de espaço e tempo.
Perguntei a eles se eu poderia dar um tempinho e vir ao computador na sala para registrar esses escritos imediatamente. Eles concordaram.
Daí, sentei-me aqui e estou agora digitando tudo isso.
Eles continuam lá no quarto e deixei o CD rolando no som enquanto isso. Acho que eles gostaram do CD também.
Espero que esse relato esclareça as pessoas que me enviam e-mails perguntando sobre. (Tenepes - abreviatura de `tarefa energética pessoal´, neologismo conscienciológico criado pelo pesquisador Waldo Vieira - e que muitos espíritas chamam de `passe para o escuro´ ou `sessão do eu sozinho´) tenepes(*).

Espero que de alguma maneira esse amor que está aqui possa seguir junto com esses escritos e encher de luz os planetas-corações de todos os leitores.
Sei que corro o risco de ser mal compreendido nessas linhas (alguns pesquisadores de olhar opaco e coração triste costumam rotular escritos assim como expressões de misticismo ou de imaturidade consciencial), mas tal exposição vale a pena. Contudo, também sei que muitos compreenderão o que está inserido nessas linhas e em seu silêncio surgirão as devidas ressonâncias espirituais compatíveis com suas vibrações e aspirações.

"Na vastidão do amor de Brahman, PAZ E LUZ a todos os leitores"!

P.S.: Esses escritos são dedicados ao espírito Ramatís e ao mestre búlgaro Omraam Mikael Aivanhov.


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Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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