Teoria Holográfica do Universo PARTE 1

Teoria Holográfica do Universo PARTE 1

Autor

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 10/12/2001 12:01:17


MULTIDIMENSIONALIDADE e FÍSICA QUÂNTICA experimentada: Ampliando paradigmas sobre as projeções extrafísicas clássicas, sobre as manifestações da consciência nos diferentes planos e realidades paralelas. Conceitos sobre espaço-tempo dentro do enfoque projetivo.

Esta teoria nos revela que uma parte do todo contém as informações do todo.
A teoria surgiu na física quando cientistas projetaram a imagem de um objeto com raio laser.
A imagem refletida, assim como o espelho, projetava exatamente a imagem original num plano.
Até aí, nenhuma novidade, é apenas o que acontece com o espelho.

A experiência tornou-se interessante quando os cientistas dividiram a imagem ou a onda refletida, a mesma que produz a imagem no espelho, em mais de uma direção, ou seja, como se aplicassem a reflexão em orifícios distintos, onde cada um absorve um pouco do fio de luz do laser. Logo, o laser refletido a partir do objeto dividiu-se em mais de uma imagem. O fato é que cada reflexo dividido dá origem a uma imagem exatamente igual à do objeto original.

Mas a experiência tornou-se mais interessante ainda quando eles foram dividindo o laser refletido em orifícios cada vez menores e em número cada vez maior.
Cada divisão do laser dava origem, do outro lado, a uma nova imagem refletida, exatamente igual à original. Se fossem dividindo infinitamente as ondas refletidas, seriam criadas infinitas imagens refletidas iguais à original.
Então a questão levantada é a de que parte da freqüência refletida, por menor que seja, contém a informação do todo. Nesse caso, o objeto que contém a imagem refletida.

Esse estudo traz à tona uma teoria muito profunda: A Teoria Holográfica do Universo.
O holograma nesse caso, simboliza exatamente o elemento capaz de dividir as ondas refletidas no experimento com o raio laser, mas a grande questão não se resume apenas ao raio laser, que parece estar presente em tudo e em todas as coisas. É como se fosse uma lei universal, onde parece existir uma relação em tudo o que está no Universo.

Vejamos por exemplo, o caso da genética. Sabe-se que o DNA contém todas as informações que darão origem a um individuo. Antes da genética, imaginem alguém, a partir de uma célula, poder descrever um indivíduo que nasceria no futuro com aquelas características previsíveis?
O mais incrível é saber que a mente contém mais informações que o próprio DNA, que supostamente a originou, e que esta, dentro da teoria holográfica, a mente/consciência, também pode ser vista como uma pequena parte de um todo maior.

Vejamos agora o céu, e reparemos nos modelos do Universo. Ele está sempre desenhado, representando astros circulando em órbitas em torno de si mesmos, em formas esféricas. Parece que o macrocosmo possui uma relação circular com os astros esféricos, no entanto a relação do movimento parece ser também circular.
O Universo está se expandindo como se estivesse evoluindo, obedecendo a um impulso que transcende a todas às galáxias. Tentem imaginar o infinito, o tamanho dos sistemas solares e vejamo-nos dentro desse conceito. Somos como poeira cósmica, alheios a toda essa força e paradoxalmente participantes da mesma.
Somos partículas carregadas pelo planeta para pontos do Universo em que não existem mapas. Agora vejam como somos aparentemente impotentes perante toda essa grandeza e ao mesmo tempo responsáveis pelo movimento, de acordo com a visão holográfica.

Vejamos como são formadas nossas células, que se organizam e formam órgãos.
Cada minúscula célula é como se fosse um indivíduo com suas funções vitais e organizadas. Elas se organizam e formam o nosso corpo. Cada uma assume um controle, uma função.
Imaginem uma célula, um glóbulo branco agindo como uma faceta consciencial programada para defender o nosso corpo contra organismos estranhos. Este padrão celular funciona na sua ação como guerreiros aparentemente guiados por um determinado foco de inteligência para atuarem dentro do universo sanguíneo.

Se cada glóbulo branco possui uma inteligência, imaginem se cada um deles tivesse a oportunidade de pensar no Universo fora da circulação sangüínea. Seria algo inimaginável.
Porém por mais ínfimas que pareçam as criaturas, elas trazem consigo informações do Universo onde residem, como se fossem a parte de um todo, mas regidas por uma consciência que tem a informação do todo e daí com a possibilidade latente de ampliar-se infinitamente.

Recentemente a ciência descobriu a clonagem, que nada mais é do que uma aplicação dessa teoria. Basta uma célula de nosso corpo para, a partir dela, se reproduzir outro idêntico.
Agora imaginem o que ocorre além das subdivisões celulares, vamos encontrar os átomos com seus elétrons, girando em torno de si, algo semelhante ao sistema cósmico. Cada átomo é como se fosse um mundo e, a medida em que vamos em direção às partículas subatômicas, descobrimos outras dimensões, outros mundos, outros Universos.

O mais impressionante entre esses mundos paradoxais, microcosmáticos e macrocosmáticos, é que apesar da infinita distância entre eles, de algum modo apresentam-se regidos pela mesma lei, fazendo com que no microcosmo, tenhamos as informações do macrocosmo.

Mediante este entendimento, vermos em nosso rosto as informações de nossas emoções é algo, no mínimo, banal. Pode-se também entender, pelas linhas da mão, as inscrições da vida. Isto porque nada se separa de nada, tudo se relaciona com tudo, pois o Universo é um complexo sistema, e não existe um só fio de nosso corpo que não esteja relacionado com o cosmo. Ele é uma complexa e infinita teia de ligações. Somos individuais na nossa concepção, mas para o Universo é como se fossemos uma ínfima peça de um infinito conjunto, assim como um glóbulo vermelho é parte de nosso sangue, porém, para ele, é apenas um glóbulo que tem vida própria e pode-se ver separado.
As feições são apenas uma manifestação física, portanto, visual, resultante de um processo abstrato.
As emoções não possuem forma física, não podem ser vistas.

Tudo o que mostrei está relacionado com o mundo físico, nada que não possa ser compreendido com o auxílio de nossas sensações ou sentidos.
Quando falo de dimensões de planetas, de células e de átomos, estou estimulando a visão. Porém no campo das emoções, não podemos nos valer de recursos visuais, pois estão associados a uma outra forma do sentido, outra dimensão.

E, para concluir, quero apenas dizer que a Teoria Holográfica do Universo pode ser estendida para além do mundo físico, porém jamais separada, e sim, relacionada. Logo, todas as manifestações não físicas além do espaço-tempo estão relacionadas às físicas.
Por isso, nossas feições estão relacionadas à nossas emoções.
Espero ter sido clara numa questão difícil. É realmente difícil tentar entender as manifestações além do que podemos ver e sentir.
Esta teoria apesar de parecer confusa em princípio, pode nos abrir portas para um entendimento diferenciado sobre as nossas manifestações fora do corpo e, a partir daí perceberemos um sentido maior nisso tudo.. Podemos ver a questão da holografia da consciência através de estados alterados como acontece na meditação, por exemplo.


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