No brilho das estrelas...
por Wagner Borges em EspiritualidadeAtualizado em 04/03/2005 13:39:34
Quando nós olhamos para o espaço sideral, com o coração generoso e a mente aberta, naturalmente o nosso ego curva a cabeça...
E, muitas vezes, admirados com o esplendor do infinito, as lágrimas vêm naturalmente aos olhos.
Olhando para o brilho das estrelas na imensa tapeçaria sideral, muitas vezes nós nos perguntamos:
“Quem é o causador de todo esse brilho?”
Olhamos para cima em busca dessa Causa Cósmica Maior...
Mas não vemos nenhum Senhor de barbas longas, lá em cima, condenando os seres humanos à coisa alguma.
Pelo contrário, nós vemos um brilho intenso, zilhões de estrelas piscando na imensidão, como se nos alertassem de que a base da vida é a Luz.
Ao olhar para as estrelas, com o coração generoso, os problemas humanos se tornam pequenos demais, diante de tal grandeza.
Ao olharmos para o espaço sideral, por intuição, tomamos consciência de que, em outros orbes, outras humanidades também estão olhando para as estrelas.
Em muitos desses orbes foram desenvolvidos recursos que permitem aos seus habitantes singrarem as estrelas com suas naves reluzentes.
Nós olhamos lá para cima, mas não vemos suas naves; no entanto, eles nos vêem e aguardam o despertar da humanidade para parâmetros melhores, para que possa haver um intercâmbio sideral digno.
Em outros orbes, outros homens e mulheres estão olhando para o espaço também. Eles são nossos irmãos e primos siderais.
Eles também se perguntam a mesma coisa: quem será o causador deste brilho?
Então, dentro do coração, inspirado ao olhar para o espaço sideral, nós podemos perceber, entre um sentimento e outro, no espaço interdimensional entre os próprios pensamentos, que existe uma canção sideral, que não é escutada nem percebida pelos sentidos da carne.
Uma canção que ecoa pelas dobras do coração, uma canção de Amor e de Luz...
Ela viaja por entre as estrelas e também dentro de cada um de nós.
A canção da Criação! A canção Estelar!
Uma canção sem som, que inspira, ilumina e que faz pensar na Grandeza Universal.
Ao olharmos para o espaço sideral, com o coração e a mente abertos, as lágrimas vêm naturalmente aos olhos.
Enquanto a canção vai descendo, entrando pelos chacras e chegando ao coração...
Transmitindo alguma mensagem secreta, que, em um nível consciente, não percebemos; mas, talvez, em um nível inconsciente esteja sendo comunicada alguma idéia nobre, ou algum sentimento elevado que nos ajude pela caminhada da evolução.
Para que nós também, um dia, possamos singrar as estrelas em naves reluzentes.
Mas, por enquanto, mesmo chumbados aqui na Terra, possamos pelo menos manter a integração espiritual com esses nossos irmãos e primos siderais, com as estrelas e com o Grande Arquiteto do Universo.
Que cada um de nós possa, dentro de si mesmo, fazer uma integração sadia, e que essa integração se propague invisivelmente para outras pessoas, em outros lugares...
Nós, aqui da Terra, os habitantes de outros orbes, os extraterrestres que nos visitam secretamente e quantos mais seres houver na imensidão sideral, todos olham para as estrelas e também se perguntam: “Quem será o causador deste brilho?"
FALANDO DE KRISHNA NA DANÇA DO AMOR
Krishna, meu amigo,
Ainda agora vi algumas mulheres hindus desencarnadas dançando.
Elas estavam bem concentradas nos movimentos que faziam, cheios de mudrás e alegorias hinduístas evocativas do Divino.
Então, me lembrei de Você e de Sua alegria.
E eu, que não danço nada, fui possuído pela vontade de dançar e cantar para o mundo a Sua alegria e o brilho dos Seus olhos de lótus.
O Maha-mantra brotou alegremente em meu coração:
“Hare Rama, Hare Krishna!”
E a alegria desceu em meu Ser, Govinda!
Enquanto isso, as moças hindus continuavam sua dança iniciática em homenagem a Você. Que movimentos fantásticos, Gopala!
Vendo aquela maravilha espiritual, pensei:
“Ah, se eu soubesse dançar assim para Você!”
Mas essa não é a minha praia, Você bem sabe.
Por isso, levo essa alegria às pessoas em Seu Nome, junto com os presentes espirituais trazidos pelos Devas e pelos mestres e amparadores extrafísicos, que tanto bem fazem invisivelmente a todos.
É, meu amigo, não sei dançar. Só sei sentir Você aqui, no meu coração.
Só sei compartilhar o Seu Amor por meio destes escritos, que são bem pobres e não fazem justiça ao bem que sinto pulsar em todo meu Ser.
Só sei rir bastante, com os olhos brilhando muito e com o coração cheio de agradecimento.
Na falta do que dizer mais, mesmo sem ser hinduísta, faço como os antigos mestres da velha Índia e canto o Mahamantra em Sua homenagem:
“Hare Rama, Hare Krishna!”
PS: É, não dá para dançar.
Só dá para sentir, cantar,
E viajar espiritualmente por aí...
Valeu, Krishna!
(Dedicado aos meus amigos Dirce Bustamante, Vítor Hugo França, Samuel de Souza e Virgínia Abrahão).
- Nota: Esses escritos foram feitos minutos antes de uma palestra pública no IPPB, onde expliquei para as 250 pessoas presentes um pouco sobre a cosmogonia hinduísta e os mantras evocativos de Krishna. No dia seguinte, um dos amparadores extrafísicos complementou esses escritos com essas palavras:
“Quem ama, respira o ser amado.
Quem trabalha por um ideal elevado, respira o seu motivo.
Quem ama o Céu, respira a Essência Divina.
Quem faz o bem, respira a energia com os Espíritos de Luz.
Quem compartilha a Luz, respira a Luz!”
Notas do sânscrito:
- Mudrás: Gestos esotéricos que expressam idéias e sentimentos espirituais.
- Mahamantra: “Hare Rama, Hare Krishna!” - É o grande mantra evocativo das vibrações espirituais de Vishnu (Hare ou Hari), O Divino Preservador e Protetor da vida na cosmogonia hinduísta, aqui evocado na forma dos seus principais avatares: Rama (sétimo avatar) e Krishna (oitavo avatar).
- Avatar: Emissário Divino; Canal da Divindade.
- Govinda e Gopala: São epítetos de Krishna, evocado como o “pastorzinho das almas”. São considerados mantras de dissolução das energias pesadas e de climas psíquicos ruins. Resumindo: são mantras para encher a atmosfera de alegria!
- Devas: Divindades; Anjos; Seres Celestiais.