O simbolismo arquetípico do Tarô
por Elisabeth Cavalcante em OráculosAtualizado em 31/07/2020 16:23:02
O nome Tarô tem sua origem nas palavras egípcias Tar (Caminho) e Ro (Real). Juntas, podemos traduzi-las como O Caminho Real, ou A Estrada Real. As 78 cartas deste baralho constituem um valioso instrumento de acesso ao inconsciente humano, e podem ser de grande ajuda em nosso processo de autoconhecimento.
Durante séculos, as descobertas arqueológicas da humanidade trouxeram à tona representações simbólicas comuns aos seres humanos, independentemente de sua época ou cultura.
O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (criador do conceito de psicologia analítica), foi o primeiro a aprofundar-se no estudo destes símbolos, denominando-os manifestações do "inconsciente coletivo" da espécie humana.
Para embasar seus conceitos, Jung apresentou provas extraídas de seu trabalho entre os chamados "loucos" e as centenas de pessoas "neuróticas" que lhe pediam uma resposta para os seus problemas. As provas apontavam que a maior parte das formas de insanidade e desorientação mental, eram causadas por um estreitamento da consciência.
Ou seja, quanto mais racionalmente focalizada fosse a consciência do homem, tanto maior seria o grau de repressão das forças universais do inconsciente coletivo dentro dele e, consequentemente, o surgimento de doenças e desequilíbrios psicológicos.
Jung reconheceu de pronto, no tarô, a potencialidade em antecipar os padrões profundos do inconsciente coletivo, visto que os conceitos trazidos "à luz da consciência" pelas cartas, são comuns a todo ser humano.
O tarô constitui uma das mais importantes ferramentas que temos à disposição para que possamos utilizar em nosso próprio beneficio, ou para ajudar outras pessoas em seu caminho evolutivo.