O Novo pode ser novo mesmo...
por Rubia A. Dantés em EspiritualidadeAtualizado em 20/03/2009 16:22:48
Muitos têm dito que estar aqui e agora, em um corpo humano, especialmente nesses tempos onde o planeta e todos nós passamos por um salto evolutivo, é muito precioso...
A noite mais escura anuncia o nascer do Sol...
O que fica muito claro é que estamos no final de um grande ciclo, que pode ser percebido, não só pelo que foi previsto em muitas profecias, como também e especialmente... pelo que estamos assistindo acontecer com nosso planeta e com o sistema de crenças.
Quantas verdades ditas absolutas estão caindo por terra... e quantas ainda vão cair.
Nisso tudo estamos nós... que ora somos levados para um lado, ora para o outro... e, se não cuidarmos, acabamos envolvidos com coisas que só nos puxam para baixo...
Sei que se olharmos ao redor, a nossa situação pode parecer extremamente assustadora e caótica, e se quisermos, teremos inúmeras maneiras para reclamar e focar no que não está bom. Mas estou certa de que... quem busca o caminho tem também acessados milagres e bênçãos que nos fazem crer que esse é um tempo muito precioso...
E a escolha está em nossas mãos...
Vamos vibrar no velho, no que estamos deixando para trás, que está desmoronando e nos mostrando que... o que dava segurança a tantos era pura ilusão - ou vamos vibrar no que está chegando... anunciando um novo ciclo de novas possibilidades.
Só que o novo... pode ser novo mesmo... tão novo que não cabe nem um pouco nos nossos velhos conceitos...
Então, muitas vezes preferimos ficar presos ao que está morrendo a arriscar o que não conhecemos e, conseqüentemente, não podemos controlar.
Que tal aproveitar essa experiência única para a qual nos preparamos e deixar ir o velho para receber o novo?
Imagina que aprendemos a guiar um carro e naquele veículo somos peritos, conhecemos tudo e sabemos como funciona cada coisa... mas, chegamos em um ponto onde esse veículo não pode mais nos levar além...
Para isso nos é dado um novo veículo... completamente novo que vai possibilitar a continuidade da nossa jornada.
Entramos e tentamos dirigir de acordo com a nossa experiência tão antiga e adquirida à custa de muito esforço e sofrimento... Tão antiga e sofrida que não queremos de forma nenhuma abrir mão daquilo que nos custou tanto.
E, é assim, com toda essa carga, que entramos no novo veículo para tentar dirigir...
Mas não conseguimos sair do lugar, porque aquele é um veículo muito diferente e não reconhecemos nada ali...
Tudo que sabemos sobre dirigir automóveis é inútil nesse novo modelo, que parece simples demais para funcionar.
Aqui é que nos encontramos...
Será que vamos ter coragem de abandonar tanto aprendizado e nos colocar vazios para receber o novo?