Saúde, a verdadeira prevenção
por Sergio Scabia em EspiritualidadeAtualizado em 19/09/2000 16:46:29
Será que exames clínicos e laboratoriais periódicos
são a única garantia para manter uma saúde perfeita?
Dizem que envelhecendo aprendemos a viver melhor. Depende.
Conheço pessoas que com 70 anos são jovens e conheço velhos
de 30.
A diferença está somente na nossa cuca, na sintonia mental que
nos permitimos escolher. Podemos sintonizar uma melodia celestial ou um Rock
pauleira, podemos ficar com pensamentos amorosos e compassivos ou desarmoniosos
e destrutivos. A escolha é sempre nossa. Podemos fazer um check-up a
cada seis meses ou podemos escolher viver em harmonia plena todos os dias de
nossa vida.
Por falar em check-up, quero aqui contar um fato:
Poucos anos atrás perdi Francisco, amigo e mestre.
Foi numa Segunda Feira, 8 de Agosto.
Provavelmente cismado com alguma coisa (que ele não explicou para ninguém),
foi fazer um longo e completo check-up na Beneficência Portuguesa.
Saiu de lá com um resultado que merecia comemoração: estava
tudo perfeito, mesmo aquela fastidiosa glicemia estava sob controle. No caminho
de volta para a sua casa comprou um bolo e uma garrafa de champanhe. Jantou
alegremente com a esposa e a filha, comeu o bolo e brindou com o borbulhante
nectar Frances.
Por volta as 10 horas da noite, enquanto estava assistindo televisão,
Francisco percebeu azia no estômago e pediu para sua esposa um Alka Seltzer.
Quando ela retornou da cozinha com o efervescente, encontrou Francisco já
reclinado na poltrona.
Lembro que no velório - na própria Beneficência - os médicos
responsáveis pelo check-up não conseguiam se dar paz com o ocorrido.
Como podia ter acontecido o falecimento do Francisco se todos os sinais vitais
e os exames feitos poucas horas antes garantiam uma saúde perfeita!?
A resposta é simples: estava encerrada mais uma belíssima missão
aqui na terra. Só isso.
Agora, pense comigo; não é realmente maravilhoso partir daqui
de uma forma tão extraordinária, sem sofrimento, junto dos entes
queridos, na sua própria casa e após ter celebrado convenientemente
com champanhe. Despediu-se das pessoas queridas e "retornou para a outra
Casa".
Deixou aqui saudades e uma obra de Grafologia de inestimável valor.
Deixou para muitos também mais uma lição importante: quando
está na hora é impossível não responder ao chamado.
Até lá, caríssimo Francisco!