Nas vibrações lindas da Mãe Tara
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 09/04/2020 15:34:26
O mantra de Tara é pura alegria!
Porque dissolve as camadas de tristeza...
E chama o coração para a dança da vida.
Mas, para apreciá-lo, é preciso querer melhorar.
Porque, quem se compraz na tristeza, fica estagnado.
E deixa de ver a luz da vida que chama...
As vibrações de Tara evocam a chama da vida, a flama espiritual.
E trazem renovação e sabedoria, para aprender as lições.
Cantar o seu mantra é se encher de vontade de viver.
Tara é a aquela que liberta e faz sorrir e cantar...
E, quando ela ri, os grilhões do sofrimento se partem.
Ah, Ela é como um rio... Lavando as dores do coração.
E o seu movimento leva o Ser para o Oceano do Nirvana.
Diante d'Ela, os apegos e mágoas viram pó!
E Ela semeia estrelas na senda da renovação do Ser.
Ah, Tara, Mãe dos aflitos!
Que sempre aponta para o caminho da Luz...
E chama para a vida.
Om... A Luz de tudo.
Tare... Dissolvendo...
Tutare... As dores e dramas.
Ture... Sim, dissolvendo...
Soha.... Que assim seja!
Om Tare Tutare Ture Sohá!
P.S.:
Escrevi esse texto enquanto eu escutava uma versão linda do mantra Om Tare Tutare Ture Sohá, que o Rubinho D'Ávila, guitarrista de Salvador e estudante de temas espirituais, me presenteou. Ao escutar o mantra, senti uma grande alegria e vontade de escrever algo, para compartilhar essas forças vitais nessas linhas despretensiosas e, também, para homenagear a Mãe Tara, aquela que liberta dos apegos e ilusões**.
Salve Tara!
Wagner Borges - sujeito com qualidades e defeitos, espiritualista que não segue nenhuma doutrina criada pelos homens da Terra, sejam elas orientais ou ocidentais, e que, de coração aberto e universalista, saúda aos mentores espirituais de todas as linhas, sempre na Luz...
- Salvador, 21 de janeiro de 2010.
NAS LINDAS VIBRACÕES DA MÃE TARA - II*
(Viajando Fora do Corpo nas Asas de um Mantra Curativo)
Salve, Mãe Tara!
Eu vi um grupo de Seres de Luz sussurrando o Seu Nome com respeito e admiração...
Eu estava fora do meu corpo físico**, aproveitando-me da liberdade relativa que o sono concede a todo espírito reencarnado, quando vi uma reunião de sábios espirituais acima das luzes transitórias do mundo.
Eles cantavam o Seu Mantra: "Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare Ture Soha..."
Dali, eles emanavam as energias de cura, silenciosas e invisíveis, a favor de todos os seres sencientes...
Então, surgiu acima deles uma imensa estrela de cinco pontas, translúcida e dela descia uma energia em forma de cascata de Luz sobre suas cabeças.
Eu fiquei ali admirado, vendo a Senhora derramar o néctar da cura sobre eles e o mundo... Porque eu sabia que essa estrela era uma de suas manifestações fenomênicas, projetada a favor do Bem de todos os seres.
Ah, eu sabia que era a Senhora pairando acima dos sábios extrafísicos.
Eles sabiam também! E continuavam cantando o Seu Mantra:
"Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare, Ture Soha..."
E foi na Sua Luz que eu retornei ao plano físico, mais uma vez admirado com a assistência espiritual doada em silêncio a favor do mundo.
Quando abri os olhos da carne, eles mais pareciam duas estrelinhas iluminando a penumbra do meu quarto. Minhas mãos pareciam dois sóis.
Então, agradeci a Senhora, por tudo.
Em meu coração, eu também cantei o Seu Mantra***:
"Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare Ture Soha, Om Tare Tutare, Ture Soha..."
E deixei a Luz fluir a favor de todos os seres sencientes...
P.S.:
Mãe Tara, por favor, permita que esse relato projetivo, aqui transcrito, leve as suas lindas energias para outros corações... Para que a Luz dos Budas e Bodhisattvas**** se espalhe secretamente e beneficie as miríades de seres na imensidão universal.
Por onde esses escritos forem, que as energias da Paz arejem as consciências e inspirem pensamentos e sentimentos sadios e verdadeiros.
Mãe Tara, permita que isso seja assim... Pois, às vezes, algumas linhas interpenetradas pelo Amor incondicional são capazes de iluminar outros corações.
Por sua ação silenciosa e compassiva, que esses escritos sejam Luz!
Om Tare Tutare Ture Soha!
- Notas:
* Dentro do contexto do Budismo Tibetano, há três Bodhisatvas muito queridos pelos devotos: Manjushri, o Senhor da Sabedoria; Avalokitesvara, o Senhor da Compaixão (criador do mantra da compaixão: Om Mani Padme Hum); e Tara, a Senhora da cura, da energia e da alegria (cujo mantra é "Om Tare Tutare Ture Soha!").
** Projeção da consciência - é a capacidade parapsíquica - inerente a todas as criaturas -, que consiste na projeção da consciência para fora de seu corpo físico.
Sinonímias: Viagem astral - Ocultismo.
Projeção astral - Teosofia.
Projeção do corpo psíquico - Ordem Rosacruz.
Experiência fora do corpo - Parapsicologia.
Viagem da alma - Eckancar.
Viagem espiritual - Espiritualismo.
Viagem fora do corpo - Diversos projetores extrafísicos e autores.
Emancipação da alma (ou desprendimento espiritual) - Espiritismo.
Arrebatamento espiritual - autores cristãos.
*** Mantra - do sânscrito - palavra oriunda de manas: mente; e tra: controle; liberação - Literalmente, significa "Controle ou liberação da mente".
Determinadas palavras evocam uma atmosfera superior que facilita a concentração da mente e a entrada em estados alterados de consciência. Os mantras são palavras dotadas de particular vibração espiritual, sintonizadas com padrões vibracionais elevados. São análogos às palavras-senhas iniciáticas que ligam os iniciados aos planos superiores.
Pode-se dizer que os mantras são as palavras de poder evocativas de energias superiores. Como as palavras são apenas a exteriorização dos pensamentos revestidos de ondas sonoras, pode-se dizer também que os mantras são expressões da própria mente sintonizada em outros planos de manifestação.
**** Buda - do sânscrito - O Iluminado; Aquele que despertou! Palavra derivada de "Buddhi", que significa "Iluminação Pura" ou "Inteligência Pura". Ou seja, quem alcança o estado de Buddhi, torna-se um Buda, um Ser iluminado e desperto.
(Bodhisattvas - do sânscrito - são aqueles seres bondosos que estão perto de tornarem-se Budas ou Iluminados. Para facilitar a explicação, podemos dizer que eles são canais espirituais ou avatares conscientes do amor de todos os Budas).
NAS LINDAS VIBRACÕES DA MÃE TARA - III
Quando as lágrimas de jade descem sobre o mundo...
Mãe Tara...
Ainda agora, eu tive a intuição de me concentrar no Seu Nome.
Imediatamente, eu senti uma linda energia chegando...
E junto, veio aquela onda de compaixão pela humanidade.
Agora, aqui estou eu, com a Luz fluindo pelos meus chacras.
Aqui em cima do meu lar, paira novamente aquela enorme estrela...
Eu também sinto os mesmos sábios espirituais da outra vez, novamente juntos.
A expressão deles é de serenidade e compaixão incondicional...
Eles continuam cantando o Seu Mantra a favor de todos os seres sencientes.
Dos seus olhos, descem cascatas de energias cristalinas...
Ah, Mãe Tara...
Eu vejo suas gotículas de Luz verde, descendo sobre a atmosfera do mundo.
São lágrimas de jade, invisíveis ao olhar dos homens, mas visíveis ao coração.
Eu sei por que a Senhora me deixa ver tal manifestação maravilhosa...
Para que eu veicule essas vibrações aos meus parceiros de jornada espiritual.
Quem sabe, eles também cantem o Seu Mantra e vibrem juntos?
(Talvez eles percebam as lágrimas de jade descendo sobre os seus chacras).
P.S.:
Que da vastidão sideral até o mais humilde dos lares...
O Mantra da Mãe Tara leve cura e bênçãos secretas para todos.
Que as lágrimas de jade dissolvam as aflições em todos os planos...
E que a inércia consciencial dos homens seja lavada na Luz.
Que assim seja!
Om Tare Tutare Ture Soha!
Deixo aqui quatro lindas versões desse mantra:
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E para melhor compreensão desses escritos de hoje, deixo, na sequência, a íntegra das duas partes anteriores, onde explico diversos detalhes pertinentes à sua temática nas notas de rodapé. Eu sei que dá trabalho ler textos extensos, mas a sinergia desses escritos poderá sintonizar outros corações à linda energia da Mãe Tara.
Boa leitura.
Boa música.
Boas vibrações.
Paz e Luz!
Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 18 de março de 2020.