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Sentimental (Emotivo N/Ativo Secundário)

por Sergio Scabia em Psicologia
Atualizado em 17/08/2000 17:14:12


Sobre o Símbolo: a parte Yin - azul claro - feminina, prevalece totalmente sobre a masculina Yang, a figura no centro. Sendo a energia Yin passiva, teremos uma pessoa que tende à introversão, a se fechar. Mas o centro mostra a semente em ação, a presença da energia viva Yang em movimento interior incessante.
Trabalhar mais para fora e abrir-se para o mundo é missão para ser encarada com fé e coragem pelos sentimentais. A menor atividade sustenta somente parcialmente Emoção e Secundariedade. Nunca faça sofrer um sentimental - muito sensível, amável e carinhoso - estará magoando à sua alma delicada.

Sobre o tipo Sentimental: Ambiciosos que permanecem na fase das aspirações. Taciturnos, introvertidos, esquizo-tímicos. Geralmente melancólicos e descontentes consigo mesmos. Tímidos, vulneráveis, escrupulosos, alimentam a vida interior pela ruminação do passado. Têm dificuldade de entrar em relações com os outros e caem facilmente na misantropia. Inábeis, resignam-se de antemão ao que poderiam, entretanto, evitar. Individualistas, amam profundamente a natureza. Valor dominante: a intimidade.

Com a intervenção da Secundariedade, as emoções vão interiorizar-se nos sentimentos. Mais uma vez, a denominação não deve ser tomada em sua acepção comum,. A riqueza emocional é discreta e a inconstância acha-se ausente. A dominante sentimental é a intimidade. Por sua Secundariedade, a manifestação exterior das emoções é inibida, e seus efeitos se prolongam no tempo. Ao "pressentido" do nervoso sucede o peso do passado e a projeção em um futuro cujo aspecto incerto provoca sempre a angústia do indivíduo.
A ruminação mental é seu estado quase permanente, e ele se compraz na auto-acusação: "Se tivesse sabido, eu teria. . ", ''eu deveria. . . ". Suas aspirações são elevadas, e o senso da dignidade (e mesmo do valor incomparável de sua intimidade) lhe faz lastimar amargamente seu fraco rendimento. Seus fracassos são duramente sentidos, deixam-no um pouco mais impotente e um pouco mais desencorajado que antes.
Seu rosto exprime freqüentemente o sofrimento interior ou a tristeza, e é somente aos que podem compreendê-lo que se entrega. Caso contrário, recorre à confissão pelo diário íntimo.
Essa vulnerabilidade faz temer os contatos humanos habituais, e está aí a origem da timidez e do complexo de inferioridade do sentimental. E ele que é fechado e que gostaria, entretanto, de tornar conhecidos seus tormentos ou alegrias, acusa aqueles a quem estima ou ama de não o compreenderem, enquanto faz tudo para ocultar a própria intimidade. Em compensação, quando dá sua afeição ou amizade, esta pode sobreviver ao abandono ou à morte do outro.
Antes de agir, mostra-se indeciso: durante a ação, o ritmo é lento e está pronto a desencorajar-se. Isso não o impede de ser consciencioso, preocupado que está com causar boa impressão. Por vezes a mania de perfeição retarda ainda o término de suas tarefas.



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