Grafologia - Quem Somos
por Paulo Sergio de Camargo em PsicologiaAtualizado em 29/09/2022 10:37:56
Desde o desenho de símbolos gráficos à escrita organizada, a história viveu um longo caminho de adaptação - em toda essa jornada a comunicação escrita foi fundamental: dominá-la se transformou em necessidade, ganhou status de intelectualidade, proporcionou reflexões mais profundas e, mais importante ainda, globais. Foi precisa para a conquista de territórios e, vez ou outra, fadada ao luxo de poucos. Garantiu, em longas cartas, a proximidade de amores e amigos em tempos de ausência de telefone e internet. A necessidade da comunicação é humana e a comunicação escrita garantiu a expressão dessa humanidade.
O papel e a caneta, assim, continuam fundamentais. O manuscrito é ensinado nas escolas, exigido em processos seletivos e nos acompanha na vida profissional - afinal, sempre há uma caneta no bolso do trabalhador (e sempre há um trabalhador querendo saber quem foi que pegou a sua caneta).
Na grafologia compreendemos que o papel é o mundo e a escrita é a forma como caminhamos por esse mundo. Além disso, é fato que a escrita só ocorre a partir de um comando cerebral: é nosso cérebro quem manda a informação para que as mãos (ou pés, ou boca) executem o traço. O gesto gráfico vem de forma inconsciente e, portanto, revela nossos aspectos interiores e nossas características que nos tornam únicos. E são essas nuances todas que nós, grafólogos, consideramos - todos os gestos estão demarcados em cada traço e a combinação destes nos permite estabelecer um perfil psicológico.
Com o domínio da comunicação escrita, crescemos como sociedade. A grafologia nos apresenta, então, esse contato com a nossa comunicação de forma ampla e profunda: não estamos apenas conversando com o outro e registrando pensamentos, estamos mostrando quem somos.