Isso não é inveja, é possessão entre vivos
por Silvia Malamud em PsicologiaAtualizado em 26/05/2021 17:59:17
"Pagar pau" por alguém é expressão extremamente comum entre jovens. O significado desta figura de linguagem envolve assunto por todos nós conhecido. Ocorre em situações onde o encantamento maior por supostos atributos do outro se revela na tendência de copiá-lo, impulsionado pelo desejo consciente ou inconsciente de ser igual...
Não poucas vezes, o encantamento provocado pode vir numa ordem tão intensa e obscura que no início ninguém detecta. E o evento da possessão cola no outro até que gradativamente vai minando brilho, forças e preferências inerentes à natureza da pessoa que sofre o "ataque".
Atente e identifique diversas formas de possessão, quando existe proximidade de convívio:
- A pessoa começa a falar do mesmo modo que o outro costuma falar utilizando as mesmas expressões e o mesmo linguajar. A entonação da voz fica absurdamente similar.
- No começo se faz de melhor amigo, embora isso não seja regra e passa a frequentar os mesmos lugares.
- Se o caso for de sexo feminino com o mesmo sexo, copia a maquiagem.
- Cópia de vestimenta e corte e cor de cabelo.
- Deseja seu par, sua situação de vida, seu emprego, seus amigos.
Possessão à distância, atente aos alertas:
- Do nada, a imagem da pessoa costuma aparecer na mente.
- Pesadelos recorrentes sobre perseguição e/ou sequestro.
- Sensação de que a pessoa está por perto ou que pode surgir a qualquer momento.
- Cansaço crônico.
- Apatia e/ou tristeza sem motivo aparente.
Identifique se você tem sintomas da Possessão entre Vivos:
- Cansaço crônico, exaustão, desvitalização progressiva.
- Apatia e/ou tristeza repentinas e sem motivo aparente.
- Perda de interesse no que sempre a encantou, como vestuários, gostos pessoais, etc.
- Rompantes de se sentir fora de sua própria estória. Por vezes, assiste o cenário em que vive como se fosse um filme que não faz parte.
- Sensação de estar frequentemente acompanhado.
- Insônia ou pesadelos frequentes.
Como proceder ao identificar:
- Procurar abordagens de cunho terapêutico. Lembre-se de que você é quem precisa mudar seu status vibracional para se imunizar frente a este tipo de ataque.
- Não é através de banhos ou atividades milagrosas que você conquista novo padrão de força, estes certamente podem auxiliá-lo, porém, o resgate da mudança efetiva está na alteração do status da consciência sobre si mesmo que o levou a esse tipo de situação.
- Reside na compreensão dos motivos pessoais, no onde e no porquê, restrito a você, que houve brecha para que este tipo de experiência tivesse desenvolvimento. Portanto, o reprocessamento terapêutico emocional da pessoa que atrai este tipo de relação é fundamental no sentido de se libertar desse padrão de funcionamento e de atração.
- No resgate de si mesmo é importante se reescrever e entender qual a lição aprendida para que a mudança alavancada se concretize.