Saúde
por Saul Brandalise Jr. em EspiritualidadeAtualizado em 20/04/2005 13:22:40
Levei algum tempo para descobrir que a “fome” da alma é mais importante que a fome do corpo físico. A primeira é difícil de ser detectada, enquanto que na segunda somos exigidos pelo menos três vezes ao dia. Fica fácil identificarmos que nosso corpo físico precisa de alimento, de energia para poder continuar vivendo. Basta comer e tudo está resolvido.
A fome da alma - de nossos outros corpos, etérico, emocional, mental e astral que acompanham o corpo físico - só descobrimos as suas necessidades, depois de muito penarmos. Ficamos doentes, estressados, depressivos e dificilmente nos damos conta de que tudo não passa de um desequilíbrio entre o que gostaríamos de ser e o que realmente somos. O alimento dos corpos não físicos é exclusivamente energia e ela nasce em nosso cérebro, em nossos padrões acumulados nesta e em outras existências.
Meu mestre me disse:
Os ciclos emocionais e os padrões de hábitos são difíceis de serem quebrados. Nossa confusão mental dificulta a identificação entre o que é saudável e o que é nocivo. Importa, portanto, reconhecer o poder de nossas emoções. São elas que definem a nossa vida. É importante conhecermos e sermos responsáveis por elas.
O correto domínio das emoções cria uma atmosfera leve e positiva em nossa volta. Somos nós que criamos o sentido de desalento, de que não existe saída e que não há outra alternativa. É o primeiro passo para a nossa doença. Antes de ser física ela é mental.
Nossas emoções são contagiosas. Quando alguém está rindo, sentimos vontade de rir. Quando alguém chora, ficamos tristes. É igual quando chegamos perto de uma pessoa que está deprimida.
A negatividade atua como uma doença infecciosa. Ela contamina o local. Quando uma pessoa é negativa, as que estão à sua volta também se tornam agitadas e negativas. Isso é energia.
Certamente você já participou de uma reunião que começou bem até que uma pessoa que acumulava energia negativa usou da palavra... O local mudou, as pessoas ficaram inseguras e tudo parecia sem solução.
É nas dificuldades que precisamos manter a serenidade e demonstrarmos a nossa verdadeira evolução.
Meu pai Saul dizia: Conhecemos verdadeiramente uma pessoa quando distribuímos prejuízo.
Falar é fácil, o complicado é aplicar o que se sabe. Não é necessário saber muito, ser uma enciclopédia ambulante. Basta amar e respeitar o livre-arbítrio de cada ser humano.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma