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Transmutando o padrão

por Elisabeth Cavalcante em Espiritualidade
Atualizado em 08/04/2020 11:35:07


Uma vida harmoniosa é tudo com que todos sonhamos. Entretanto, na maior parte das vezes nos debatemos com tantas dúvidas, ansiedades e angústias, que a harmonia parece um sonho distante e inatingível.

Porém, podemos transformar este estado em uma nova condição, desde que consigamos aprender a ter um mínimo de domínio sobre a insanidade da mente.

Ela é a causa de todos os problemas que enfrentamos, visto que sempre nos remete a situações passadas ou a uma projeção negativa do futuro. Enquanto isso, a vida vai passando e o presente, a única realidade que experienciamos de fato, segue sem que nos demos conta.

Começar a observar esse turbilhão interior de nossa mente, não exige nada de especial, o segredo é simplesmente observar. Para isto, torna-se necessário utilizar de algum mecanismo de distração da mente.

Observar a respiração, o inspirar e o expirar, caminhar tendo plena consciência de cada passo dado, focar toda a atenção em algum som ou na luz de uma vela, são pequenos truques a que se pode recorrer para conseguir fazer com que a mente vá, aos poucos, reduzindo o fluxo frenético de pensamentos.

A princípio este exercício nos trará apenas pequenos lapsos de silêncio, mas se conseguimos persistir, surpreendentemente, este tempo se ampliará, até que a serenidade e a paz se tornem cada vez mais presentes.

Estes intervalos nos conectarão com a dimensão divina do nosso ser, a energia crística, que não se identifica com os padrões dualistas da mente, pois nela a unidade com tudo o que existe é a única realidade.

A vida se torna então muito menos complicada, pois deixamos de sofrer pelos acontecimentos, por não mais nos identificarmos com os padrões inconscientes da mente e do ego.

Ao invés disso, a confiança na existência e no seu poder de nos direcionar sempre para o que se sintonize com o nosso coração, torna-se cada vez mais presente.

"A mente é um grande servo, um grande computador. Use-a, mas lembre-se que ela não deve lhe dominar. Lembre-se que você deve ser capaz de estar atento, que ela não deve possuir você in totum, que ela não deve se tornar tudo e o todo, que uma porta deve permanecer aberta de onde você possa sair fora do robô. Esta saída é chamada de meditação".

Osho.



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elisa
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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