Menu

Pergunte ao Osho - Parte 9

por Izabel Telles em Espiritualidade
Atualizado em 27/01/2006 11:43:32


Temos assistido uma minissérie na TV brasileira criada pelos dois excelentes escritores Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira e encenada por um grupo de grandes artistas, sobre a vida de Juscelino Kubitschek de Oliveira, que foi um dos nossos presidentes e cuja marca foi a construção de Brasília, a capital do Brasil.
A obra nos deixa ver a saga de um homem que, acima de tudo, foi corajoso. Não vou entrar nos méritos políticos da sua vida, apenas quero dizer que a ilustração desta lâmina me remeteu à história deste homem sempre sorridente apesar das dificuldades que enfrentou. Uma flor que nasce no meio das pedras.

Como diz o autor ao falar sobre esta lâmina da Coragem:
“A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada. E sempre será mais seguro não entrar nela, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido... mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos - e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.
Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho e segue em frente.
Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária”.


Esta descrição da carta me faz refletir sobre todos os momentos em que precisamos ser como a semente: aceitar o campo em que caímos e, mesmo dentro de um casca rija, acreditar nos nossos sonhos e romper esta casca, olhando em volta, intuindo onde estamos e para onde vamos.
Se o ambiente for inóspito, temos que, pacientemente, esperar pela chuva e pelo sol que vêm fortalecer nosso crescimento. Temos que encontrar uma brecha entre as pedras e os espinhos para serpentear nosso caule e abrir nossa copa e nossas flores debaixo do vasto céu azul que nos espera.

Como sempre acontece quando começo a transcrever e escrever estas cartas do Mestre Osho, algo surge magicamente como para confirmar o poder dos ensinamentos dele.
Parei um pouco para descansar e liguei a televisão para ver um programa sobre diferentes formas de nascer. Entre as entrevistadas estava uma carioca, terapeuta - não anotei o nome dela - que falava à repórter que tinha optado por dar a luz em sua própria casa cercada pelo amor dos familiares. No final da reportagem, a repórter diz a ela:
- Parabéns pela sua coragem (referindo-se a capacidade da entrevistada em enfrentar a opinião dos outros, de se submeter a um parto longe dos recursos ditos “modernos”).
Ao que ela responde:
- Tomei esta decisão ouvindo a voz do meu coração. A palavra coragem significa agir com o coração. E, quem pode errar agindo assim?
Desliguei a televisão e voltei ao computador. Precisava mais uma vez agradecer ao Universo por ter me revelado que havia algo a mais que eu precisava escrever neste artigo. E estou fazendo isso ainda tomada pela emoção de descobrir que – definitivamente - não estamos sós.

Para encerrar, hoje, sugiro que imprima a carta que ilustra o artigo e a pendure bem na sua frente, deixando aqui também, o comentário sobre a carta:

“Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer. A flor nos mostra o caminho, à medida que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se em flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser”.


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

Gostou?   Sim   Não  
starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 2


izabel
Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora.
Visite meu Instagram.
Visite o Site do Autor

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui.

Deixe seus comentários:



Veja também

As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor. O Site não se responsabiliza por quaisquer prestações de serviços de terceiros.


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa