Pergunte ao Osho - Parte 4
por Izabel Telles em EspiritualidadeAtualizado em 23/12/2005 11:12:23
Fizemos, então, a nossa pesquisa junto aos leitores do site para saber se deveríamos ou não seguir adiante com a nossa proposta de, inspirados nas cartas do Tarô Zen de Osho, publicarmos exercícios com imagens mentais baseados nessas visões. O resultado foi surpreendente. Tivemos 100% de aprovação para seguirmos em frente.
Com isso estamos publicando a quarta carta escolhida dentre as 79 do Tarô do Osho.
Como já comentado, a editora Cultrix autorizou o uso de 20% do total das cartas.Com isso, nosso plano inicial é publicarmos 15 cartas e transforma-las num interativo permanente do site para você consultar quando quiser.
Se você pegou o bonde andando e não está entendendo nada do que estamos falando entre no meu site, clicando ao final deste texto, e leia a primeira, segunda e terceira cartas. O título delas é Pergunte ao Osho.
Nossa carta de hoje fala sobre as PROJEÇÕES. Olhe bem para ela e veja que o homem e a mulher nela ilustrados têm uma imagem distorcida de si mesmos.
Vamos reproduzir literalmente o que o autor escreveu sobre esta carta:
“Todos nós podemos cair na armadilha de projetar ‘filmes’ de nossa própria autoria sobre as situações e as pessoas à nossa volta. Isso acontece quando não estamos plenamente confiantes de nossas expectativas, desejos e julgamentos e de reconhecê-los como nossos, tentando atribuí-los aos outros. Uma projeção pode ser diabólica ou divina, perturbadora ou confortadora, mas continua sendo uma projeção – uma nuvem que nos impede de ver a realidade como ela é. O único modo de escapar disso é entender como funciona o jogo. Quando você der com um julgamento se formando a respeito de outra pessoa vire-se do avesso: aquilo que você está vendo no outro, na verdade, não pertence a você? A sua visão está límpida ou obstruída pelo que você quer ver?”
Que bela descrição da nossa própria cegueira a respeito de nós mesmos, não é verdade?
Quantas vezes olhamos para quem está perto de nós e não percebemos que este alguém funciona como nosso espelho, refletindo exatamente aquilo que menos gostamos em nós.
No livro o autor diz que nossa mente é um projetor e o outro, a tela onde o nosso filme é projetado. Isso explica muito bem aqueles relacionamentos onde no início é tudo ouro sobre azul e, com o passar do tempo, o ódio, a raiva, a vingança e o desamor começam a surgir na relação transformando príncipes e princesas em sapos e rãs repugnantes.
Um estudo recente parece mostrar que a paixão dura em média um ano e meio. Segundo o estudo, é nessa fase que o objeto do amor é perfeito, lindo, tudo o que um diz ou faz é maravilhoso. Depois dessa fase o castelo começa a desmoronar e, então, começamos a nos ver no outro (e vice-versa) sem o véu da ilusão, do encantamento, da anestesia. E o encantamento vai passando sendo substituído pelas projeções que nossa mente faz sobre o que nosso companheiro/a tem de pior (ou seja, o que temos de pior refletido nele ou nela).
Se esta carta encontrou eco em seu coração sugiro que faça o exercício que propomos durante 7 dias. Faça sempre ao acordar, sentado, tenha os pés apoiados no chão e as mãos apoiadas nas pernas. Feche os olhos, respire até sentir muita calma e pense na intenção do exercício: ver as pessoas e as situações como elas realmente são.
E veja, sinta, perceba ou imagine-se olhando para um espelho onde sua imagem está distorcida, embaçada, pouco nítida. Esta visão turva sobre si mesmo representa sua dificuldade de saber quem realmente é, por isso está confundida numa bruma de ilusões. Respire uma vez e imagine que seu terceiro olho (entre suas sobrancelhas) se abre e imediatamente a visão que tem de si no espelho se torna clara e límpida, sendo assim ajudada por seu Ser Superior a encontrar a verdadeira pessoa que é. Então, respire e abra os olhos.
Se quiser saber mais sobre o Tarô Zen, de Osho, acesse a link da Editora Cultrix