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Psicoterapia Reencarnacionista em 10 Lições - Parte 1

por Mauro Kwitko em Vidas Passadas
Atualizado em 10/12/2004 16:10:31


A Psicologia e a Reencarnação

Neste último século, desde Freud e até hoje, temos sido acostumados a um raciocínio a respeito da nossa personalidade que, agora, não nos serve mais. Estou falando da base da Psicologia que é a Formação da Personalidade, ou seja, o modus operandi usual que é a busca, na nossa infância, das causas dos nossos problemas, sejam eles a tristeza, a mágoa, a raiva, a agressividade, a autodestruição, a timidez, o medo, etc.

E o interessante, para não dizer o incrível, é que mesmo nós, que acreditamos na reencarnação, nos adaptamos de tal maneira a esse modo de trabalhar da Psicologia e da Psiquiatria, que no momento em que surge uma nova Psicologia, a Reencarnacionista - que afirma que nós não formamos a nossa personalidade na infância, e, sim, ela é anterior, é congênita, e manifesta-se na infância - isso cria um "nó" na cabeça das pessoas.

Mas eu pergunto: se afirmamos dentro do movimento espírita que tudo é uma continuação, se nós apenas trocamos de corpo físico de uma encarnação para outra, por quê a surpresa? Ou seja, se somos o mesmo Espírito, que reencarna e desencarna, a nossa personalidade é uma continuação de si mesma, “vida” após “vida”.
Em "Obreiros da Vida Eterna", de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, encontramos nas páginas 32-34, uma palestra no Nosso Lar, do Dr. Barcellos, psiquiatra desencarnado, para 38 pessoas, entre elas André Luiz. Ele afirma que o que falta a Freud e seus seguidores é a noção dos princípios reencarnacionistas, e que é preciso divulgar na crosta terrestre o conceito de personalidade congênita, em processo de melhoria gradativa. E é isso o que a nova Psicoterapia Reencarnacionista se propõe a fazer, mesmo sabendo que irá enfrentar a resistência do meio oficial, o descrédito de alguns e a ironia de muitos. Mas o trabalho que deve ser feito, deve ser feito, e atualmente, além de lançar livros sobre o assunto, tenho proferido inúmeras palestras e ministrado cursos sobre essa maneira reencarnacionista de enxergar e tratar os problemas das pessoas. E a afluência e a aceitação das pessoas, seja dos profissionais de cura, seja dos leigos, tem sido altamente estimulante.

A base da Psicoterapia Reencarnacionista é a Personalidade Congênita e, consequentemente, a finalidade da encarnação e o real aproveitamento dela. Essa nova visão não nega os fatos, os traumas e os dramas da infância, e do decorrer da "vida", mas afirma que cada um de nós sente e reage a eles ao seu modo e que, na quase totalidade das vezes, existem, por trás dos fatos e dos dramas, fatores muito profundos e antigos, de séculos atrás. Nas sessões de regressão às encarnações passadas, geralmente encontramos nosso pai, nossa mãe, nosso marido ou esposa, nossos filhos, nossos rivais, nossos inimigos, etc. E aí entendemos que estamos nos encontrando de novo para tentarmos nos harmonizar, nos reconciliar, mas raramente isso é obtido, principalmente devido ao raciocínio de vítima-vilão incentivado pelas Escolas psicoterápicas baseadas no início das coisas nessa "vida".

Também encontramos nas nossas encarnações passadas a nós mesmos, com outros rótulos, com outras "cascas", mas com as nossas características de personalidade, as positivas e as negativas. É quase regra geral, alguém agressivo, irritado, autoritário, perceber-se assim também nas "vidas" passadas. Alguém tímido, medroso e inseguro ver-se desse modo lá atrás; alguém deprimido, magoado e ‘abandônico’ perceber que já era assim nas suas últimas "vidas", etc., etc. E quantas vezes o nosso pai já foi nosso filho, a nossa mãe, a nossa esposa, um filho, um inimigo, um outro filho, um grande companheiro, etc. Então precisamos nos libertar do que chamo de "ilusões dos rótulos das cascas", com a interiorização de que somos um Espírito (Consciência) que, em cada encarnação, "veste" um novo corpo, proximo a outros Espíritos no mesmo processo, com algumas finalidades específicas.
As principais são:

1. Viemos do Plano Astral para um local mais denso e imperfeito (Astral Inferior), para que, na interação com as dificuldades inerentes a este nível evolutivo, as nossas imperfeições ("defeitos") venham à tona e tenhamos então a possibilidade de lidar com elas, visando a sua eliminação (purificação). Isso não pode ocorrer quando estamos desencarnados no Astral superior, pela elevada consciência vigente lá que faz com que não passemos pelos "testes” e "provas" comuns aqui. Lá em cima são ativados nossos chakras superiores e aqui, os inferiores; por isso voltamos para cá: para aflorarem nossas inferioridades, que lá ocultam-se.

2. Buscarmos os resgates e harmonizações com antigos companheiros de viagem, que geralmente vêm na nossa família, ou vamos encontrando durante a "vida". Mas para alcançarmos isso, precisamos primeiramente curar nossas inferioridades (mágoa, raiva, egoísmo, etc.)

Essas noções, e tantas outras, a respeito da reencarnação, que têm permanecido limitadas apenas ao campo da religião, podem agora ser incorporadas pela Psicologia, a fim de entender a fundo os nossos problemas e conflitos. Também a Medicina, e isso já está ocorrendo, irá entender que não somos apenas esse corpo físico visível, e sim temos outros corpos, sutis, de onde originam-se as "doenças". E a Psiquiatria, um dia, quando entrar no campo do "invisível", entenderá o que são essas vozes "imaginárias", o que são as "alucinações", etc., e descobrirá que a "paranóia", a "esquizofrenia", as "psicoses", comumente são ‘emersões’ de nossas personalidades de outras vidas, claro que geralmente acompanhadas de outras personalidades intrusas, os chamados obsessores.

Chegou um novo Milênio e, com ele, uma nova Psicologia, uma nova Medicina e uma nova Psiquiatria. E os médicos, os psicólogos, os psiquiatras e os psicoterapeutas em geral, que acreditam nos princípios reencarnacionistas, não podem mais lidar apenas com o nosso corpo visível e as "doenças físicas", e com essa passagem terrestre, chamada equivocadamente de "a vida". É preciso coerência, quem acredita em reencarnação, deve vivenciá-la no seu dia-a-dia e não apenas quando está em seu Centro Espírita ou lendo seus livros em casa. Assim caminha a Humanidade, a passos lentos, mas sempre em frente. Então, vamos em frente!A Reencarnação e a Regressão

Até pouco tempo atrás, a noção de reencarnação era exclusivamente ligada às religiões que lidam com esse conceito, em nosso meio, a religião Espírita.
Mas, depois que centenas de profissionais de cura em todo o mundo passaram a utilizar a Terapia de Regressão a Vivências Passadas, começou a perceber-se que a reencarnação não pode mais apenas permanecer sob o domínio dessas religiões e precisa ser integrada às Escolas de Psicologia. Isso porque nas sessões de regressão, os profissionais descobriram que a nossa personalidade, que manifestamos desde a infância, não se forma aí, ela já é nossa, é a personalidade que viemos trazendo de nossas encarnações passadas... Viram também que muitos conflitos entre pais e filhos, entre irmãos, e inúmeras vezes, entre pessoas que vão se encontrando durante a "vida", como casais, amigos, inimigos e outros tipos de relações interpessoais, são a mera continuação de antigos relacionamentos, de séculos e séculos atrás.

Ora, se os terapeutas que utilizam a regressão estão encontrando a causa dos problemas de seus pacientes já em outras encarnações, e isso está ocorrendo em inúmeros países, com centenas de profissionais e milhares de pacientes, a Psicologia e a Psiquiatria não podem mais esconder a cabeça sob a terra e dizer que isso não existe, que são meras fantasias, alucinações, desejos de frustrações inconscientes, etc. É preciso que o meio oficial revele um sentido mínimo de espírito científico para dispor-se a pesquisar o que as regressões estão revelando. E se isso for feito de um modo não preconceituoso, com suficiente abertura para o que está surgindo, é muito provável que esteja se delineando a maior revolução na história da Psicologia, desde Freud. Pois se o mestre vienense descobriu o Inconsciente, que permaneceu limitado ao início dessa "vida", as regressões estão mostrando que o Inconsciente vai muito mais para trás, provavelmente até os limites do infinito.

E as descrições da natureza, das cidades, dos hospitais, das escolas no Plano Astral, estão mostrando que é verdade o que os livros psicografados da religião Espírita vêm informando há tantas décadas! E mais, essas informações ganham em credibilidade, pois estão vindo de pessoas encarnadas, em projeção astral consciente, em estado de relaxamento profundo. Isso faz com que a maior parte dos dogmas e diretrizes do Espiritismo, antes apenas consideradas no âmbito religioso, com os espíritas acreditando nelas e os não-espíritas negando-as, torna-se agora uma questão muito mais ampla, adentrando na área da psicoterapia. Evidentemente, deve-se esperar muito combate e descrença para com essa nova Psicoterapia reencarnacionista, pois ela trabalha com pilares muito diversos dos convencionais, vejam:

1. A finalidade da encarnação.
2. O aproveitamento da encarnação.
3. A Personalidade Congênita.
4. As relações kármicas.
5. A emersão eventual de personalidades nossas de encarnações passadas ("psicose", "esquizofrenia", "paranóia"...).
6. A ação de personalidades intrusas sobre nós (obsessores).

Como se percebe, essa é uma maneira muito diferente, e mais profunda, de lidar com os problemas, dificuldades e psicopatologias das pessoas, um modo totalmente diverso do oficial, que trabalha apenas com a vida atual e tenta encontrar nela as explicações e as origens dos desequilíbrios dos pacientes. Os médicos, os psicólogos e demais psicoterapeutas, que acreditam na reencarnação, não poderão mais, a partir de agora, investigar seus pacientes apenas desde a sua infância, fingindo acreditar que as coisas começaram aí. A veracidade da reencarnação e as descobertas que vão surgindo nas sessões de regressão, ultrapassam os limites asfixiantes dos aspectos apenas espirituais e não devem mais ser vistas pelos profissionais de cura como questões "religiosas", e sim como assuntos referentes à Ciência ou, melhor dizendo, ao futuro dela.

Neste novo milênio que chegou, serão desvendados os mistérios e os fenômenos ocultos, e em seu devido tempo, tudo isso será integrado ao conhecimento humano, e aí se verá que o que começou como religião Espírita, na verdade é Ciência, é a nova Ciência, que lida com as coisas "invisíveis", que, aliás, em não mais de 10 anos não serão mais invisíveis, pois o avanço da Ciência atingirá a evolução necessária para adentrar esses campos. E então implantar-se-á uma nova Medicina, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria! Por enquanto ainda somos ignorados, combatidos ou ridicularizados, mas sempre foi assim na história da evolução humana.



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clubestum Mauro Kwitko é médico auto-licenciado do Conselho de Medicina para poder dedicar-se livremente ao seu trabalho como psicoterapeuta reencarnacionista. Em 1996, começou a elaborar e divulgar a Psicoterapia Reencarnacionista. É fundador e presidente da ABPR. Ministra Cursos de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica há muitos anos, tendo formado centenas de psicoterapeutas reencarnacionistas.

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